segunda-feira, 24 de julho de 2017

OS FALSOS DEFENSORES DE MINORIAS


Eles transpiram falsidade por tudo quanto é poro. Gritam seu apoio às “minorias” evocando racismo a quem se lhes opõe tentando criar sentimento de culpa. Mas só quem anda muito distraído é que não percebe a instrumentalização que é feita à volta dessas comunidades para impor uma ideologia opressiva de pensamento único já deveras conhecida nos países que infelizmente se viram a braços com o comunismo. Esta gente gosta do cinzento. Da cor única. Tudo nivelado no pensamento, nas oportunidades, nas igualdades. Tudo sob o atento olhar de uma única autoridade com poder: o Estado totalitário. Defender as minorias passou a ser o caminho para chegar ao domínio da sociedade depois do fracasso do socialismo de Marx. Agora há que fazer a “revolução cultural” impondo um marxismo social defendendo temas fracturantes (e só esses) que provoquem guerras e ódios contra grupos. Em defesa das minorias? Não. Em defesa deles próprios. Da sobrevivência da ideologia marxista.
Se fossem verdadeiros defensores dos direitos das minorias, não abandonariam os idosos a quem negaram a criminalização por abandono (mas dos cães não se esqueceram). Não ignorariam os pobres e sem abrigo que abundam nas ruas e de quem nem sequer falam.  Não virariam costas ás pessoas de Pedrógão que num dia viram arder por completo suas vidas (alguém os viu por lá a ajudar estas pobres comunidades ou falar delas ou a irem aos funerais?). Não fariam vista grossa às mortes por fome, miséria e contestação provocadas pela ditadura de  Maduro na Venezuela.  Não silenciariam sobre os estupros colectivos às mulheres na Europa por migrantes ilegais. Não fechariam os olhos aos cristãos perseguidos na Europa; não fingiam não conhecer a imposição da Sharia pelas comunidades muçulmanas nos países receptores.
Sempre que há uma polémica à volta de um determinado grupo específico, saem da toca arrancando  cabelos só para fazer ruído político. Recentemente, foi o caso dos ciganos (sim esses que vemos abundantemente na sala de espera da Segurança Social mas nunca nas filas das Finanças) de Ventura, a quem não perdoaram o “pseudo racismo” das suas palavras mas andaram hibernados quando Carlos Teixeira do PS disse que ” O único objectivo deles é inscreverem-se num Centro de Emprego, receber subsídios e não pagar dívidas”. Ou então Fabian Figueiredo do BE que disse que “Há jovens de famílias ricas em Cascais que organizam gangues”. Ou então um João Quadros que desrespeita qualquer pessoa com termos ordinários que afectam a dignidade humana, sobretudo das mulheres, em redes sociais. Bahhh… Que interessa isso, não é? Coisitas sem importância quando são ditas por suas gentes. Ora… estes podem dizer o que bem lhes apetecer e fazer tudo o que lhes dá na real gana. São de esquerda.
São estes os mesmos que foram  vestidos para o Parlamento, em defesa de Luaty Beirão, com camisolas do Che Guevara, um carniceiro homofóbico que expressou seu amor por matar o próprio pai tendo dito coisas muito belas como por exemplo: ” (…) tenho de confessar pai, que naquele momento descobri que gosto de matar” ou ” (…) que os mexicanos são um bando de índios analfabetos” ou ainda ” (…)que a manifestação mais positiva e forte além de todas as ideologias era um tiro bem dado a quem merece na hora certa“. Isto além do seu profundo amor pelos fuzilamentos a frio perpetrados por ele, que matou 90% das pessoas por opinião. Tudo explicadinho no livro “Guevara Misionero de la Violencia“. São ainda as mesmas pessoas que foram a Paris berrar “Je Suis Charlie” por defender a liberdade de expressão que eles TODOS OS DIAS tentam condicionar com suas tropas de avençados nas redes sociais e na Comunicação Social.
Na verdade, eles não lutam por minorias. Lutam por uma doutrina que à semelhança de certas religiões tenta impor-se pela força, subjugação, violência verbal ou física e nunca de forma pacífica e democrática. Defendem uma liberdade que só existe para eles e para quem partilha a mesma ideologia.
Os opositores são para varrer do mapa.

