sábado, 26 de agosto de 2017

A DITADURA DO TEMPO NOVO


No dia seguinte à tragédia de Pedógão já se sabia que tinha sido um raio numa árvore com uma trovoada seca que IPMA confirmou não ter existido. Dois dias depois já se sabia também que tinham falecido devido ao incêndio, 64 pessoas, tendo sido transportadas para hospitais, algumas em estado grave e muito grave, mais de uma centena. Desde aí, o número mágico encravou. Em 38 dias não foi encontrado nos milhares de hectares ardidos mais nenhum corpo nem restos mortais incinerados pelos mais de 1000 graus. Não faleceu nenhum queimado entre os hospitalizados. Nunca os jornalistas se plantaram às portas dos hospitais para uma única reportagem sobre esses sobreviventes. Nem foram à procura de familiares dos estrangeiros nómadas que viviam na região afectada e eclipsaram. Nada. Silêncio. O número 64 nunca mais foi actualizado. Estagnou. Até que uma cidadã que queria levantar um memorial em honra dessas vítimas, iniciativa igual às vítimas de Paris, põe o país e o governo do avesso. É que afinal havia mais gente além das 64…
Isto não é especulação, é um facto que a própria PGR veio confirmar. Ficamos então a saber que há critérios em Portugal para determinar quem fica na lista OFICIALdas vítimas e quem não fica. As vítimas directas e as indirectas. Ou seja, quando um prédio fica em chamas, são  vítimas directas as que sucumbiram literalmente queimadas ou intoxicadas pelos fumos no momento. As que se atiram de uma janela por pânico ou terror, são indirectas porque morreram da queda. Assim, no caso de Pedrógão, gente internada urgentemente por ingestão de fumos que complicam num quadro de doença já existente ou uma senhora que ao fugir das chamas é atropelada, são vítimas indirectas. Curioso no entanto saber que um bombeiro atropelado nesse dia foi DIRECTAMENTE para a lista oficial. Mas estão a tentar dar a volta a quem? A verdade da mentira (mais uma) começa aqui, com a lista oficial. Começou a ficar claro que havia manobras de encobrimento para não apresentar MAIS de 64 mortes. E é isso que é grave.
O Governo e seus acólitos apressaram-se logo a descredibilizar a cidadã que exerceu seu direito de aceder a uma lista que ao ser negada por supostamente estar em segredo de justiça, fez uma por iniciativa própria, acusando-a de ser uma empresária falida. A sério? Um acto de cidadania nobre agora é posto em causa por causa dos currículos profissionais? Portanto se sou mau profissional numa área não posso ser bom pai? Se sou mau marido não posso ser bom governante? É isso? Este esforço de arruinar quem trouxe a lume a polémica da lista é apenas para abafar o fundamental: é que foi por causa dela que se soube que o número não é nem nunca será 64 por muito que se contorcem. 
Isso ficou perfeitamente claro quando: invocaram um segredo de justiça parvo e sem nexo (como se os mortos da lista pudessem interferir na investigação); quando o autarca de Pedrógão acabou por referir que “… não quer dizer que não apareçam uns corpos aqui e ali” (deixando em aberto essa possibilidade); quando Costa diz alto e bom som “está tudo esclarecido” (sem estar coisa nenhuma para encerrar rapidamente o assunto); quando  diz  que ” é um aproveitamento politico lamentável” (para sacudir culpas para outros);   quando ameaçou com um ríspido “espero que tenham aprendido a lição” (lição de quê? que ninguém deve atrever-se a questionar este governo seja no for?); quando diz que a “dimensão da tragédia não se mede pelo número de vítimas” (desvalorizando a tragédia); quando EXIGE desculpas (agora temos de pedir desculpas por exercer cidadania e exigir respostas?) mas nunca foi capaz de assumir e pedir as suas;  quando fala em acusações “parvas”.  Pois é, são tão parvas que as dúvidas existem mesmo porque foi o governo que as criou. Sobretudo quando depois em resposta à lista, juntou a “lei da rolha” aos bombeiros para controlar os acontecimentos futuros. A verdade a que não podem fugir é que se ocultaram  a lista foi porque tinham algo a temer. E não é a primeira vez que escondem coisas. Lembram-se dos documentos que eles proibiram no inquérito da CGD? Ainda há dúvidas?
A propósito veio Marcelo dizer que “em ditadura nunca ninguém percebia bem quais eram os contornos das tragédias porque não havia um Ministério Público autónomo, juízes independentes e comunicação social livre e que em democracia há tudo isto”.
