quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A Polémica SuperNanny







Começo por dizer a este propósito que abomino todo o tipo de reality shows seja com crianças, com jovens ou adultos. Jamais me inscreveria num nem deixaria filhos meus menores, fazê-lo. Fique claro. Porém, a existirem é inevitável espreitar para poder de forma bem ponderada emitir uma opinião fora da caixa sem seguir as massas. E foi precisamente o que fiz assim que soube do tão polémico SuperNanny.
Sejamos honestos: só existe inscrições para este programa porque mais uma vez o Estado falha quando lhe pedimos ajuda. Temos imensos organismos cheios de gente credenciada a receber salários para apoiar as famílias e crianças mas na verdade não servem na hora da aflição. Quase todos já experimentamos esta realidade portuguesa seja em que área for. Com muita sorte vamos para uma lista de espera onde se desespera de tanto esperar. As mães que chegam a estes programas são pessoas desesperadas, exaustas, desgastadas, já completamente desequilibradas, e que tentaram ajuda. É o desespero que as move. Se assim não fosse, o programa nem sequer arrancava. E só esta realidade já deveria envergonhar o Estado social.
E não. Não é ficção como alguns sem ver o programa afirmam. Antes fosse. Estas famílias vivem mesmo um drama tremendo que lhes provoca mau estar familiar e tristeza profunda. As mães colapsam mesmo com as birras inaceitáveis e violentas dos filhos sem saberem como agir. É a desorientação total. E o que choca as pessoas é mais o facto de saberem que esta realidade existe mesmo, do que a própria exposição em si. Senão como explicam o Instagram, o Facebook, a publicidade, a moda, as novelas, os concursos na TV onde as crianças se expõem ou são expostas pelos próprios pais com tenra idade, sem oposição da CPCJ? No fundo o programa veio pôr a descoberto uma realidade atroz desta sociedade moderna em que vivemos e sobre a qual ninguém quer falar: a tirania dos nossos filhos. Porque falar sobre isto obrigaria a reflectir sobre as modernices educativas que ao invés de educar, transforma os jovens em pequenos ditadores.
O programa veio ainda revelar que os pais de hoje não sabem ser pais. E este fracasso reflecte-se depois na educação. Porque lhes foi dito que uma palmada na fralda era violência, que um bom pai tem de ser sempre o melhor amigo, que a criança tem de crescer feliz e logo não a podemos frustrar. Há anos que repito que estas dicas patetas seriam a receita perfeita para o caos familiar. E acertei em cheio. Criança, ainda no berço precisa de amor firme. Amor doseado com regras, com limites, com obrigações, com metas, com tarefas, partilha e responsabilidade regado com muito diálogo, sim, mas acompanhado dumas consequências (castigos de amor) certeiras sempre que se esquecem dos seus deveres. Frustrar a criança é obrigatório para o seu bom desenvolvimento. Porque tal como tudo na vida, sem uma boa liderança, a anarquia instala-se. Seguindo-se o caos.
Independentemente da exposição das crianças ( que agora o tribunal obriga a corrigir e bem) há um facto inegável que salta a quem vê o programa: com umas simples técnicas pedagógicas de uma psicóloga credenciada, ao fim de alguns dias, aqueles seres indomáveis quase selvagens, tornam-se crianças educadas.Milagre? Não. Apenas foi corrigido um défice no entendimento entre pais e filhos, porque ao ensinar os pais a agir, estes tornam-me menos stressados e a criança interioriza melhor o que lhe é exigido sem despertar raiva. Os pais, ao agir de forma mais segura com liderança firme e assertiva, transmitem mais afecto, mais segurança, ao mesmo tempo que os ensinam. Tão simples quanto isto. Foi extraordinário ver ainda a reaproximação entre mãe e filha adolescente orientadas pela psicóloga, de forma tão simples e bonita, que no caos era completamente impossível de resolver.
A verdade é que os pais não sabem educar porque lhes ensinam coisas erradas sobre a parentalidade. E os mesmos profissionais que hoje se insurgem contra estes programas são aqueles que de forma indirecta contribuíram para esta desordem social com suas psicologias modernas.
O programa depois de corrigido o formato (ocultando identidade das famílias) deveria continuar pois é didáctico para os pais e promove o bem estar familiar que se reflecte inevitavelmente no resto da sociedade. Porque com melhores pais, teremos melhores filhos que serão melhores alunos e em adultos, melhores cidadãos… e pais. Permite ainda a reflexão sobre este flagelo social que todos preferem negar em vez de resolver, numa sociedade em que permitem um filho bater num pai, e o contrário é crime público.
Querem acabar com programas deste tipo? Acabem com as sinalizações quase perpétuas de famílias necessitadas, nas CPCJ, eternamente em banho-maria e criem equipas de intervenção rápida ao apoio efectivo e CONTINUADO, dentro dos mesmos moldes do programa, feito de forma individual e verão as inscrições desaparecer completamente.
Até lá deixemo-nos de hipocrisias.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A Ideologia do Ódio