GENTIL, VENTURA E O MARXISMO CULTURAL


A nossa Constituição é clara. No “Artigo 37.º” refere: “1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações. 2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.” Assim, não há qualquer dúvida que nenhum cidadão pode ser perseguido por emitir opiniãoMas se não pode, porque razão os marxistas que passam o tempo todo a aludir à Constituição para fazer valer seus ideais, perseguem ferozmente quem se lhes opõe, transgredindo-a?
Para entendermos o que se está a passar hoje temos de recuar a Karl Marx esse iluminado burguês inútil que viveu literalmente às custas da sua mulher aristocrata. Achava ele que tinha descoberto uma ciência que poria fim às classes sociais, o Marxismo. Que a sociedade naturalmente iria colidir entre proletariado e o capital. Só que deu um tiro gigantesco no pé. A dita teoria, com o passar do tempo não se confirmava e vai daí, ajusta-a dizendo que afinal, não despoletaria de forma natural mas sim provocada, ou seja, era preciso instigar à rebelião. E é aqui que está o cerne desta questão. É que nem provocada deu os resultados pretendidos. Com chacinas em massa, depois de experimentada a dita teoria ideológica no Mundo, TODOS os países que se  viram prisioneiros do marxismo imposto, expulsaram o comunismo. Com tamanho fracasso mundial, as mentes perversas dessa ideologia logo encontraram outra forma de penetrar na sociedade revirando-a do avesso, provocando lutas de ódio entre grupos para voltar ao controlo ideológico –  O Marxismo Cultural –   que teve seu maior aliado no politicamente correcto de asnos que governam o Mundo. O que comprova que a ignorância é de facto a arma mais poderosa do marxismo.
Em resultado, a normalidade passou a ser considerada anormal. Pior, quem se opõe achando que a anormalidade não é normal, passa a ser rotulado, perseguido, ameaçado e amordaçado. Exemplos? Ora vamos começar por Gentil Martins, um conceituado médico que é linchado simplesmente porque disse a mais pura das verdades, sem ofensas, apenas com base em factos: “a homossexualidade é uma anomalia de desvio de personalidade”. Onde está a ofensa ou homofobia disto? Em lado nenhum. A natureza é perfeita. Concebeu dois géneros completamente distintos que se complementam com o objectivo da reprodução da espécie. No entanto, os desvios acontecemNão há qualquer drama nisto desde que a maioria não fuja à norma para preservação da espécie. Porque se a norma passa a ser a homossexualidade, a raça humana extingue-se. Onde está a homofobia disto? O problema de Gentil é que esqueceu-se que a plateia é ignorante, outra propositadamente tendenciosa, que não sabe ou não quer saber,  que a palavra anomalia quer dizer ” aquele que se desvia da norma, da generalidade” logo, não é um termo ofensivo. Só o é se eu lhe der essa conotação INTENCIONALMENTE. Não foi de todo o caso. Por outro lado, veja-se a beleza das anomalias existentes quando pretos nascem loiros ou quando crianças nascem sobredotadas. A anormalidade não é sinónimo de aberração. É sinónimo de diferença.
Outro exemplo, é o caso Ventura.  Este senhor a quem tiro o chapéu por ter dito o que TODOS pensam mas não têm a coragem de o dizer, referiu e bem, nesta entrevista:“(…)Isto não é racismo nem xenofobia, é resolver um problema que existe porque há minorias no nosso país que acham que estão acima da lei (…) Há imensos bairros problemáticos, notícias de tiroteios… é impensável que não haja um sistema de videovigilância no concelho (…)Não compreendo que haja pessoas à espera de reabilitação nas suas habitações, quando algumas famílias, por serem de etnia cigana, têm sempre a casa arranjada(…) Tratando de igual forma estas etnias e os restantes cidadãos (…)achar que há determinados grupos que, por pertencerem a determinadas minorias, têm de ter um tratamento diferenciado.” Onde está o racismo aqui? Se eu disser que os meus vizinhos são uns malandros, que vivem de subsídios e venda de droga, sou racista? Claro que não. Até me vão dar razão. Mas se acrescentar que esses vizinhos meus são ciganos… alto lá e pára o baile! Estou a discriminar. Fiz-me entender?
Mas pior do que tudo isto é a hipocrisia dos que mandam silenciar as opiniões alheias acusando-os de xenofobismo, homofobismo e toda porcaria e mais alguma acabada em “ismo” que pela frente se desunham na defesa destas pobres minorias, mas usam o termo cigana de forma pejorativa no Parlamento, atacam o líder da oposição com termos injuriosos claramente racista, se recusam de enterrar alguém de etnia diferente, se referem à cor da pele para ridicularizar, a organização do Avante agredir e expulsar gays do evento ou quando um autarca socialista se queixava dos ciganos. Marxismo é isto: mostrar que se está pela defesa dos oprimidos e pelas traseiras, fazer exactamente o oposto para impor uma ideologia: a deles. Só a deles.
Para mim é um prazer ver que há por aí a despontar muita gente politicamente incorrecta, sem medo, capaz de fazer frente a este fundamentalismo ideológico que completamente derrotado, tenta impor-se culturalmente. Se forem cada mais, limparão a lixeira política que transpira há décadas na nossa democracia. Venham muitos “Venturas “e “Gentils”, porque a sociedade civil está farta da política e sociedades de faz de conta que destroem em vez de construir.
Porque quem opta por dizer a verdade independentemente das consequências, não morre politicamente nem socialmente aos olhos do povo. Ganha confiança. Algo extinto há 43 anos.