Acontece, que passados 43 anos continuamos a não saber os verdadeiros contornos das tragédias, dos assaltos e dos inquéritos parlamentares. Temos Ministério Público e Juízes “independentes” (onde candidatos condenados por pressão no processo José Socrates fazem parte de listas) que deixam livres como passarinhos “colarinhos brancos” condenados sem cumprir penas, outros que nunca condenam até à prescrição ou que misteriosamente  absolvem. Temos uma comunicação social que se limita a repetir unicamente o que o governo quer que se saiba e que condena os que fazem um jornalismo sério. Temos um governo que recorre à lei da rolha e seus avençados pagos pelo erário público para silenciar e intimidar quem se opõe ao sistema. De facto vivemos numa democracia mas com tiques ditatoriais com uma nova PIDE e lápis azul, sem rosto, nem nomes,  uma entidade que ninguém vê mas sente,  por isso muito mais perigosa.
Porque em ditadura sabemos quem são, como actuam e como nos defender. Em democracia, não.

PORQUE ARDE TANTO PORTUGAL?


Não faz sentido nenhum um país tão pequeno e com florestas pouco densas arder todos os anos. Portugal com uma área de cerca de 90.000 km2  representa 1% da área total da Europa. No entanto tem uma área ardida neste momento que corresponde a 33% da área ardida em toda a Europa!! Por muito que se desculpem com SIRESP, com plantações de eucaliptos, com reordenamento territorial, com comandos da ANPC ou MAI, com falta de limpezas das matas, com o diabo da natureza, há muito por explicar que vai além do mencionado e que ninguém aborda: como se dão as ignições e porquê. É por aqui que devemos começar e depois varrer os restantes problemas um a um. Porque são demasiados e alguns roçam a criminalidade.
Portugal não arde por acaso. Arde essencialmente por mão criminosa. Todos os anos. Dezenas de pirómanos são detidos mas nunca são condenados com penas exemplares. Logo, compensa ser pirómano, receber uns trocos para tabaco de gente com interesses que sabe que a maioria deles são inimputáveis ou ficam livres por falta de incidentes criminais. Sem penas verdadeiramente dissuasoras é um negócio lucrativo para ambas as partes. É o negócio dos incêndios que todos ignoram e ninguém trava.
Depois vem a falta de vigilância. Ora, é sabido que estes fogos só são bem sucedidos porque não há ninguém a bater o terreno amiúde. Logo, qualquer idiota  pode ou com isqueiro ou com bombas incendiárias iniciar um incêndio sem problemas, algo que no passado era impossível com nossos guardas florestais. Aqui o alerta é fundamental para uma intervenção rápida. Onde estão eles? Também deixou de haver cantoneiros que limpavam matas. Porquê? Não é para isto que o Estado deve canalizar os impostos?
Resolvidas estas questões prioritárias, vem o resto: os bombeiros. Como é possível combater fogos com eficácia sem que todos os bombeiros sejam profissionalizados, altamente qualificados, preparados e bem remunerados? E as chefias? Como pode haver um combate eficaz com estas corporações sem autonomia, a responder perante um cem número de chefias que se descoordenam, atrapalham, enganam-se, atropelam-se umas às outras e nomeadas por filiação partidária em vez de competências na área? 
No Canadá, um país com grande mancha florestal densa, não arde como nós. Como é possível? A resposta é simples: os serviços florestais são totalmente profissionalizados, com pessoal altamente treinado, formado e qualificado, e possuem TODOS os meios e equipamentos necessários para poderem fazer prevenção, vigilância e combate a incêndios. Possuem verbas suficientes para que possam adquirir e manter operacionais todos os equipamentos necessários e são muito bem remunerados. Os Rangers Florestais (assim são designados),  possuem um estatuto e poderes iguais a uma força policial  e um modelo de organização, responsabilização e de cadeia de comando altamente definida, hierarquizada e de inerência militar.   Podem multar incumpridores dos regulamentos de segurança, regulamentos florestais, etc. Podem decretar prisão, podem decretar evacuações, podem impor perímetros de exclusão e segurança, podem direccionar, condicionar e proibir o trânsito automóvel, podem fazer notificações e levantar autos, têm um vasto poder e competências. São autónomos. Não dependem de uma interminável lista de chefias e comandos de vários organismos.  Por isso na hora de agir, são eficazes. Espanha aqui mesmo ao lado tem o UME (Unidade Militar Emergência)que nos valeu já este ano 3 vezes! Mas incompreensivelmente só são chamados quando tudo está mais do que descontrolado apesar dessa ajuda, accionada pelo Protocolo Bi-Lateral Luso-Espanhol, ser gratuita.