Era imperioso voltar a este tema. Sobretudo depois das reacções de algumas senhoras ao meu texto sobre assédio sexual. A discussão instalou-se no seio de algumas leitoras que de repente atacam como se houvesse discordância sobre o essencial. Mas há dúvida que TODAS as mulheres do Mundo abominam a violência e o abuso sexual sobre as mesmas? Pelo visto, sim. E a razão é muito simples: a ideologia do ódio já chegou também aqui.
O marxismo cultural é das ideologias mais perigosas que existem pela forma como se infiltra nas sociedades sem que as pessoas alvo se dêem conta. Fracturam, segregam e criam caos com recurso ao radicalismo extremista, para criar um novo Mundo facilmente dominável e dependente. É assim com os movimentos LGBT, com a questão islâmica, com as minorias  e agora as feministas. Como se estas questões não pudessem ser resolvidas com discursos moderados e sensatos apelando à aceitação e integração sem ódios. O problema é que do lado dos radicais não há espaço para o meio termo. Para o equilíbrio. Ou é tudo ou nada. Propositadamente. E é aqui que surgem as crispações.
Quando me insurjo contra as feministas extremistas não é porque aceito o assédio sexual. Abomino o assédio em todas as suas formas, sobre todas as pessoas, sejam mulheres, homens, idosos, crianças, deficientes, mendigos ou gays. É sim, porque abomino a ligeireza de rotular tudo como assédio. Porque o assédio é uma forma criminosa de subjugação, já contemplado na nossa legislação, a que ninguém pode ficar indiferente. Mas, cuidado! Passar de uma sociedade de homem machista que oprime e desrespeita mulheres para uma sociedade feminista machista que persegue agora os homens, não é evoluir. É inverter papeis de domínio.
Não quero que no futuro meu filho seja vítima desta loucura e vê-lo um dia ser preso porque tentou seduzir sem maldade, alguém.  As fronteiras entre o galanteio e o assédio estão de tal forma ténues que o simples olhar para uma rapariga bonita que passa na rua já é condenado. Foi exactamente isso que eu vi no programa da SIC, “E se Fosse Consigo”, em que uma miúda contabilizava de forma negativa todos os homens que a observavam à sua passagem como se isso fosse algo de terrível. Mas agora o que é belo não pode ter reacção? O que andamos nós a ensinar à nova geração? A odiar? Por outro lado, que reacção teriam as senhoras se um homem desfilasse na passadeira vermelha de Hollywood com uma vestimenta que pusesse seu sexo à mostra tal como algumas atrizes? Achariam ou não, provocatório? E se todas olhassem para ele, seria assédio? E levanta logo uma outra questão muito pertinente: e se for uma mulher a olhar para outra mulher bonita à sua passagem, é assédio? A ambiguidade desta questão levanta problemas sérios porque apesar de eu ser mulher nada me garante que outra fêmea homossexual não se sinta violada pelos meus olhos. E é esta questão interpretativa do que é ou não assédio, que convém travar antes que se torne lei. 
Outra questão que não suporto ouvir é que as mulheres não violam, não agridem, nem são protagonistas de assédio sexual. É falso. Elas não só fazem isto tudo como usam o assédio para atingir fins, sejam económicos, sejam profissionais. E nisto são peritas.  Sejamos honestos. Dizem essas feministas para se justificarem que, a existirem, estas  mulheres são em número reduzido. Falso outra vez. O que a vida me mostrou é que, não há queixas de assédio sexual por parte dos homens porque eles simplesmente não o vêem como crime. Aceitam e gostam. Não entram nunca por uma esquadra adentro para se queixarem do assédio (e elas sabem disso). Daí o silêncio das estatísticas.
Mas não são os únicos neste silêncio. Em tempos fui perseguida até ao limite por uma mulher a quem me neguei dar atenção depois de uma entrevista de trabalho. Seguiram-se ameaças constantes, mensagens e telefonemas  a qualquer hora do dia e noite. Acabou por desistir. Mas ainda hoje guardo tudo no tlm por precaução. Noutro episódio, num vestiário de uma loja de roupa, fui descaradamente tocada pela modista que me apertava o vestido. Nunca mais lá voltei. Dizer-se que  o assédio é uma mera questão masculina é redutor. Desde a libertação LGBT somos todos alvos. E elas, também agem de forma patológica sobre as vítimas. E nós mulheres também nos calamos sobre o assédio feminino.
As mulheres tardam em perceber que o fenómeno do assédio sexual masculino só se combate na educação de berço. Que são ELAS que têm o poder como mães de mudar esta realidade e que se temos os homens que temos é precisamente devido à educação que receberam ou não receberam da parte delas.
Porque todo o menino que aprende a respeitar, amar e proteger as meninas, com o exemplo dos pais em casa, não se torna num predador sexual.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Onde Estão os Hipócritas Defensores dos Direitos Humanos?


Há um silêncio ensurdecedor à volta do que se passa na Venezuela. A começar pela comunicação social, essa aliada do governo em ofuscar, omitir ou atenuar tudo o que possa beliscar quem manda agora neste país. Eles que não nos poupam com o Trump seja porque bebeu água com as duas mãos, seja por causa de uns exames médicos que fez, seja por umas calinadas linguísticas, aqui tudo é importante escrutinar TODOS OS DIAS (tudo que não seja positivo, claro) sobre esta criatura. E a Venezuela com mais de 500 mil luso-descendentes a morrer à fome, miséria, opressão, não interessa? Onde estão agora, também, os intelectuais e os políticos que tinham em Maduro uma referência política? Ficaram mudos porquê? Estes portugueses não interessam a ninguém?
A Venezuela está a ser assassinada por um louco que mata a economia apesar de ser um grande produtor de petróleo (mas que ironia), provocando escassez severa de alimentos com uma inflação de mais de 2,300%. Que mata opositores entre eles Oscar Perez. Que mata o povo por falta de assistência médica. Que mata crianças por falta de comida. Um louco fanático que para não reconhecer o fracasso das suas políticas de esquerda rejeita apoio internacional. Mas um louco com lucidez suficiente para desarmar a população e aceitar ajuda de Cuba com milícias da sua tropa de elite, as “Vespas Negras “, para oprimir movimentos populares usando qualquer método dissuasivo como tortura ou morte. Com lucidez suficiente para comprar pessoas com caixas de comida barata para assegurar votos sob coação e manter-se eternamente no poder (não sei o que isto me lembra).
Entretanto há 31 milhões de pessoas desesperadas para sobreviver à morte certa. Fugas em massa com quilómetros de fila para a Colômbia, assaltos a supermercados e armazéns de comida, apedrejamento de vacas em propriedades privadas para matar a fome, a comerem do lixo, a comerem alimento para cães com a ONU a observar, observar, observar… que é o que de melhor sabe fazer. Observar. No meio deste observatório todo, marca debates, uns atrás dos outros, e vejam só até houve lugar a elogios ao esforço da Venezuela ao introduzir uma série de medidas em linha com as que foram recomendadas por Alfred de Zayas,( especialista independente da ONU para a promoção de uma ordem internacional democrática e equitativa), para melhorar a distribuição de alimentos e medicamentos. Está-se mesmo a ver o esforço de Maduro. Até lhe sinto o suor daqui… Francamente!
A História já nos demonstrou que com loucos tem de haver uma acção drástica por parte da Comunidade Internacional para resgatar os povos da morte e não esta hipocrisia monumental do “faz de conta que não é assim tão grave”. Lembram-se do holocausto nazi? Enquanto decorria quem conseguiu escapar denunciou a chacina. Revelou os campos de concentração. Que fizeram os aliados? No imediato, nada. Só dois anos e meio depois. Porque se o tivessem feito, muitas vidas teriam sido poupadas. Factos.
Nem mesmo com as evidências todas de uma nação literalmente a morrer de fome (veja aqui) a Comunidade Internacional se mexe para acudir a esta catástrofe humanitária. Onde andam os histéricos defensores dos direitos do homem? Não andam. Sumiram.
Quem sabe se isto fosse antes um caso de pseudo assédio de artistas de Hollywood ou uma manifestação contra Trump ou alguém a manifestar-se contra a islamização da Europa, a agitação não fosse maior e aí já teria destaque no “prime time” televisivo. A toda a hora.
Quem sabe.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Eles Andam a Gozar Connosco