ONDE PÁRA A AJUDA SOLIDÁRIA?


Passou-se um mês. UM MÊS!! Tirando a ajuda fabulosa de voluntários com donativos generosos da população residente e não residente em Portugalnão há vivalma do lado do Estado a fazer o que lhe compete numa situação de calamidade (sim, não é tragédia é calamidade pública!). Continua por entregar a lista de famílias a apoiar e respectivo levantamento das necessidades por parte da Protecção Civil e Câmara Municipal. Enquanto isso os mais de 13 milhões angariados estão a render juros nas contas bancárias de 7 entidades! Como não há pressa nenhuma, também ainda não foi accionado o mecanismo de ajuda da UE. Entretanto, as famílias vão desembolsando   dinheiro que não têm (veja aqui uma carta de uma vítima) , endividando-se, para enterrar mortos, pedir ajuda psicológica, reconstruir casas, anexos e empresas. Sim, porque o ministro do planeamento e infraestruturas já avisou: até 5000 euros podem avançar com as obras TODAS que serão ressarcidos após comprovar a despesa! Ora, força aí a  dar prioridade aos galinheiros! Sim galinheiros!!! Se na minha casa um anexo para guardar lenha com 6m2 custou 700€ que pensam eles que se faz numa casa de habitação ou empresa afectada por um incêndio com 5000? Mas estão a brincar com a vida de quem?
A falta de vergonha não tem limites. Em Moita, Castanheira de Pera, uma empresa, a Serração Progresso, que empregava cerca de 50 trabalhadores ficou completamente destruída. Sandra Carvalho, a gerente, já foi visitada 4 vezes por entidades do Estado. Foi para lhe pedirem o levantamento detalhado e urgente do prejuízos que rondam os 5 milhões de euros? Foi para lhe comunicar que a verba iria ser disponibilizada já no final do mês? Não! Foi para saberem o que pensava ela fazer com os empregados dando-lhe orientações sobre despedimento colectivo!!! Sim, ouviram bem, despedimento COLECTIVO! O problema é que Sandra não quer despedir. Quer reconstruir para continuar com os mesmos postos de trabalho. Alguém quer saber disso para alguma coisa? Não. Só a Sandra que enquanto espera usa o fundo de maneio da empresa para pagar compromissos laborais. Até acabar.
Revoltada com esta situação criei o “Movimento Cívico – Não Nos Calamos” no espaço de uma semana ao qual já se juntaram milhares de pessoas (o número não pára de crescer). Fomos ao terreno tentar perceber o que se passava para ajudar as vítimas Pedrógão Grande intervindo onde fosse necessário. Precisamente no fim de semana onde fizemos visita ao “ground zero” do fogo para investigar as causas do mesmo,  visitamos a loja social onde fomos confrontados com uma situação inédita: um camião carregado de bens doados vindo de Espanha, não tinha ninguém à sua espera. Constatamos ainda,  a anarquia verificada no teatro das operações onde os bens eram guardados em tendas fechadas com cordas, à mercê dos amigos do alheio. Sem vigilância. Amontoados sem condições algumas. Muito útil a quem por trás destes cenários cria sempre uma oportunidade para que alguns de má fé façam negócios. É sempre assim. Quem não se lembra do que aconteceu às ajudas destinadas às vítimas das terríveis cheias ocorridas em Portugal há uns anos atrás?
Como se isto tudo não bastasse, e sem que os incompetentes nos comandos da ANPC fossem destituídos, SIRESP substituído, MAI responsabilizado, eis que a tragédia se repete. Alijó tem neste momento um incêndio incontrolável que já consumiu bens e pôs populações em risco! Ou seja, ainda não se resolveu  nem corrigiu ABSOLUTAMENTE NADA que levou à calamidade de Pedrógão e já estamos com outra tragédia em cima! Vai demorar muito até se varrer a escumalha incompetente e sistema de comunicações medíocre e assassino do comando das operações de socorro a incêndios?? Vai demorar muito a pôr equipas de vigilância preventiva nas  matas? Vai demorar muito a pôr todos os meios disponíveis (e são muitos c’um catano) ao serviço das populações mas de forma séria? E os meninos pirómanos? Vai demorar muito para condená-los deixando-os apodrecer na cadeia? 
Está na hora de agir, urgentemente, porque pela amostra já percebemos perfeitamente que se não for a SOCIEDADE CIVIL a arregaçar as mangas e limpar o lixo governativo que põe suas vidas sistematicamente em risco por inércia, estas e outras tragédias maiores irão repetir-se. #NaoNosCalamos

Sr. PRIMEIRO MINISTRO, NÃO SOMOS PARVOS!

