terça-feira, 15 de novembro de 2016

MARX, O PROFETA DA SOCIEDADE PERFEITA


O socialismo é uma utopia e  nasceu com Karl Marx um visionário que achava ter encontrado um conceito de sociedade sem classes e sem propriedades sustentado por um Estado que assegurava a igualdade entre todos. Uma sociedade sem ricos nem pobres. Todos iguais. A lutar todos por um objectivo comum onde, consoante as necessidades de cada indivíduo, seria distribuído a riqueza conseguida por todos. Um sonho de sociedade que ele chamou de socialismo científico. Tudo bem explicado num enfadonho livro que levou 16 anos a escrever, quase indecifrável a que lhe deu o nome de “O Capital”. Tão difícil de entender que foi ignorado pela imprensa da época.

A dita ciência que ele dizia ter descoberto resumia-se tão simplesmente a isto: acreditava que era preciso estimular o capital, fazê-lo crescer, e depois em consequência, viria a revolução do proletariado para tomar posse da propriedade, em prol do colectivo. Ou seja, era preciso pôr os ricos a trabalhar muito para criar riqueza suficiente, e depois expropriar tomando conta dessas propriedades, em nome do colectivo. Acreditava que essa revolução seria natural. Que as classes, à medida que o capital crescesse e se desenvolvesse, entrariam em confronto. Porém, para desespero do próprio, logo percebeu que , a revolução, teria de ser provocada. Foi na forma de a provocar que do socialismo, nasceu o comunismo. Enquanto que o primeiro defendia uma revolução pacífica, o outro, acreditava ser necessário recorrer à violência. O radicalismo haveria de dividir esta ideologia.

Mas quem foi afinal este Marx, o profeta da sociedade perfeita sem classes? Contrariamente ao expectável, Karl era um parasita, não um  proletariado,  que vivia às custas da mulher  aristocrata, e que só teve um emprego fixo no Jornal New York Herald,  onde nem ganhava o suficiente para família. Sempre despejado de casas,  pagava um empréstimo com outro. Era cronicamente irresponsável nas finanças pessoais. Tentou penhorar os talheres  de prata de família da mulher e chegou a desejar mesmo a morte de  um  parente doente desta, a quem chamava de “patife reaccionário”, para sair do aperto. Na verdade, a ciência que ele dizia ter descoberto, não era mais do  que a doutrina da esperteza saloia de alguém que acreditava ser possível viver à sombra dos aristocratas, alcançando o bem estar, com a apropriação forçada dos seus bens.

Por isso, nas poucos sociedades onde o socialismo resiste, tudo o que conseguiu construir foi líderes ricos, muito muito ricos: um Fidel Castro com Rolexes nos pulsos mais rico que a rainha da Inglaterra; um Hugo Chavez com 1 fortuna avaliada em 1.8 biliões de dólares; um Kim Jong da Coreia do Norte com cerca de 5 biliões de dólares; um Putin com fortuna estimada em 2,5 biliões dólares; Obiang com fortuna equivalente ao emir do Kuwait; Eduardo dos Santos 20 mil milhões. A contrastar com um povo todo igual: todo pobre, muito muito pobre. Porque onde não há classes, há líderes ditadores que formatam pessoas na pobreza para que ninguém seja economicamente forte o suficiente para lhes fazer frente.

É pois um contra-senso ou quiçá ignorância ver pessoas com propriedade privada a dizerem-se socialistas. A defenderem o fim da propriedade a favor do Estado, que passa a ser seu gestor, a quem confia o poder de decidir tudo sobre o que terá ou não direito a fazer, e quanto lhe será atribuído em troca. Dirão esses proprietários, que são sociais democratas, como se isso existisse. Na verdade, a tal social democracia não é mais do que o socialismo encapuzado, onde o Estado, em nome do social, se apodera subtilmente de direitos fundamentais sem que as pessoas o sintam de imediato. E isso não é um Estado social. Porque onde esse Estado existe realmente, existe também a liberdade de escolha.

E essa liberdade, de escolha, nenhum Estado socialista o garante.

 




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