Se há coisa que me revolta imenso como cidadã é assistir a esta descarada falta de vergonha destes assaltantes de poder. Então como se explica que a lei SECRETA de financiamento aos partidos, vetada e bem pelo Presidente da República, depois do escândalo ter vindo a público, o PS diga descontraidamente que não vê nenhum problema na lei e por isso mantém as posições em relação à substância do diploma afirmando que volta a defender as mesmas posições? É simples: PS está falido e precisa urgentemente de cobrir a sua gestão partidária danosa e quer fazê-lo à conta dos otários de sempre: os contribuintes.
É preciso relembrar que o dito diploma vem introduzir o fim do tecto de receita de angariação de fundos  privados e ISENÇÃO TOTAL de IVA. Pior: tem efeitos retroactivos e aplica-se aos processos novos ou pendentes em julgamento.Assim, posiciona-se o PS que neste momento tem 7 acções em curso no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa onde reclama PRECISAMENTE (olha-me só a coincidência) para si a devolução do Fisco de IVA cobrado durante campanhas eleitorais! São cerca de 2 milhões de euros! Esta malta só pode estar a gozar connosco! E desde quando os partidos são entidades superiores aos cidadãos para terem este benefício?
O mais grave disto tudo é que os partidos todos recebem uma BOA subvenção pública por parte do Estado ou seja por parte de todos nós, pobres contribuintes. São cerca de 3€ por cada voto. Dirão que é a factura a pagar pela democracia. Que sem partidos não há democracia. Certo. Mas pergunto: E desde quando é que para ter democracia é preciso sustentar TANTA gente? Orgânicas tão complexas como se fossem autênticas fábricas de políticos? Quem foi que disse que com menos “pessoal”, menos encargos, menos despesas supérfluas em jantares, almoços, propagandas e passeios, a democracia sairia beliscada?
Na verdade TODOS os partidos querem que acreditemos que a gigantesca estrutura que eles criaram em volta deles faz falta ao país. Tretas! Só faz mesmo falta a eles próprios que se alimentam dela e a construíram de forma impenetrável para o comum cidadão. Onde as escolhas para o Parlamento são decididas pelo partido e não por sufrágio universal. Porque a nós cidadãos, não serve de todo. Se servisse, claramente, com tanto político intelectual nesses partidos, teríamos um país EXTRAORDINÁRIO com tudo do bom e do melhor a funcionar exemplarmente. Mas pelo contrário, vivemos numa espécie de Venezuela a caminho de uma Coreia do Norte? Podem explicar isto?
Não fosse a nossa integração na UE, e estarmos desde os anos 80 a viver à conta dos ricos da Europa e já nem uma Coreia do Norte seríamos! Seriámos uma miséria monumental europeia. Somos uns pobres mendigos  e rotos a fingir-nos ricos à conta de dívida. Muita muita dívida. Não brinquem com a nossa inteligência se faz favor.
Ao invés de leis de financiamento que aumentam regalias a partidos políticos, deviam ter a sensatez de REDUZIR e CORTAR como o fizeram aos cidadãos com o colapso recente do país. E nunca ao contrário. Mais: exigir maior controlo na gestão das contas dos partidos com mais penalizações a quem prevarica. Gerir dinheiros públicos exige responsabilidade e penas pesadas para quem não cumpre. Tal e qual como acontece com o cidadão.
Porque austeridade quando vem não pode ser sempre sobre os contribuintes para que os políticos continuem nas suas vidinhas fartas e sem sacrifícios. A isso chama-se gozar com a nossa cara e é de uma gravidade estonteante.
Já suportamos todos os anos a fio aumentos descarados de impostos a título de tudo e mais alguma coisa. Agora aumentam subvenções vitalícias a políticos e financiamento a partidos!
Mas estão a gozar ou quê?

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

E do Assédio aos Homens, Ninguém Fala?

Há por detrás desta onda de indignação de certas mulheres uma hipocrisia monumental. Se por um lado se queixam do assédio sexual por parte dos homens, do outro exibem-se praticamente nuas apelando aos  instintos  reprodutores dos machos. Não me venham dizer que o fazem de forma ingénua só por “gostarem” da indumentária ou para se “sentirem bonitas”. Balelas! Mulher que é mulher com “M” grande sente-se bonita e atraente até com umas simples calças de ganga. Sou mulher e sei muito bem do que falo.
Cresci num tempo em que incomodar uma miúda na paragem de autocarro com graçolas era MÁ EDUCAÇÃO com direito a dois tabefes bem dados nas trombas desses garotos após queixa ao pai. Não era assédio sexual. Um tempo em que mandar um piropo por passar uma rapariga bonita, não era assédio, era fazer a corte. Atacar violentamente uma mulher abusando dela sexualmente era crime de violação sexual. Tudo era muito bem definido. Agora tudo é assédio. Hoje até um simples “olá estás boa!” pode ser perigoso. É a doideira total.
Como mulher também eu fui largamente “assediada” dentro deste contexto “moderno” da palavra. E isso nunca me incomodou. Porque os galanteios sabiam-me bem ao ego pois demonstravam  o meu grau de sedução sobre o sexo oposto. Mas sempre com cuidado com as indumentárias para não transmitir uma imagem errada daquilo que pretendia: atrair  pessoas, não predadores sexuais. Quantas vezes me perguntaram: “Posso me sentar? Está acompanhada?” dando uma resposta imediata conforme minha conveniência. Que mal tem atrair os homens e receber uma abordagem por isso quando até os  passarinhos (esses animais tão fofos) provocam as passarinhas com rituais para as atrair sexualmente?  Porque não nos indignamos igualmente com a natureza? Bem, deixa-me estar calada, não vá alguém ter ideias…
Mas a hipocrisia cresce ainda mais quando ninguém refere os homens como vítimas desse mesmo assédio de que tanto  se queixam! Não oiço nada, mesmo nada sobre isso e é muito estranho. Ao longo da minha vida vi coisas incríveis protagonizadas por mulheres predadoras sexuais. Não estou a brincar. Autênticos filmes alguns quase de terror psicológico com elas a rodear vítimas masculinas desesperadamente. Quando dava aulas em Ponte de Lima havia um colega que era muito popular do mulherio. Sempre rodeado por elas, alunas e professoras. Tinha o dom de saber ouvi-las e elas encantavam-se com ele! E eu, achava aquilo muito engraçado, porque meu colega, fosse num café ou na escola, nunca se via com homens. Parecia ter mel que só atraia o sexo feminino. E muitas! Até que um dia nos tornamos amigos e ele começa a contar-me o seu drama. Fiquei a saber que ele era perseguido, molestado, “armadilhado” com esquemas onde apareciam  nuas na sua cama, lhe ligavam para casa a toda a hora, enfim, não o deixavam em paz. Vivia num inferno! Mas, como vivíamos num tempo diferente deste, nunca viu nisso um crime. Apenas azar de atrair tanto o sexo feminino. Como este, conheci muitos mais exactamente com o mesmo problema: assédio feminino. Alguém fala nisto? Claro que não. Não convém.
Esta raiva aos homens é patológica. Não faz sentido em mulheres saudáveis e bem resolvidas com a vida. Porque estas sabem sempre avaliar as situações separando o que é efectivamente crime do que não passa de galanteios, mais ou menos felizes (sim, porque nem todos nascem com o mesmo dom para a sedução).  Saberá estar à altura de dizer “não” e se esse “não” for desrespeitado, resolvê-lo.
Porque a hipocrisia não deixa ver que no dia em que estas senhoras todas com mais ou menos  nudez à mostra, não obtiverem qualquer reacção masculina (por receio destes) serão elas a questionar a virilidade dos homens e acaba-se o glamour dos vestidos às tiras sem cuecas.