Obviamente que não demite ninguém. Obviamente que não assume responsabilidades. Obviamente que não pede desculpas. Obviamente! Foi de férias tranquilamente e obviamente tranquilo, regressou com a narrativa óbvia de quem obviamente passa a vida a mentir.  Não se pode esperar mais de alguém que por deformação de carácter não vê os erros nesta conduta. É intrínseco. Logo assumir seja lá o que for não é para o Costa que continua convicto que é mais inteligente que o povo e por isso faz dele  parvo. 
Enquanto degustava de férias o seu mojito lembrou-se: “… já sei… chego lá reúno com o CEMGFA, inventamos que aquilo era sucata, não valia um “chavo”, era material para abate e que por isso, não há crise… fazemos depois  uma comunicação ao país com ar  muito sério e saímos fininho da história… Com Pedrógão insistimos na catástrofe natural que só foi pior por causa da operadora Altice (essa malvada que é preciso abater antes que compre a TVI) porque a outra esteve bem”. E está feito! Obviamente que pensando que o povo é parvo, não hesitou em seguir por esta via. Nem sequer ponderou a hipótese de cair no ridículo. Claro que não! Os parvos comem tudo cegamente. Então não tem sido assim ao longo dos anos?  E quem vai duvidar se a Comunicação Social dá cobertura à mentira?
O problema  é que até os parvos um dia deixam de o ser. Não é garantido que uma sociedade se mantenha cega e ignorante por tempo indeterminado. E por ser uma variável, muitos “Costas” acabam por cair no seu próprio lodo. Não é por acaso. Os embustes têm prazo. O problema é o tempo que muitas vezes é maior do que deveria até revelar a dura verdade e nesse intervalo, ser profundamente destruidor. Sem precisar de exemplos vindos de fora, veja-se o que 3 bancarrotas socialistas fizeram ao país. Contrariar isto é demencial.
O modus operandi desta gente está-lhes no ADN. Agem conscientemente convictos que na plateia a maioria é asno e a restante asseguram como clientela. Logo, devidamente “controlados” não hesitam em usar e abusar deste estratagema que já lhes rendeu muitos biliões nos bolsos dos camaradas. A técnica é sempre a mesma: primeiro é preciso dar, dar, dar, dar, dar sem limites. Agradar a uma sociedade de incautos crentes que o dinheiro do  Estado é inesgotável e não sai do bolso do contribuinte nem de credores a quem depois é preciso pagar (sim, ainda há gente que acha que o dinheiro do Estado é do Estado!!!). Aumentam depois os impostos dizendo que é para termos um Estado mais forte, mais social e mais justo mas… o dinheiro não chega nunca onde mais falta faz. E ficam bem na fotografia porque até ficarmos doentes ou morrermos incinerados numa estrada nacional, jamais saberemos que tudo não passa de fachada. Depois, acaba-se a festa, acusa-se a política externa, o Papa Francisco e os Marcianos, deixando um país completamente depenado para os seguintes resolverem. Com quê? Ora, com as medidas INEVITÁVEIS impopulares e injustas com que depois, ELES na oposição culpam o novo executivo por EMPOBRECER os portugueses!! E sabem que mais? Ainda há parvos que não vêem isto. E ELES sabem-no muito bem.
Porque além de serem políticos indecorosos sabem que temos um problema cultural muito sério. E é aqui o grande trunfo destes abutres.
Mudar isto leva tempo às vezes tempo de mais. Mas como todos os desafios que abracei na vida, não vou parar até conseguir retirar o maior número de pessoas possível desta letargiaAjudar meu país passa em primeiro lugar por ajudar as pessoas a compreender como funciona a política e o que devemos mudar nela para depois melhorar Portugal. Dirão que sou louca, que ambiciono o impossível, que não vale o esforço. Eu respondo: na vida já vi o impossível acontecer e só aconteceu porque eu NUNCA desisti.
Tudo é possível até o impossível. Basta acreditar metendo mãos à obra e jamais desistir!
Porque não admito que me façam de parva! Muito menos um Primeiro Ministro!

segunda-feira, 10 de julho de 2017

NÃO NOS CALAMOS!