Para finalizar temos o famoso SIRESP que  NUNCA funciona em situações de emergência mas carinhosamente é mantido, sem o reverter de imediato, porque segundo a ilustre ministra “é preciso resolvê-lo com seriedade e sentido de Estado” (audição parlamentar de 27 Julho) Hã?!! Importa-se de repetir?!!
Por muito que doa ouvir, somos um desastre em matéria de prevenção e combate a incêndios. Não fosse a preciosa ajuda internacional que intencionalmente só vem depois da calamidade, e as coisas teriam contornos piores. E a razão é simples: tudo se faz neste país para que tudo falhe. Os interesses obscuros dos negócios do fogo dominam o sector. Porque é nas falhas que se refugiam para justificar mais aquisições ruinosas para o erário público mas extremamente lucrativas para quem as vende. Nada a fazer enquanto os políticos não pararem de se imiscuir nestes negócios. 
Não serve de justificação os eucaliptos das celuloses porque esses não ardem nem a suposta  negligência dos pequenos proprietários porque mesmo esses, têm as matas melhores que o maior deles, o Estado, com TUDO sempre ao abandono, nem inventar plantação de árvores de substituição  que não ardem (que coisa mais ridícula). Por este caminhar, alguém irá sugerir a contratação de Joana Vasconcelos para a criação de uma floresta que não arde.
Não me admiraria mesmo nada… Idiotas suficientes para isso, já temos.

O RSI DA "POBREZA SEVERA"


O mesmo Governo que ainda não reverteu por completo o SIRESP por falhas criminosas, resolveu reverter mais uma medida do anterior executivo. Qual é ela? Aquela que limitava o acesso ao RSI de pessoas com carros, avionetas, barcos e contas bancárias com mais de 25000€. O que alegou então Vieira da Silva para reverter esta medida? Que estas condições não invalidavam a existência de “pobreza severa”. Muito bem. Dito isto ficamos a saber que pobreza severa também atinge quem tem bens e contas com milhares de euros. A sério? Não estou aqui a dizer que ficar sem trabalho não é dramático. É. Mas se eu ficar sem trabalho e tiver 25000€ no banco ou um bem nesse valor, eu não sou pobre. Estou, sim,  em dificuldades e isso é outra coisa. Ficar desempregado mas ter bens que me permitem dar a volta por algum tempo à minha situação, não é pobreza severa. Porque essa folga vai me permitir aguentar por algum tempo este azar. Pobreza é não ter absolutamente nada a que recorrer assim que falha o salário.
O perigo desta medida, mesmo que possa abranger poucas pessoas, é a mensagem que passa aos que labutam diariamente, alguns de forma árdua, 8 horas por dia quando não é mais, muitas vezes por apenas um salário mínimo. É a revolta dos que se veem a sustentar medidas que convidam ao laxismo autorizado por um Estado frouxo e incompetente que mais não quer do que engrossar a plateia de apoiantes à custa dos que trabalham. É a desmotivação que se interioriza nos que sempre se fizeram à vida mesmo quando a vida não se fez a eles. E isso compromete o futuro de um país.
Quando a vida resolveu ser madrasta comigo a primeira medida foi colar avisos nos supermercados com “faz-se limpezas e passa-se a ferro”. Não demorou sequer um mês para ter o meu primeiro cliente. Como o desemprego atingiu dois membros da família em simultâneo, a venda de alguns bens e desactivação de serviços que pesavam no final do mês, como a MEO, entre outros, foi a medida seguinte. Entretanto reestruturou-se toda uma vida que até ali era muito confortável. A alívio financeiro foi quase imediato. Recorrer ao RSI nunca foi posto na mesa antes de experimentar outras vias. Porquê? Porque desde menina que me ensinaram a pescar e não a viver da pesca dos outros. Só recorreria ao Estado se todo o resto falhasse. 