Um Estado Ladrão

O Estado não governa. Rouba. Eles não gostam do termo. Até o acham ofensivo. Indignam-se quando alguém ousa chamá-los de ladrões. Mas gostem ou não são larápios do erário público descarados e sem pudor. E não preciso de esforçar muito a memória para afogá-los em provas factuais que o demonstra ao minuto. A cada hora que passa, é mais uma portariazita ladra, um decretozito assaltante, uma licenciaturazita falsa, umas trocas de favores debaixo da porta, uns bilhetes de futebol à borla com contrapartidas, uns perdões fiscais aos amigos, umas contas falsificadas, uns familiares favorecidos a viver à custa de todos nós, uns contratos ruinosos com luvas… É a ladroagem profissional especializada que dura desde que há partidos em Portugal em nome da democracia. Ponto!
Não vivemos em democracia coisa nenhuma mas sim em ditadura disfarçada de democracia. O poder concentrado na figura de um único indivíduo (ditadura) passou a ser dividido por  vários partidos (democracia) que entre eles decidem quem fica com o bolo maior e com que contrapartidas. É isso, curto e grosso. Desde 1974, com uma Constituição Portuguesa que assegura que o poder nunca saia das mãos de quem o conquistou na Revolução de Abril, que se finge através do voto que elegemos quem nos governa. Falso. A prova é esta: há algum deputado no  Parlamento eleito por sufrágio do povo português? Mais: há neste momento um governo LEGITIMAMENTE eleito por vontade do povo? Não me venham com a treta das coligações pós-eleitorais com a junção de todos os derrotados, se faz favor, previstas na Constituição feita por esses ladrões de poder. Poupem-me.  A resposta obviamente é NÃO! Nós cidadãos, infelizmente, enquanto isto não for revertido,  estamos reféns destes ladrões de poder que passam pelos governos, pelo parlamento e pelos sindicatos. A teia foi montada há décadas para que uma vez apanhados nela, jamais consigamos sair.
Por isso se explica que em pleno século XXI, apesar da roubalheira escancarada e monstruosa através de todo o tipo de impostos existentes ou INVENTADOS,   tenhamos urgências de hospitais públicos a parecerem um cenário de guerra onde doentes são amontoados sem um mínimo de condições. Ou noutro onde não há roupa de cama ou fardas. Ou ainda largas centenas de vítimas de incêndios por negligência criminosa do Estado a terem de ser elas próprias a desenvencilharem-se para sobreviver à tragédia e depois pedir as parcas indemnizações dentro dos prazos, que vêm seguramente da Sibéria a pé porque volvidos 6 meses (aqui o Estado já tem todo o tempo do Mundo para dar o que lhe compete por lei sem prazos) não chegaram ainda a todos. Por favor não me venham com os surtos de gripe para justificar o caos dos hospitais ou os fenómenos climáticos para os fogos. Não tenho pachorra!  Eles andam a governar-se. Não governam. Essa é a realidade. Acordem!
Por isso não há surpresa nenhuma quando os vemos a irem à bola ora com a Galp ora com Vieira da Silva. Quando os vemos a dormir e viajar com as Raríssimas. Quando os vemos unidos em consensos nesta lei secreta do financiamento dos partidos. Quando aumentam as subvenções vitalícias só porque sim. Quando atribuem perdões fiscais aos amigos como quem dá prendinhas no Natal. Quando aumentam regalias aos ordenados altos e alguns sectores da função pública. Quando espalham todos os amigos e familiares nas chefias do Estado.  Quando temos energúmenos a discursar no Parlamento sem serem depois colocados no olho da rua. Isto só acontece porque vivemos numa ditadura camuflada que além de nos condicionar o VOTO, nos amarra de impostos, sequestra a iniciativa privada (veja o caso recente que andam a fazer com o Alojamento Local), as liberdades individuais impedido um verdadeiro e franco crescimento social que promova prosperidade individual. Porque importa sim, promover antes a dependência do indivíduo ao Estado porque assim asseguram que nunca ninguém possa deter poder suficiente para os derrubar.
Porque se 99% (estou a ser simpática) do que é legislado favorece os governos e suas clientelas em detrimento da Nação, isto não é uma democracia.
É “ditadura”.

A Novo, Vida Velha

Depois das bebedeiras da passagem de ano, o choque com a realidade logo no dia seguinte: o ano iniciou-se envolto em polémicas e aumentos no seguimento do ano anterior mas para pior. Pela calada, enquanto os tontos dos cidadãos festejavam, nos últimos dias do ano, os políticos aumentaram o ISP, aumentaram financiamento aos partidos e, imaginem só ainda tiveram o desplante de  criarem uma  taxa de aquários para fins lúdicos, didácticos, de pesquisa científica ou consumo próprio!! Ou seja, ir buscar mais dinheiro a quem acumula dinheiro desta vez em… aquários!  Mas o que vem a ser isto?
Os senhores políticos incomodados com a revolta nas redes sociais e ao estilo já velho do “engana tolos” a que nos habituaram, vieram depois desmentir o que está clarinho como a água na Portaria dos peixinhos que eles mesmo redigiram e que não deixa margens para dúvidas. Veja aqui a Portaria. Mais: como não têm um pingo de vergonha na cara, desfilaram ainda no parlamento a vomitar pós-verdades para justificarem a lei do financiamento a partidos vetado e bem pelo Presidente. Vejam só que até já apareceram as actas. Ficamos então a saber que o vídeo que TODOS vimos sobre a votação do dito decreto secreto vergonhoso é mera construção da nossa imaginação colectiva. Os partidos (excepto o CDS e PAN) não estiveram unidos na aprovação dessa vergonha nem andaram a elogiar-se uns aos outros por esse magnífico feito, nem o fizeram às escondidas. Ora vão mas é dar banho ao canito se faz favor!!
Como se não bastasse esta falta de respeito grosseira  pelos contribuintes, vimos todos os bens essenciais  aumentar significativamente: rendas, luz, água, transportes, pão, gás, alimentação, depois de andarem o ano todo de 2017 a propagandear aos quatro ventos um aumento de rendimentos com a reposição de cortes de alguns, e uns míseros euros no salários mínimo e pensões de outros!!! Ora, para começar o dito aumento de rendimentos só abrangeu salários mais altos da função pública que a partir de 1500€  sofreram cortes já no PEC de Sócrates e foram mantidos no Memorando de Entendimento com a Troika assinado também pelo ilustríssimo José das Fotocópias! E o resto da população viu uns míseros euritos na conta bancária que desaparecem só com uma ida às bombas de gasolina ou supermercado. Ou seja, tudo igual para pior em 2018. Ah! espera! Tudo igual não! Há mais 708 dirigentes neste governo “Costrático” a viver às nossas custas.
É ainda mais revoltoso se juntarmos a isto um ano “novo” que começa com escolas sem dinheiro para aquecimentoavarias de comboios de 2 horas por falta de manutenção, ambulâncias do INEM paradas no Algarve por falta de pessoal, o SEF sem energia eléctrica há 2 dias colocando em risco a segurança dos cidadãos, hospitais a abarrotar de doentes EM MACAS por falta de pessoal e camas (Hospital de Santa Maria tem mais de 700 especialistas à espera que governo abra concurso), livros escolares gratuitos ainda por pagar e muito mais que ainda há-de colapsar por via das Cativações do EXTRAORDINÁRIO mago das finanças. Para governar assim não precisamos de doutores de Harvard. Qualquer burro faz brilharete a gerir deixando literalmente de pagar.
A triste realidade por muito que custe  ouvir é que não estamos a ser governados. Estamos a ser ROUBADOS. Por todas as vias. Roubados no salário. Roubados na segurança. Roubados na saúde. Roubados na educação. Roubados na dignidade humana. Roubados no respeito como cidadãos contribuintes. É o saque descarado justificado com benesses que NÃO EXISTEM só para garantir o lugar a quem está no Parlamento. Entramos num ano “novo” com sabor a velho. É só mais um ano de endividamento de famílias iludidas a viver à conta de créditos ao consumo, mais um ano de dificuldades em pagar contas, mais um ano de falsas expectativas, falsas promessas e muitas muitas mentiras.
“Bom ano” possível a todos.