A primeira atitude tomada pela Governo e Presidente da República no dia em que se dava conta da tragédia de Pedrógão foi a desresponsabilização total e absoluta. Contra factos não há argumentos. O primeiro ministro atribuía a matança a causas naturais inesperadas. O PR serenava os ânimos dizendo que tudo tinha sido feito. Sem saberem ainda de nada já sabiam que não havia responsabilidades deste governo porque estávamos apenas perante uma catástrofe natural. Porém, o ruído perturbador dos cidadãos nas redes sociais com denúncias e depoimentos sobre os factos, obrigou a uma mudança de estratégia. Curioso ver  que tanta certeza houve nos primeiros minutos e agora volvidos 13 dias dizem ainda não saber dos culpados.

Começou por ser um raio. Num eucalipto, essas malvadas árvores que têm a ousadia de arder? Não. Num pinheiro. Depois, já não era o raio porque sem trovoadas não os há. Passou-se à GNR esses militares que tiveram a desfaçatez de desviar  as pessoas para a estrada da morte. Mas descobre-se que só o fizeram porque não tinham comunicações entre eles. Entra o SIRESP ao barulho. Esse sistema de comunicações futurista do melhor e mais caro que o planeta tem mas que não funciona em caso de calamidades. Porém, alto lá que a malta do SIRESP respondeu logo (aqui a rapidez é estonteante) alertando que esteve operacional SEM FALHAS. Portanto, todos os que testemunharam o contrário são, de acordo com estes, um bando de mentirosos. Ao SIRESP juntou-se claro o governo, acusando a Protecção Civil pelas falhas. Tem lógica: se as comunicações mesmo sem antenas funcionaram, só podia ser dos incompetentes das chefias da ANPC. Aquelas 30 que o governo substituiu 5 meses antes, por gente altamente qualificada em advocacia, enfermagem, ciências do desporto e desencarceramento. Que por sua vez estão sob a alçada do MAI. Tem lógica.

O Costa começou a exigir respostas a todos os organismos envolvidos mas esqueceu-se de dar as respostas (bem, na verdade não se esqueceu, os jornalistas é que não as fizeram) sobre uma matéria que ele mesmo conhecia muito bem dado que foi ele que fez a adjudicação deste SIRESP formalizado em contrato assessorado pelo seus grandes amigos Lacerda e Constança. Foi graças a Costa que o contrato não contempla antenas satélite, nem geradores, não se responsabiliza em caso de calamidades nem falhas de comunicações que não sejam superiores a 4 dias. Com falhas assim, não se quer que resulte. Quer-se que falhe para justificar a compra de mais meios, mais boys, mais contratos ruinosos para o erário publico. É tão claro e simples de entender.

O que esconde Portugal nos fogos? Muita coisa. Começa pelos maçons como Capoula Santos que têm a pasta da agricultura, 5 dias antes da tragédia abria concurso de eucaliptos,  já tem um mega projecto piloto em marcha (e agora vejam só a rapidez record) para toda aquela mancha gigantesca de incêndio com cheiro a morte. Por falar em maçonaria, já espreitaram a quantidade abismal de maçons do PS aquando das governações do partido? Espanha aqui mesmo ao lado, com mesmo clima, enfrentou um grande incêndio numa zona turística. A origem pouco interessa. Interessa sim dizer-se que ficaram 2000 pessoas desalojadas mas NENHUMA sofreu qualquer ferimento. Que em 3 dias estava circunscrito e foi extinto sem intervenção estrangeira. Mas o nosso governo está a brincar com a inteligência de quem?

Não somos parvos. Não somos um bando de ignorantes. Exigimos respeito. Não admitimos que nos mintam descaradamente para salvar a pele. Não toleramos negligência criminosa tratada com pinças. Gente sossegadamente a gerir os destinos da Nação sem assumir responsabilidades nem tomar as medidas correctas e urgentes para proteger as populações destas e outras desgraças como é seu dever.

Porque meus caros senhores, NÓS NÃO NOS CALAMOS. Podem perseguir o Sebastião Pereira que apenas teve a coragem de dizer o que tinha de ser dito e que CÁ em Portugal queriam silenciar. Porque, nós povo, SEREMOS TODOS SEBASTIÕES PREIRA e faremos de tudo para que jamais este assunto morra sem os respectivos culpados serem julgados. Sem TODAS AS VÍTIMAS ressarcidas dos danos. Deste e daquele que em 2016 deixou tanta gente sem nada e AINDA estão à espera. Lembram-se? Está AQUI o auxiliar de memória.

Nós não nos calamos mais! Nunca mais!