Como empregadora constatei o desastre que estas e outras medidas idênticas provocaram na sociedade. Recordo aqui uma senhora que respondia ao meu anúncio de emprego e estava desesperada por trabalho. Dizia que já lhe iam cortar a luz e água. Que tinha 3 filhos. Que recebia refeições da AMI. Depois da entrevista em sua casa, contratei-a. Chorou, agradeceu agarrada a mim. Confronta-me com o problema de não ter dinheiro para transportes sequer. Resolvi adiantar uma soma pequena que lhe descontaria depois. Por iniciativa minha, paguei a conta da luz e água desse mês. Comovida por inesperada iniciativa, chorou de emoção. Quando chegou o dia, não apareceu ao trabalho. Também perdi a conta aos que vinham com folha do Centro Emprego “só para carimbar” diziam eles. Ou daqueles que vinham a mando do IEFP mas que diziam que só ficavam se pudesse acumular o subsídio desemprego com ordenado. Ou aqueles que chegavam pelo IEFP e tudo faziam para desagradar e fossem recambiados para o desempregoPor isso, recorria a estrangeiros para trabalhar. Por isso há falhas graves de mão de obra com milhões de portugueses a viver de ajudas sociais. Isto é um facto.
A sociedade que estamos a construir com estas medidas será uma sociedade medíocre incapaz de fazer frente a qualquer adversidade sem ser amparada, ou pelos pais ou pelo Estado. Serão futuros cidadãos que mesmo com canas de pesca ao seu lado, morrerão de fome. E chegamos a isto porque desde o berço, a partir de certa altura, instituiu-se que as pessoas não se podem frustrar e educamos à socialista os nossos próprios filhos. Depois, ficamos surpreendidos porque não se fazem à vida ou porque temos uma sociedade de delinquentes.
Mas o mais curioso e anedótico disto é que os beneficiados do RSI não são os que mais precisam porque esses têm SEMPRE dificuldade em provarem que são pobres. Exemplos? Os idosos a quem lhes é negado essa ajuda de forma escandalosa só porque os filhos, dentro dos seus parcos rendimentos,  os ajudam a pagar algumas contas.  Já os que vivem em comunidades nómadas, a venderem em feiras e com a MEO nas barracas, os acumulam.
Critérios de “pobreza extrema” que jamais entenderei nem aceitarei.

A BRIGADA ANTI-RACISMO DAS ESQUERDAS RADICAIS


Sempre que alguém tem uma ideia divergente no que concerne a minorias sejam elas quais forem, vem logo uma “Brigada Anti-Racismo” para atacar ferozmente as vozes dissonantes. O ataque que mais parece de cães raivosos enlouquecidos é sempre carregado de mimos insultuosos onde se repete até à exaustão palavras como racistaxenófobohomofóbico e outras tretas. O objectivo é transmitir ao interlocutor sentimentos de culpa por ousar questionar as pobres minorias que simplesmente por serem minorias são uns pobres coitados postos à margem por uma sociedade capitalista. Chegamos ao ponto de não poder comentar factos. Falar mal de  criminosos é socialmente aceite se o criminoso  for branco, heterossexual , cristão, ateu ou judeu. Mas se tiver  outra  cor de pele, tendência sexual ou religião a “Brigada Anti-Racismo” vai conotar-nos de racistas, xenófobos e homofóbicos. Quem ousar dizer que o Islão é uma religião dominadora/invasora como o comprova a destruição de igrejas católicas na Europa para construir mesquitas ou a imposição da lei da Sharia em vários países, vai ser silenciado com ataques acusatórios de racismo mesmo sabendo-se que há uma perseguição aberta aos católicos, judeus e homossexuais por essa religião. Afinal em que ficamos? Quem são os racistas, xenófobos e homofóbicos?
Para sermos poupados a este enxovalho temos de aceitar tudo. Mesmo tudo. Assim, se umas senhoras resolvem querer utilizar uma piscina privada tapadas só com rosto visível, os proprietários terão de aceitar a indumentária sem restrições. Só porque são muçulmanas.  Mesmo que essa vestimenta seja um símbolo religioso que representa a opressão sobre as mulheres no oriente. Nós cultura ocidental temos de ser abertos a isso e apoiar. Temos de respeitar, dizem eles. Regredir se falta fizer, à idade média. Porém, estas Brigadas são as mesmas que berram a toda a hora que o nosso país é laico, que não pode haver uma imposição de uma religião sobre os cidadãos, que todos somos livres de ter ou não religião logo os símbolos como os crucifixos  nas escolas são proibidos ao abrigo da nossa Constituição. Ah! mas se for o islão a impor que não se sirva carne de porco nas escolas, que se use véu dos pés à cabeça ou  seja lá o que for? Temos de respeitar em prol da minoria, pois claro! Aí já não somos laicos e até usamos dinheiros públicos para financiar mesquitas expropriando particulares. Pois, coitados. Tudo pelo bem das minorias.  E se forem ocidentais a serem bloqueados numa discoteca pela indumentária,  ou quererem praticar nudismo fora de uma praia autorizada,  ou quererem entrar em piscina de hotel com fato de surf ou de mergulho? Há problema? Sim?! Não?! Decidam-se. Antes que eu vos chame de “racistas”.