O Nosso Mal é a "Pulhítica"

E pronto! Caiu a máscara aos partidos! Ninguém daqui em diante terá mais dúvidas sobre o funcionamento real do Parlamento. Quem andava iludido pensando tratar-se de um local sério onde pessoas sérias (eu não!), eleitas para governar (eu não!), legislavam pelo interesse da Nação (ui… muito menos!) ficou a saber que afinal não passa de um antro de “pulhíticos” (salvo umas excepções) que no escurinho da noite, sem actas nem propostas assinadas,  planeiam o saque ao contribuinte, desta vez para beneficiar os seus partidos. Aqui nem sequer houve divergências. Aqui nenhuma ideologia “pulhítica” entrou em choque. Aqui até houve entendimento pois claro (excepto CDS e PAN). Quando se trata dos próprios bolsos, todos se apoiam.  Que coisa mais linda! Até já estou emocionada! Veja aqui os discursos fofos de rasgados elogios uns aos outros. Tão giro…
Tenho dito  que o mal deste país está na política e políticos que temos muito mais do que nos défices e dívidas. Ter contas desequilibradas é assustador e merece toda a  atenção com uma gestão responsável e eficaz. Mas a ameaça maior deste país está nas pessoas que têm assento no Parlamento. Esse é o perigo. Esse é o GRANDE mal. Essa é nossa desgraça. A qualidade das pessoas que representaram o país foi o que nos trouxe a pobreza e mendicidade da Nação. Ano após ano, geriram-se a eles, familiares e amigos. Uns de forma mais discreta, outros totalmente à descarada mas sempre a pensar neles. E por pensarem só neles, hoje somos um povo que vive com salários miseráveis, em condições miseráveis, com promessas miseráveis e futuro ainda mais miserável assente numa  “pulhítica” de propaganda que cria a ilusão de que este é o melhor país para se viver (ah! ah!ah!). Mesmo que morram centenas de pessoas por falta de assistência. Mesmo que o Estado não passe de uma figura de corpo presente apenas eficaz na hora de cobrar impostos (além de os aumentar e inventar uns quantos mais) falhando redondamente em todo o resto. A lavagem cerebral entra com a força toda da Comunicação Social que, comprada e manipulada pelo regime, vende esse bem estar a toda a hora convencendo os incautos, que depois só na hora de solver seus compromissos percebem que afinal, não vivem dos rendimentos que cresceram mas dos créditos que contraíram. Mas mesmo assim acreditam que vivem melhor (até falirem) porque a doutrinação é eficaz nos mais fracos. Coisas da “pulhítica”.
Não acredito que Portugal mude de rumo sem uma limpeza parlamentar. E quando digo limpeza é mais do tipo  desinfestação total. “Matar” a velha política dos interesses e dos compadrios  com o surgimento de novos projectos com gente competente da sociedade civil completamente independente mas com profundo sentido de missão. Gente que já tenha um percurso profissional de pelo menos 10 anos a “partir pedra” todos os dias e construído  fora da política. Gente que adquiriu a pulso tudo o que possui sem ser por ocupar cargos políticos. Gente limpa de interesses, favores e vícios. Gente capaz de rasgar um caminho defendendo apenas a Nação acima de qualquer coisa de forma altruísta e desinteressada. Precisamos de um “Ciudadanos Português”, feito pelo povo, liderado pelo povo com um único compromisso: defender os cidadãos acima de TUDO.
Porque estes mentirosos que agora desmascarados se desculpam como ciancinhas apanhadas a roubar no supermercado, não vão mudar. Nasceram e cresceram na “pulhítica”. Não sabem fazer mais nada nem sequer tiverem de partir uma unha para terem o que têm. Nunca sofreram um desemprego, uma dificuldade económica, o desespero de ter um salário magro que mal dá para as despesas. Por isso jamais mudarão seu modus operandi nem largarão o pote de mel a menos que o povo unido e bem organizado, lho retire. Mais depressa legislarão em segredo sobre LIMITES às redes sociais que os desmascararam do que corrigirão seus caminhos erráticos. Está-lhes no ADN “pulhítico”.
E nós, sem gente nova e projectos novos, estamos condenados.