#naonoscalamos

PEDRÓGÃO E TANCOS PUSERAM O PAÍS A NU

A propaganda estava perfeita. Vivíamos num país idílico. Costa geria o país dando fartura às clientelas e corporações encenando melhorias económicas através de um défice fabricado. De sorriso rasgado e ar no peito aclamava todos os dias que Portugal nunca estivera em tão bom caminho na recuperação dos rendimentos, da economia, do crescimento. A seu lado, seu fiel amigo que, incontinente de afectos, não poupou elogios ao Governo. Eis o que Costa dizia há pouco tempo:" Devolvemos ao país a normalidade. O país respira um clima de tranquilidade, com as famílias e as empresas a já não viverem no sobressalto do que poderá acontecer no dia seguinte”.Além disso, "o país respira um clima de tranquilidade e de estabilidade" e já não vive a "incerteza dos planos 'B' do Estado" (Encerramento das jornadas parlamentares do PS, Guarda, 22/11/2016). Foi preciso a tragédia de Pedrogão Grande e Tancos para acabar de vez com esta FALSA narrativa. E pôr a nu o verdadeiro estado da Nação.

A verdade arrasou-nos. Em pleno século XXI um país da CE deixava à sua sorte 254 vítimas confirmadas, 500 habitações, 48 empresas. O cheiro a morte e abandono espalhou-se. Mesmo tentando ocultar os factos, ao primeiro minuto, pouco a pouco, graças aos ainda bons jornalistas existentes, a nudez deste país à deriva foi-se revelando. A caixa negra do SIRESP deu a primeira machadada: afinal MUITO ANTES de colapsar, este sistema de comunicações dava conta do desespero das populações que gritavam por ajuda. Mas não a tiveram senão ao fim de 5h. Foi aí que se soube da falta de meios operacionais dos bombeiros, falta de coordenação das chefias dos organismos ligados ao MAI, falta de meios aéreos e terrenos por avarias, falha de formação, falta de responsabilidade governativa que em vez de acautelar no inverno andou a substituir chefias por boys sem competências. 

E se isto já era muito e obrigava à responsabilização política do MAI, veio Tancos com o maior assalto de que há memória em  armamento militar. E porquê? Precisamente pelos mesmos motivos: irresponsabilidade e negligência. Soube-se, só então, que nenhuma câmara de vigilância estava operacional. Que as 25 torres de vigias estavam desertas. Que durante 20h não houve vivalma em rondas. Que o material saiu por um buraco na vedação que já tinha sido sinalizada. 

Perante DUAS falhas GRAVES seguidas, que fazem o Presidente da República, Chefe do Estado Português e o Primeiro-Ministro?  Desaparecem. Emudecem. Agora que tinham de pôr em prática toda a propaganda de afectos e proximidade com as pessoas que dizem tanto os preocupar, FOGEM. O silêncio e a inércia foi tão cruel que até à data nenhum se dignou visitar as enfermarias dos hospitais cheios de vítimas de Pedrógão, ausentaram-se dos funerais, tomaram posse dos donativos sem data para a sua distribuição. Por falar nisso onde estão as reportagens ao minuto destas vítimas que lutam pela vida? Soares adoeceu e tivemos de levar com coberturas constantes de cada espirro que deu... Mas que é isto?

Ficamos assim todos a saber que temos os mais afectuosos líderes de sempre e o melhor défice do mundo, mas em contrapartida NÃO TEMOS SEGURANÇA NACIONAL, a obrigação mais básica de um Estado de direito. Que a qualquer momento podemos ser alvos doutras tragédias que ninguém nesta governação tem competência para nos valer. Que o melhor défice nos penhorou as vidas.

Ficaram nus. Totalmente nus. Além de nus, falidos. O dinheiro é uma ficção. Distribuiu-se o pouco que não havia descurando onde era vital. Uma governação medíocre que já não engana. Enquanto escrevo sei que nos hospitais públicos o colapso é iminente. Mas alguém está preocupado com isso? A Comunicação Social investiga? Naaaaa... Isso será quando morrer muita gente.

Porque valemos ZERO. Existimos SÓ nas eleições. E depois, vista grossa e muito "faz de conta" para enganar incautos.

Triste sina.



A MEDIOCRIDADE PAGA-SE CARO

Comecemos pelo princípio: ninguém votou nesta aliança governativa. Isto nem vale a pena argumentar. Fomos a votos. Escolhemos PS, PAF, PCP, BE, PAN, VERDES. Ganhou com maioria relativa a PAF. O que se sucedeu a seguir foi um culminar de peripécias para juntar três derrotados na governação. A coligação vencedora faz parte dessa aliança pós eleitoral? Não. Então podemos dizer claramente que quem está a governar não representa a vontade dos eleitores. É inquestionável. Assim, não é da responsabilidade dos eleitores esta mediocridade que nos governa mas sim, de quem os traiu nas urnas: António Costa.