Entretanto vai-se passando ás populações a ideia errada que quem entra num país pode impor sua cultura anulando a existente. Ou seja, eu posso no Japão  impor a não obrigatoriedade de tirar os sapatos quando entro em casa particular ou recusar-me a comer sentado no chão por achar pouco higiénico ou mesmo numa mesquita entrar de sapatos porque sou ocidental. Ah! Espera… não posso. Sou ocidental logo, nos países dos outros tenho de respeitar seus costumes, sua cultura, sua história. Só quem vem ao Ocidente é que não. A estupidez é tanta que breve seremos uma Europa descaracterizada onde chegar a França, Bélgica, Suécia ou Alemanha  será como visitar um país árabe. Deixarão de haver vestígios ocidentais.  Será, do género, “visite o Mundo árabe sem sair da Europa”. Não duvidem.
A verdade é que estas “Brigadas Anti-Racismo” não defendem coisa nenhuma. Instrumentalizam essas minorias para atacar indirectamente a sociedade capitalista onde elas se inserem, e quem a defende,  culpabilizando essa sociedade por estas desigualdades. Não passa de imposição de ideologia marxista camuflada. Francisco Louçã por exemplo está-se pouco lixando para os ciganos e os pobres. Não faz efectivamente nada por eles. Assim como Catarina Martins ou Jerónimo. A prova é que eles mesmos se segregam ao colocarem os filhos em colégios privados, não frequentando lugares acessíveis a ciganos ou beneficiários do RSI, nem vivendo sequer perto deles. São finos burgueses de casta alta que conduzem Porches, fazem compras e vivem nas melhores zonas da cidade como capitalistas. Não se misturam. Integrar é para os outros enquanto eles fingem preocupar-se com estas questões só para passar uma única mensagem (falsa): o capitalismo destrói sociedades. Ponto.
Não é racismo nenhum dizer que todas a comunidades são bem vindas desde que se integrem no país receptor, desde que não sejam invasoras. Porque impor limites não é coagir liberdades. É exigir respeito pelas culturas dominantes que caracterizam um país, um povo. Aceitar que se apague toda a história de uma nação é o mesmo que aceitar a sua extinção deixando que uma minoria de hoje seja a maioria amanhã fomentando o desaparecimento de toda uma cultura.

VERGONHOSO, INADMISSÍVEL E CRIMINOSO!


Desde o fatídico incêndio de Pedrógão que Portugal arde incessantemente. A ministra da Administração Interna já pediu 15 pareceres (sim, quinze!!!!!) mas vai pedir mais um porque ainda não chegou às conclusões que queria sobre as responsabilidades dessa tragédia. É que, isto de dizer que a culpa foi do Estado quando o Estado não pode ter culpa porque nem sequer esteve no incêndio e ausentou-se de TODAS as suas obrigações, alto lá que isso não pode ser. Há-de haver alguma entidade que diga que a culpa nasceu SÓ da natureza, das árvores, das estradas para não abalar as autárquicas nem as sondagens. Entretanto, como em equipa perdedora, rasca e ineficiente não se mexe, Costa mantém em funções todos os incompetentes que ele meses antes nomeara para as chefias do ANPC (foram só uns 30 boys que nunca apagaram um fogo na vida) e mantém confiança na ministra cujo o único desempenho eficaz que teve durante todas as operações de combate foi chorar à fartazana como um garoto perdido e cuja estratégia de combate consiste em deixar arder.  Medidas drásticas de intervenção imediata de ajuda internacional com ajuda das nossas tropas? Naaaaa… para quê? Ainda temos tanto para arder… Temos tempo. Querem maior eficácia do que extinguir fogos por falta de combustível? E depois, os concursos de 18 milhões adjudicados pelo Costa para reflorestação onde iriam ser aplicados? 
Não há vergonha nesta gente. Muito menos respeito pelas populações. Há precisamente um ano, com este mesmo governo Constança Urbano afirmava depois dos grandes incêndios de 2016 que iria haver maior solidariedade de parceiros europeus, agravamento das penas para incendiários, que os mesmos iriam pagar os custos dos incêndios, força aérea a combater  e mais uns bla bla bla. Que foi feito? Nadinha. SIRESP que já era do conhecimento dela que tinha falhado gravemente no passado, manteve-se inalterável. Já as chefias do ANPC não!  Conscientemente, absolutamente nada foi feito para evitar tragédias como as de 2016. E querem estes nos convencer que não estão do lado dos criminosos?