A Minha Mensagem de Natal à Oposição

É como muita honra que estou aqui em representação do Movimento Cívico Não Nos Calamos como membro fundador, um Movimento de pessoas para pessoas.
Para vós que não me conheceis ainda, chamo-me Cristina Miranda e tornei-me conhecida com uma carta aberta dirigida a Mariana Mortágua que se tornou viral por causa da criação do imposto sobre o imobiliário que ficou conhecido por “Imposto Mortágua”. A partir daí decidi usar a minha visibilidade para dar voz aos cidadãos que como eu estão fartos de ver este país à deriva cuja factura chega sempre cada vez mais pesada, ao contribuinte para pagar. Colocar um basta! nestes abusos que já levam décadas passou a ser a minha luta diária.
Porque é inadmissível o que andam a fazer a este país há 43 anos. Como podemos aceitar sem nos revoltar, que depois de termos vivido 3 bancarrotas, uma delas ainda há pouco tempo, estejamos a caminho de outra que vai seguramente ser muito mais dolorosa que a última, com a complacência de toda uma Nação?  Onde está a oposição para por fim a este desgoverno antes que o desgoverno nos destrua as nossas vidas, outra vez? Não andarão demasiado brandos e apagados perante a gravidade da situação? Quem nos acode a nós cidadãos quando o país falir de novo?
Para que haja mudança é necessário que a oposição se reinvente. Que sacuda o mofo . Que saia desta inércia.  Que crie um novo projecto totalmente direccionado para as pessoas e não para os interesses instalados. Que acabe com o politicamente correcto e substitua pelo que tem de ser feito e tem de ser dito em prol da Nação. Que promova o sentido de Estado nos seus dirigentes.  Que acabe com os discursos ocos que não aquecem nem arrefecem e muito menos nos levam a algum lado.
Porque só uma oposição FORTE, dinâmica, focada nos cidadãos e sobretudo coerente, rasga os caminhos necessários para uma mudança séria. Uma mudança que impera ser toda direccionada para as pessoas e empresas para promover o bem estar social e criação de riqueza. Restaurar liberdades que as grilhetas dos impostos pesados e sucessivos roubaram aos cidadãos. Nenhuma sociedade pode evoluir apenas concentrada em fazer crescer clientelas enquanto rouba a quem cria. Esta sociedade escravizada de impostos, taxas e taxinhas não pode continuar.
E se querem ser alternativa têm de colocar as pessoas em primeiro. Acabar com as agendas pré-definidas das ideologias da treta que só servem os políticos e tudo o que pulula à volta deles.. Tomar medidas que aliviem os bolsos dos portugueses em vez de prometer mais benesses que são depois usurpadas descaradamente com impostos grotescos e intermináveis.  Medidas que visem proteger as pessoas dentro do seu território. Medidas que reforcem a fiscalização do Estado na aplicação das leis mas liberte seu peso na sociedade e economia. Medidas para devolver os apoios sociais só a quem precisa e estimular os cidadãos a serem produtivos em vez de viverem de subsídios. Corrigir a injustiça de ter metade da população a trabalhar para a outra metade sem que haja penalizações pecuniárias a quem pode mas nada produz. Corrigir as diferenças entre cidadãos com uns a terem menos horas de trabalho e reformas mais cedo enquanto outros se matam a trabalhar quase até ao final da vida. Acabar com mordomias pagas por todos os portugueses àqueles que prestam mau serviço público. Criminalizar o despesismo público e impor limites de endividamento do Estado. Impedir a colocação de familiares no Estado por parte de governantes.  Em suma, PROTEGER as pessoas dos oportunistas, chicos-espertos, corruptos para que os recursos do país sejam aplicados NA SOCIEDADE e não na conta bancária de quem detém o poder.
Porque só assim irão despertar os mais de 40% de ABSTENCIONISTAS que se fartaram de ouvir balelas e trabalhar para aquecer. Que perderam fé em TODOS os partidos políticos por serem farinha do mesmo saco. Que não vislumbram luz ao fundo do túnel e por isso nem sequer se levantam para votar. E com MUITA RAZÃO. Este país não defende quem produz. E a esperança morre.
Acordar estes cidadãos só será possível com um discurso sem agenda ideológica apenas com missão de Estado firme e determinada sem rodeios nem politicamente correctos para agradar a gregos e troianos. Liderança impõe traçar uma meta de gestão firme e segui-la com responsabilidade sem desviar da rota e com foco apenas nos cidadãos.  
Porque esta nação é dos portugueses e não de meia dúzia de governantes eleitos.
E nós até esse dia chegar #NãoNosCalamos.

Saboroso Uma Ova!

Às vezes pergunto-me se isto já não é patológico. Quem no seu perfeito juízo diria que 2017 foi um ano saboroso depois do país ter vivido duas das maiores tragédias com fogos de que há memória com mais de 110 mortos, mais de 300 feridos, mais outras tantas centenas com traumas psicológicos, com mais de 500 casas ardidas, mais de 50 empresas reduzidas a cinzas, mais de 500 mil hectares de floresta que desapareceram? Ninguém! Mas Costa, que logo a seguir a Pedrógão foi tranquilamente gozar suas ricas férias, consegue pronunciar isto com um largo sorriso nos lábios enquanto se refugiava em Bruxelas dos estilhaços da bomba recente da Raríssimas, que atingia em cheio seus membros do governo. Isto é normal?
Não. Não é normal um suposto líder democrático, num país democrático agir como pequeno ditador frio e insensível focado só na propaganda do partido e endeusamento do seu líder. Mais anormal ainda é ter uma série de idiotas úteis como o Galamba a limpar a cara e mãos sujas a toda a hora, com a distorção da realidade e achincalhamento pessoal a quem ouse pôr em causa o líder. Uma espécie de polícia do Governo que persegue ferozmente os opositores. Das duas uma: ou o líder endoidou ou estamos numa república comunista. Factos.
Se há sabor a atribuir ao ano que finda, é o sabor amargo a morte de gente inocente por incúria do Estado, encurralados e incinerados em fogos, encurralados em  hospitais com legionella. É o sabor a austeridade severa bem patente na carga de impostos indirectos suportados em 3 orçamentos de Estado que encurralou todos os contribuintes. É o sabor amargo da dívida pública galopante que encurrala o futuro e promete dias ainda mais difíceis e terríveis aos cidadãos e empresas. É o sabor indigesto de não vermos os responsáveis da CGD sentarem-se no banco dos réus porque mataram o inquérito. É o sabor nojento da gozação com nossa cara da palhaçada com Tancos e Infarmed. Sim, uma riqueza de sabores amargos que nos revolta sempre que Costa sorri para as câmaras.
A máquina da propaganda soviete do Costa jamais conseguirá, com as agências de rating a tirar o país do lixo psicológico (sim porque o lixo continua todo debaixo do tapete) , com um Centeno que vai para presidente dum grupo que ninguém quer (Centeno ganhou por desistência dos concorrentes) pago pelos contribuintes portugueses, com uma economia que flui sem qualquer interferência do governo apenas pela conjuntura externa favorável, com uma saída do défice excessivo só com o esforço de 0,8% (com vendas de F-16 e perdões fiscais)  graças à redução fantástica de 8% do anterior executivo, fazer ESQUECER que este governo ABANDONOU à sua sorte  uma região inteira só porque não dá votos.
Mas haverá sempre cidadãos, como eu, empenhados em lembrar que um governo não são um grupo de pessoas privilegiadas, que empregam todos os amigos e familiares e depois se pavoneiam de um lado para o outro à conta do erário público para aparecer nas televisões a sorrir e mandar umas bitolas, enquanto fazem umas visitas precárias aos infortunados dos fogos,  fazendo de conta que tratam dos interesses nacionais, enquanto a sociedade civil se desunha para acudir no imediato a toda uma região que volvidos 6 meses CONTINUA praticamente sem as casas, sem abrigos e comida para os animais, sem apoio psicológico.  Por falar nisso onde está a ajuda a Penedo, concelho de Tondela, totalmente ignorado, SEM UM ÚNICO APOIO DO ESTADO nem fundo solidário para ajuda às vítimas dos fogos? É só um caso…
A verdade é que não fosse essa sociedade civil cheia de anónimos altruístas, animais e pessoas já teriam sucumbido à espera dos donativos e indemnizações mínimas de 71 000€ por entregar.
Um ano saboroso? Uma ova!! Haja vergonha na cara!!