Ninguém quis Costa como primeiro ministro. A derrota com que o brindaram era bem clara. Mas ele seguiu sua ambição à revelia e fez governo dando a mão aos extremistas. Já aqui era clara a sua prioridade: ELE. Por isso, porque se espantam por ele ir de férias enquanto o Estado colapsa nas áreas mais fundamentais se ele ainda só governou nos 2 anos em prol da sua gente de elite? Porque se espantam por ele ir a correr pedir um "Focus Group" à sua popularidade em vez de assumir os erros graves que afectavam a  Nação? Sejamos realistas. Esperar liderança num chico esperto, que já tinha traído José Seguro e  que só quer safar-se uns aninhos na política para ficar bem na vida, é pura fantasia.

Portugal foi alvo de uma tragédia em Pedrógão. NUNCA ANTES VISTA. Ainda não lhe chamamos calamidade porque o cronómetro PAROU nas 64 vítimas mortais. Verdade! Olha só que sorte! Bastava mais uma e era considerado calamidade pública mas... estranhamente as mais de 134 hospitalizadas algumas em estado muito grave, sobreviveram todas. Dizem. Mas as funerárias da região enterraram mais corpos do que os anunciados. Dizem. E os cerca de 20 desaparecidos? Onde param? A dúvida ainda existe mas será por pouco tempo. A sociedade civil já está em campo à procura da verdade (Movimento Cívico Não Nos Calamos!). Que fazem os governantes desta aliança magnífica que nos foi imposta? Ora, PS continua apesar de já desmentido por TODOS que se tratou de causas naturais (é preciso ter lata!); o BE grita pelas  responsabilidades mas não move  qualquer acção para EXIGI-LAS e ainda relativiza; o PCP ficou surdo, cego e mudo mas teve tempo, antes do coma, de atribuir culpas ao antigo executivo. Lindo! E Marcelo? Bem esse perdeu o pio.

Quase 20 dias depois vem o assalto a Tancos. O maior de que há memória em armamento de guerra. Que fazem os tipos que nos governam? Relativizam, claro está. Ora, toda a gente sabe que "estas cenas" acontecem também noutros países, certo? Logo, tudo perfeitamente normal na Tugolândia. Pois é. Mas a comunidade internacional tem outra opinião (grande azar) e de repente passamos ser chacota muito bem merecida. Ora como é possível minimizar um roubo de arsenal militar que sai descontraidamente dum paiol por um buraquito na rede? Só mesmo políticos medíocres.

Com estes 2 "eventos mediáticos" houve algum ministro responsável deposto? Não. A mediocridade é para manter. Se nas empresas uma chefia que lidera com prejuízo é substituída, aqui é mantida. Porquê? Ora, todos sabemos que as demissões não resolvem os problemas, certo? (ai! se resolve! acabam os prejuízos! recupera-se a confiança! quando se tem uma liderança séria!) Pelo menos quando é o PS que está no governo. Porque estando na oposição, é isto: "PS pediu a demissão de Paulo Portas (19/9/02). PS pede a demissão do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira (11/1/13). PS pede demissão de Relvas e diz que Passos deve seguir o mesmo caminho (4/4/13). PS pede demissão de ministra das Finanças por "razões éticas" (17/9/13). PS, isolado, pede demissão de Teixeira da Cruz (11/9/14). PS pede demissão de Crato (7/10/14). PS pede demissão de Paulo Núncio (25/3/15).As demissões não resolvem os problemas. Temos de mudar o chip” (4/7/17). Se não resolvem, porque as pediram no passado? Entretanto noutros países a conduta é muito diferente. Claro.

Mas se acha que a mediocridade só destruiu a segurança nacional, engana-se. O ensino que estava no topo graças a Maria de Lurdes e Crato, foi totalmente revertido para facilitar as passagens de ano com 7 "negas" em prol da felicidade. Investir em futuros ignorantes é uma aposta ganha para que nunca falte eleitorado às geringonças. As finanças do país estão em colapso com uma dívida galopante que não pára de crescer e as agora descobertas cativações que revelam o que estou farta de denunciar: um défice fabricado. As Instituições do Estado em ruptura financeira ameaçando a vida das pessoas. E os fogos? Depois dos raios que não existiram eles continuam de vento em popa às centenas pelo país. Alguém se preocupa com as causas? Claro que não. Mão criminosa é coisa para  tribunal NÃO resolver.

A mediocridade de Costa e seus ajudantes está a custar-nos caro nas finanças, na segurança nacional, no ensino, na saúde, na economia, na confiança internacional. É a destruição do Estado em curso. De forma consciente e voluntária. Porque quem conhece todas as falhas, mas insiste nelas sem nunca as corrigir, tem intenção que tudo falhe para justificar atribuindo culpas ao "azar".

Mas azar fabricado é criminoso e  paga-se caro.