Nunca em 20 anos se viu nada assim. Podem vir para a televisão desculparem-se com os governos anteriores que não vale a pena. Quem governa há 2 anos são estes senhores. E de nada lhes vale dizer o que seja porque todos temos capacidade para ver que a repetição dos cenários dantescos do ano passado mas ainda mais mortíferos, são o resultado da INÉRCIA propositada a que todos não ficam indiferentes. Ninguém pode deixar arder e depois dizer que a culpa é dos outros. Porque não se pede imediatamente ajuda de Espanha que já deu mostras de conseguir extinguir num dia fogos florestais de semanas?? E porque não se junta a eles as nossas tropas especiais imediatamente assim que a situação se torna perigosa?? Só isto já diz tudo sobre esta governação. Algo de muito mal contado está a queimar deliberadamente o país. São Factos!
A leveza e descontracção com que se trata este problema demonstra que estamos em mãos de gente perigosa que não mobiliza todos os meios ao alcance da Nação para responder prontamente às situações que envolvem a segurança nacional. Por esta amostra fica claro que se são assim a combater incêndios serão piores se for um ataque terrorista ou um sismo. Não sabem nem querem saber. É simplesmente assustador.
Quem nomeia “marias papoilas” amigas de longa data e companheiras de negócio ruinoso do SIRESP, sem qualquer capacidade de liderança nem “know-how” à frente de um dos ministérios mais importantes, e que depois de falhar grotescamente, se mantém no poder só por birra autoritária do Costa, diz imenso sobre o carácter do nosso primeiro ministro de Portugal.  Porque é preciso não ter qualquer sensibilidade humana para ver o desespero das populações que agora, depois de Pedrógão já não perdem a vida mas continuam a perder toda uma vida de trabalho num sopro e NADA fazer a não ser “fazer de conta que se está a fazer”. É inadmissível!
Entretanto e porque a dívida está a engolir assustadoramente a nossa economia, a caminho de nova bancarrota, há-de alguém do governo vir dizer que a culpa foi desta devastação dos incêndios “incontroláveis da natureza” que provocaram esta situação “inesperada” de dificuldade financeira. Que conveniente este cenário dantesco…
Vale a aposta?

COMANDANTE COSTA, VAMOS COLIDIR!


A espessa cortina de fumo que resultou dos 178 000 hectares de floresta já ardida (sim! ouviu bem! e não ficamos por aqui porque o país ainda arde) o equivalente a 178 000 estádios de futebol não deixam ver outro perigo que se agiganta. Com as atenções desviadas para a maior calamidade de sempre com incêndios onde nunca morreu tanta gente incinerada, juntam-se outras tragédias como os recentes ataques terroristas em Espanha que a dupla Costa e Marcelo prontamente aproveitaram para  assim tentar aumentar os níveis de populismo em terras de nuestros hermanos, numa tentativa desesperada para que esqueçamos suas responsabilidades pelo que cá dentro se passa. Costa que nem gosta de missas nem funerais por cá, não perde uma lá fora. Mas não adianta. O povo vê e sente que foi e continua a ser  abandonado à sua sorte. Desta vez não há malabarismo populista que lhes valha. São 2 meses completos de inacção em Pedrógão que conduziu ao estado de calamidade actual que se estendeu a TODO o país, para depois tirar selfies junto de parcas casas recuperadas pelas seguradores. É a política da hipocrisia para salvar a pele. Mas não cola.
Enquanto assistimos a este filme dantesco que parece não ter fim com a dupla do Senhor Feliz e Senhor Contente a distribuir pipocas, o navio segue sozinho num curso à deriva que, com comandante distraído em passeios lá fora, aproxima-se da colisão. A neblina colocada a jeito pela Comunicação Social fez desaparecer das notícias os preocupantes avisos à navegação da UTAO, INE e Tribunal de Contas. Centeno até parece ter emigrado e levado com ele o ministro da economia que ainda nem sequer fez prova de vida.  Se já a criminosa negligência com fogos fez um arrombo no casco, com imensas perdas para a economia, o que nos espera a seguir, vai adornar-nos.