Mudam as Moscas Mas a Porcaria é a Mesma

Com o terramoto que rebentou a escala de Ritcher provocado pela Raríssima, começaram a rolar cabeças no governo. Pois é. Parece que além do uso indevido de dinheiros públicos, a política e interesses privados andavam a dormir juntos e pagos com donativos particulares e subsídios do Estado. Gravíssimo sem dúvida mas pergunto-me se não tivesse sido descoberto esta promiscuidade com fotos, o desfecho seria o mesmo.
Porque já todos conhecemos o modus operandi desta gente: assim que estala um escândalo, seja na CGD com favorecimento a futuros administradores, seja em Tancos com furtos mistério, seja na ANPC com a ALTA mortandade nos fogos por falta de assistência, seja na Galp uma empresa de litígio com o Estado a pagar viagens ao fisco, com a legionella no hospital público e tantos outros casos, imediatamente assobia-se para o lado fingindo que não se passa nada! Demissões é coisa que não assiste este governo que se comporta como uma divindade eleita por Deus que não deve qualquer prestação de contas senão a Ele. Estilo Nicolás Maduro, estão a ver? Julgam-se acima de qualquer um, sobretudo do cidadão, a quem respondem com indiferença quando lhes é pedido explicações.
Mas, se o caso for mesmo cabeludo – isto é – tremendamente escandaloso, lá vem uma substituiçãozita. Por alguém com méritos, competência e experiência comprovados? Não. Por alguém da FAMÍLIA. Ao jeito da “Cosa Nostra Siciliana”, vai-se buscar gente da “confiança” destes governantes que possam dar “continuidade” ao “trabalho” já desenvolvido pelos anteriores.
Por isso com a saída do Secretário de Estado Manuel Delgado foram buscar a esposa de Zorrinho que no dia da tomada de posse parecia uma miúda de 10 anos a receber a sua primeira barbie. A opção por esta “ilustre” figura de certeza que teve por base um “trabalho” muito apreciado pelo PS durante a sua Presidência do Conselho Directivo da Administração na ARS do Alentejo onde  foram adquiridos produtos a preços exóticos como 14 módulos de  3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga por a módica quantia de  375,6 mil euros. Ainda um armário persiana, duas mesas de computador, três cadeiras com rodízios, braços e costas altas por 97 560 euros. Mas não se fica por aqui. A registar ainda  reparações de duas fotocopiadoras por 45,1 mil euros . Obviamente que por este manifesto “bom trabalho de gestão” era a raposa ideal para tomar conta do galinheiro de Delgado como Secretária de Estado da Saúde. Tudo em família claro.
Eduardo Cabrita aquele que pôs os policias na rua porque incomodavam os cães da sua propriedade que eles vigiavam, foi também uma substituição magnífica para Ministro da Administração interna depois do puxão de orelhas – que forçou a saída de Constança –  do nosso presidente da República ao escândalo de Pedrógão e fogos de 15 Outubro.  Além de ser amigo do peito de Costa e esposo da Ministra do Mar (muito importante no currículo)  desempenha um trabalho notável a dormir. Louvor lhe seja feito porque esta habilidade é um “super poder” que não é para qualquer um. Além disto tem grande mestria em roubo de microfone  onde lhe vimos a arrogância autoritária que só um grande amigo e braço direito do Costa o podia ser.
Ao estilo das máfias em que Costa é o “Padrinho”, esta governação assenta toda ela em laços de consanguinidade e amizade exactamente como nos regimes comunistas/socialistas da Venezuela, da Coreia do Norte e Cuba que transita de pais para filhos, de irmã os para irmãos, de marido para esposa, de amigo de infância para amigo do peito, para se protegerem uns aos outros. Tudo perfeitamente legal porque ao contrário de Françanão se legisla para acabar com esta promiscuidade de laços afectivos e familiares na gestão do país.  Uma GRANDE  FAMÍLIA sustentada por nós contribuintes onde a única garantia que nos é dada por eles é ter mais e mais impostos TODOS OS ANOS para os sustentar a troco de  quase NADA. Porque NADA fazem senão orientar a vidinha desta… família e com o que sobra atirar uns trocos ao chão às clientelas para lhes assegurar votos.
Por isso, somos os Nórdicos do SUL do Século XXI ( e não Nórdicos de Século XXI como afirmou o PR) ou seja um produto adulterado do original.
Porque se fossemos efectivamente dos nórdicos, as “moscas” não seriam substituídas. Seriam extintas.