PRECISAMOS DE GOVERNANTES, NÃO DE POLÍTICOS

Esta miserável prestação governativa dura há décadas. Uns melhores, outros piores, outros desgraçadamente péssimos,  tornaram um país com contas equilibradas, sem dívidas, grandes reservas de ouro e com crescimento sustentado, num país pobre, muito pobre, endividado e pré-falido, depois de já ter conhecido 3 bancarrotas. TRÊS!! A política matou a democracia, matou a liberdade, destruiu a nação que agora vive de caridade externa que mete dó, penhorou um povo por tempo indeterminado que carregou e continua a carregar com impostos severos em troco de quase nada. Porque fazer política não é governar. Se fosse, com os recursos que temos, e quantidade infinita de políticos, estaríamos hoje acima da Suiça.
Há 43 anos que  somos desgovernados em nome de uma suposta conquista da liberdade. Os objectivos de quem ocupou e ocupa as cadeiras do Parlamento centraram-se sempre nos interesses do poder instalado a que se juntou com o tempo, outros grupos económicos. Todos andaram a governar-se não deixando que nada faltasse às suas vidinhasempresas (através da CGD), familiares e amigos. Quem tentou governar, foi eliminado ou manietado pelo sistema. Nunca foi possível repor a ordem num país claramente tomado pelas oligarquias. O polvo foi criado e fizeram-no crescer para que jamais fosse possível reverter o poder instalado. Tornaram-nos prisioneiros do sistema que se alimenta de nós, povo, para crescer. Somos reféns.
Os políticos não governam. Fazem política. Discursam. Defendem ideologias. Fazem palestras. Fazem congressos. Atacam-se mutuamente. Posam para a fotografia. Mentem. Inventam. Iludem. Políticos falam mais do que fazem. Potenciam o crescimento descomunal o Estado para garantir o máximo de votos que os mantenha no poder. Fazem Focus Group à popularidade. Manipulam a comunicação social para limpar opiniões divergentes que os ponham em causa. Fazem uma propaganda cerrada de culto ao líder para lavar cerebralmente os incautos controlando-lhes o pensamento. Oprimem, ridicularizam e tentam silenciar vozes discordantes. Ameaçam quem se opõe. Tentam amedrontar para impedir manifestações. Reagem com violência a quem  lhes faz frente. Apostam na estupidificação em massa do ensino para ser mais fácil manipular pessoas. Não estão nos cargos de poder para servir as populações mas sim para se servirem delas. Por isso, quando há problemas, vão de férias, assobiam pró lado, desaparecem. Fazem tudo para incriminar outros mas nunca, nunca assumem nada. Porque de facto nada fazem nem fizeram. Apenas ocuparam os lugares para se orientarem.
Os governantes, são pessoas que assumem a governação como uma missão. Impõem objectivos claros que cumprem dentro dos prazos estipulados. Não dormem em serviço. Sabem o que têm de fazer para que tudo funcione na perfeição. Rodeiam-se dos melhores, não de amigos, dentro de todas as áreas cruciais. E exigem. Sabem que tostão é milhão e a poupança começa nas pequenas despesas. Não facilitam. Estão atentos. Auditam tudo porque sabem que é fundamental estar informado para ter o controle. Que nada funciona sem organização e chefia competente atenta. Impõem transparência e dão o exemplo.  PRESTAM CONTAS DO QUE FAZEM. Vão ao terreno as vezes que são necessárias para se inteirarem “in loco” das necessidades de cada instituição a seu cargo. NUNCA viram as costas a um problema. Nem deixam de assumir responsabilidades. NUNCA se ausentam no meio do caos. Sabem que o país depende deles e só pode ser próspero se tiver umas boas  finanças. E essas resultam de uma boa gestão e liderança.
Porque Governar não tem cor política, nem pode ter. Não gerimos de acordo com a ideologia marxista/socialista, social democrata ou liberal. Gerimos de acordo com regras de gestão que só têm um caminho para serem bem sucedidas. Nas empresas, nas nossas casas, a gestão segue o mesmo princípio que quando é bem aplicado, prospera. Quando é descurado, provoca a falência. Por isso vemos socialistas a governar de forma totalmente oposta à sua ideologia quando o país entra em falência. Não é por acaso. E temos restaurantes de ideologia marxista a falirem ao fim de pouco tempo.   Factos.
As políticas fazem-se depois à volta da gestão na ESCOLHA das prioridades a dar na aplicação dos dinheiros públicos. É aqui que entram as várias ideologias que hoje não vou abordar mas que influenciam sem dúvida depois os resultados da gestão do país. Se boas, vão criar mais riqueza. Se más, vão estragar todo o trabalho anterior.
Precisamos URGENTEMENTE de governantes porque de políticos estamos cheios e mal pagos. Jamais sairemos do lodo sem uma liderança governativa de excelência capaz de enfrentar os políticos para começar a governar. A sério.
Até lá Portugal jamais verá riqueza por muito que crie.