É que afinal a economia não acelerou e a taxa de crescimento manteve-se nos 2,8%. A dívida pública galopa assustadoramente, já ultrapassou os 130% do PIB e não pára de subir. Nos seis primeiros meses do ano, o défice comercial ascendeu a 6,3 mil milhões. O desemprego REAL é quase o dobro do apresentado. As dívidas das instituições públicas estão em alerta vermelho e para piorar ainda mais este cenário, as contas do Estado não batem certo. Quando comparada a contabilidade orçamental, reportada pela Direção-geral do Orçamento (DGO), com a conta de fluxos registada pelo Tesouro, encontramos só isto:
  • Fundo de Garantia de Depósitos (faltam 283 milhões de euros na conta do tesouro)
  • Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (diferença de 70 milhões)
  • Fundo de Contragarantia Mútuo (diferença de 63 milhões de euros)
  • Caixa Geral de Aposentações (diferença de 622 milhões)
  • Agência para o Desenvolvimento e Coesão (diferença de 586 milhões)
  • Fundo de Resolução (diferença de 231 milhões)
  • Infraestruturas de Portugal (diferença de 201 milhões)
Ou seja, gato escondido com rabo de fora. Nitidamente!
A minha larga experiência em gestão ensinou-me que nunca devemos ignorar os sinais por muito iniciais que sejam. Que quanto mais cedo intervirmos num problema financeiro, maior será a taxa de sucesso na sua resolução. É a regra de ouro para evitar falências. Mas, porque temos um comandante populista que gosta de surfar nas ondas da propaganda, mais preocupado com o imediato que traz retorno eleitoral  do que com a Nação, para a qual se marimba literalmente, andou-se quase 2 anos a dar, a prometer, aldrabar e a reverter sem qualquer peso na consciência sobre o que daí iria advir. É o método recorrente  socialista em aproveitar um pequeno e escasso período de bonança resultante de medidas impopulares que outros tiveram de seguir para corrigir  rotas erráticas que levaram  a bancarrotas, para iludir eleitorado, em vez de consolidar as metas já traçadas de crescimento e recuperação económica.
Por isso pouco lhes importa se afundamos. O que eles almejam é popularidade. Que se lixe o resto. Porque eles jamais serão náufragos. Haverá sempre povo que pague as contas da irresponsabilidade. Haverá sempre 6 milhões dependentes do Estado para lhes garantir votos para continuarem a arrastar-se pelo Parlamento e debitarem discursos da treta. Haverá sempre outros tantos ignorantes que acreditarão que a culpa da colisão é sempre da UE. Haverá enquanto durar, uma aliança comunista para assegurar que não lhes tiram o poder e prontinha para distribuir mais geringonças de derrotados pelo país nas autárquicas! Pelo menos é o que eles pensam. E convenhamos. Com esta Constituição obsoleta é de facto difícil, enquanto a mesma não for revista, retirar estas ratazanas do meio político.
A mim resta-me a esperança de que meu povo acorde e no momento decisivo perceba que tudo não passa  de um canto das sereias cujo feitiço só quebrará quando massivamente tomarmos conta do leme. 
Porque o Costa já sabe que vamos colidir. Só não o assume como nunca assumirá qualquer responsabilidade que seja.

A ESTUPIDEZ DA IGUALDADE DE GÉNERO


Depois do fracasso mundial que foi a luta de classes do comunismo que mais não conseguiu do que criar os maiores genocídios, fome e miséria de que há memória à conta da implementação forçada dessa ideologia marxista, eis que estas mentes brilhantes, financiadas pelo criminoso Soros, logo inventaram outra forma de divisão entre grupos: o marxismo cultural.  Através da ideologia do pensamento único formatam os indivíduos para libertar as bestas que há neles, sem qualquer limite e revoltarem-se contra as sociedades organizadas e defensoras de valores. O resultado, não podia ser mais nefasto e absurdo. Hoje, com a preciosa ajuda dos ignorantes do politicamente correcto, defende-se coisas que assustam um susto. Então não é que afinal não há segundo eles nem homens nem mulheres mas sim géneros? Bem, creio que a esta hora a Mãe Natureza (ups! mãe não porque não existe maternidade, mas sim parentalidade!) já desmaiou com esta insanidade! Pois é. Estas criaturas que se opuseram ao binário homem/mulher criaram em alternativa 71 géneros diferentes de seres. Veja aqui só alguns. Não é de génios?
Alegam que o fazem em defesa da  igualdade e integração de minorias. Tretas. Não é por acaso que lhes chamam de “Temas Fracturantes”. A ideia é mesmo criar fissuras, guerras, fracturas sociais. Se assim não fosse não instigariam as maiorias ofendendo-as no seu direito a não ser o que eles impõem obrigando-as a aceitar tudo sem oposição em vez de dialogar sobre o assunto e criar condições de entendimento e respeito. Na verdade, trata-se de uma espécie de “Sharia Ocidental” onde só se é livre de pensar como eles, agir como eles caso contrário somos rotulados. É a ditadura do pensamento imposto com recurso à violência verbal.
Acontece que a biologia humana, por muito que a contestem, não mudará sua natureza só porque assim o desejam. Nascemos efectivamente homem ou mulher. Ponto. Esta é a nossa natureza. Mas então, perguntarão e bem, porque há homens  femininos e mulheres masculinas? A razão prende-se com os níveis de testosterona que o feto recebe durante o seu desenvolvimento. Se for equilibrado, temos um homem ou mulher bem definidos. Se não, temos o inverso. Por isso há mulheres que são autênticos homens no aspecto e na maneira de ser e vice-versa. Nada mais do que isso. Mas mesmo dentro daqueles considerados “normais” haverá senhoras com grandes aptidões masculinas (veja aqui) e homens com grandes aptidões femininas. O segredo está nos níveis de testosterona que cada um recebeu na concepção. Tudo perfeitamente normal. Além disto, nascemos com cérebros diferentes (veja aqui). Logo, comportámo-nos de forma divergente. Claro que a natureza ás vezes confunde-se e nascem os hermafroditas. Mas isso é outro assunto.
A Comissão Igualdade Género, criada nos tempos ditos modernos, não é mais do que o conceito reinventado da PIDE, devidamente legitimado pelos governos socialistas para assegurar que a ditadura do pensamento único prevaleça sobre a vontade das pessoas. Queres ser e pensar como menino ou menina? Não podes! Tens de ser SEM GÉNERO DEFINIDO! Então se a Porto Editora faz uns meros livritos de actividades para tempos livres azuis e cor de rosa para um mercado interno de gente que aprecia as diferenças, sai uma ordem imediata para a sua destruição. Sim, ouviu bem. Destruição. Não se discute o assunto. Não se propõe alterações. Mas se for um João Quadros a referir-se num órgão público de forma ordinária às mulheres, é humor. Ouviram-nas a exigir sua demissão? Claro que não. Não se passa nada.
Mas a hipocrisia da CIG vai mais longe. Enquanto luta para que supermercados deixem de ter brinquedos separados de menino e menina, vestem seus filhos na praia com calções azuis e bikini cor de rosa. Não se indignam com as fábricas e lojas que contratam exclusivamente mão de obra feminina, dos canais televisão e revistas só femininos com nomes femininos, das 99% de lojas nos Shoppings só femininas, dos papeis nas novelas desempenhados exclusivamente por mulheres para desempenhar papeis de mulher em vez de serem  os LGGBDTTTIQQAAPP. Então? Em que ficamos? Não se indignam com esta desigualdade? Sinceramente também ainda não percebi do que estão à espera para exigirem o fim dos adjectivos sexistas na gramática portuguesa. Já agora…
A verdade é que a CIG quer acabar com o machismo dos homens para o substituir por machismo feminista. Só isso. O resto é folclore.
Há quatro décadas atrás, no meu tempo de meninice, não havia estas comissões da treta. Estive submetida às “atrocidades” de haver coisas de meninos e meninas, azuis e cor de rosa, de forma bem vincada. No entanto nunca pedi que me comprassem uma boneca. Mas fazia birras para ter peluches e brinquedos da playmobile. Mais tarde, minha filha mais velha, hoje com 31 anos, sujeita também a essa “crueldade”, também só pedia gameboys, sega-mega drives, tartarugas ninja, legos e super-heróis, (mesmo com a TV no horário infantil a bombardear com publicidade separada de brinquedos, em intervalos de quase 20 min.). A única boneca autorizada por ela foi a barbie mas só para expor no quarto como colecção. Tinha mais de vinte… Como foi possível escapar a esta “tortura” sem mazelas psicológicas  graves sem uma CIG?
Quando os pais deixam as crianças livres para escolher, não há nada mais poderoso. É no berço, na forma de educar que tudo se determina. Não são necessárias imposições estúpidas e inquisitivas de uma Comissões da treta para haver igualdade. Basta respeitar a liberdade individual de cada criança e deixá-las fazer suas próprias escolhas de acordo com sua personalidade.
Porque igualdade não é sermos todos cinzentos. É termos a liberdade de sermos o que quisermos.