A Roubalheira das Ratazanas

E não é que rebenta mais um escândalo com roubalheira descarada, desta vez  na Associação de Solidariedade Social Raríssimas? Não entendo como podem ficar surpreendidos com esta “descoberta”. A mim o que realmente me surpreende e deixa completamente atónita é  a passividade do Estado na sua função fiscalizadora não só a estas Instituições como a TUDO em que ele está metido com entrega de fundos. Juro que não entendo ou melhor, se calhar até entendo muito bem o porquê…
Não faz de todo sentido que um Estado que persegue o contribuinte e até o penhora por meia dúzia de euros – ou cêntimos – , que não lhe perdoa 1 euro mesmo que esteja justificado por pobreza, desemprego ou falência sem dolo, que deixe correr a actividade das Instituições que financia, livres como passarinhos, sem as incomodar com auditorias surpresa para fiscalizar e assegurar assim a boa aplicação desses subsídios e donativos. Algo de muito errado se passa aqui.
E a prova está à vista de todos: não era só a Presidente da Raríssimas que usufruía desta gestão generosa. Também havia senhoras deputadas, senhores ministros e secretários de estado da saúde… Ora, como poderiam estas almas denunciar se estavam a beneficiar do banquete? Esta é a triste realidade.
Por isso a senhora Presidente da Raríssimas não se preocupava em esconder que levava 3000€ de salário a que juntava 1300€ de ajudas de custo isentas mais 1500€ de viagens de casa para o trabalho, um PPR de 800€, ainda um leasing de um BMW topo de gama de 900€, despesas em vestidos de 200€, gambas por 230 e tantas outras. Ou seja, tudo extra -salário pago com o subsídio do Estado e donativos entregues à Associação! Muito bem. Não fosse a denúncia destes bravos tesoureiros que não quiseram compactuar com esta gestão ilícita e a senhora Presidente iria continuar tranquilamente a enriquecer à conta da solidariedade. 
Não estou a dizer que a culpa é dela. Não é. A oportunidade faz o ladrão. E o Estado ajuda ladrões porque ele próprio o é. É a cultura da roubalheira descarada avalizada pelo Estado que dura desde o 25 Abril de 74. Porque o Estado quando quer sabe ser implacável com aquilo que lhe devem. Experimentem caros cidadãos anónimos atrasar ou deixar de pagar impostos que logo verão comprovada esta teoria.
Só assim se entende como Vieira da Silva ignorou todas as cartas do ex-tesoureiro Jorge Nunes. A primeira em 9 Agosto a pedir inspecção profunda àquela Instituição; a segunda em 15 Setembro onde volta a pedir intervenção da Segurança Social; em 21 Setembro mais um pedido urgente de fiscalização. Tudo sem resposta. Até a TVI denunciar o caso em reportagem…
Não faltaram reacções  que já conhecemos aquando Predrógão, Tancos e Incêndios de Outubro do estilo ” Governo vai avaliar situação e agir em conformidade” ou ” Marcelo quer apuramento dos factos” blá blá blá. Tudo a “encher pneus” para entreter enquanto se pensa num spin que possa distrair a malta deste escândalo. Mas a verdade é que se não for o Ministério Público a tratar deste assunto rapidamente, a máquina do sistema conseguirá abafar o caso enquanto se desmarca e desresponsabiliza esta gente sem escrúpulos que deveria conhecer a porta da rua para depois sentar no banco dos réus.
Mas nós comuns cidadãos já sabemos o que a casa gasta: 85% dos crimes de colarinho branco por cá são arquivados. Vai-se lá saber porquê, não é?
Obviamente que o caso Raríssimas não é único no país. Mas também não representa a realidade total. Há de facto muitas Instituições bem geridas e que desempenham suas funções com transparência e responsabilidade. E precisamente porque fazem falta e são extremamente úteis no seu papel social, que deve em nome da boa reputação dessas, haver um Estado que cumpra sua função fiscalizadora para que estas ratazanas e outras, não contaminem um trabalho que muitos executam com seriedade.
Ora, o problema é quando o próprio Estado estimula a roubalheira descarada protagonizando-a a toda a hora. Sem a limpeza  desse tipo de gente no Parlamento, a “ratazanagem” continuará e jamais conseguiremos uma sociedade séria que respeite o erário público. 
É por aí que devemos começar.

Não Felicito Centeno

Eu não felicito Centeno porque se o fizesse estaria a felicitar a “chico espertice” de quem apenas soube usar o legado deixado por outros  e depois  foi a correr colher os louros aos  donos disto tudo da UE .  Estaria a felicitá-lo por ter sido uma  nulidade na condução das nossas finanças, por ter seguido o caminho errático do “martelanço” contabilístico, por ter mentido tantas vezes no Parlamento, por ter aberto o caminho a nova falência do país,  por ter destruído 2 anos de recuperação económica, por ter reduzido o défice apenas 0,8% (quando ele era de 11%) com vendas de F-16, perdão fiscal e super cativações. 
Não, não o felicito porque por causa dele temos 3 Orçamentos de Estado às costas carregados de aumentos de impostos como consequência do seu eterno “amem” às clientelas da geringonça, temos cativações grotescas que colocaram em risco a saúde, a educação, a segurança e o bem estar dos portugueses,perspectivas de futuro com mais agravamentos de impostos para impedir um novo colapso das contas. 
Não, não felicito Centeno porque não houve mérito nesta nomeação nem poderia haver com tamanho desempenho. Houve uma escolha, isso sim, de um grupo de países influentes que recaiu em cima daquele que andou meses a oferecer-se em propaganda, numa bandeja acompanhada da nota “levem-me a custo zero que eu faço tudo o que me pedirem!”. Houve a desistência dos  candidatos que ainda disputavam o lugar. Houve a “sorte”  de ser escolhido porque à Europa não lhe convém o mais competente para este cargo, mas sim o mais maleável e obediente. E Centeno lá, tal como cá, desempenhará esse papel  na perfeição.
Mas agradeço a sua decisão  que  veio em boa hora num momento em que a geringonça se preparava para destruir ainda mais as contas do país. Aqueles  que agora olham para  isto com desconsolo e raiva porque  o Centeno “patrão” vai virar-se contra o Centeno “costureiro”. E isso sim, agrada-me muito.
O Eurogrupo foi a escapatória perfeita para alguém que sabe melhor que ninguém o estado em  deixou esta Nação entregue a si própria e nessa posição será muito mais fácil argumentar decisões duras – que virão certamente – para o ajudar a justificar o que tem de ser feito por via do pântano que ele sabe que ajudou a criar. E  essa sim, foi de mestre. Tiro o meu chapéu. Só por isso já vai valer a pena Centeno poder acrescentar no CV “fui Presidente do Eurogrupo”.
Porque na verdade Centeno sempre soube que o caminho escolhido pela geringonça estava errado. Sempre soube o resultado que daí adviria. Sabia até das dificuldades que se avizinhavam. Que a permanência como ministro das finanças lhe traria dissabores. Sabia porque quem se licencia em Economia em Harvard sem ter comprado o curso, sabe que tudo o que foi feito até agora apenas arruinou ainda mais o país.

O Que Andam Nossos Filhos a Comer?

Podem pintar o quadro como quiserem mas o que está a acontecer nas escolas com a comida dos nossos filhos é a repetição do problema que nos afectou com os fogos: a falência do Estado no seu dever de protecção. Como se explica que se sirva rissóis sem fritar, carne crua com sangue à vista, lagartas a passear na sopa, quantidades quase inexistentes de proteína? Fácil: o Estado depois de concessionar um serviço demite-se da sua obrigação de fiscalizar, controlar e acompanhar o serviço prestado verificando se cumpre ou não o caderno de encargos. Não faz nada. Como nada fez na prevenção de fogos, como nada fez na prevenção da legionella em hospitais públicos, como nada faz para fiscalizar qualquer área da sua competência. O Estado é o ÚNICO principal culpado destas situações.
A culpa começa no preço. Nos concursos o preço base é fixado em 1,50€ mais IVA. Não se insere um preço mínimo dando assim a oportunidade de vender abaixo, até menos 50% do valor de referência. Ainda, o preço base apresentado pelo Estado é calculado APENAS de acordo com o histórico! Ou seja, sem cálculos que o justifiquem. Pior: à empresa não lhe é exigido aquando da candidatura uma nota justificativa de preço onde se discrimina como se chegou ao preço que vai a concurso e onde se pode verificar se foram contempladas todas as despesas de acordo com caderno de encargos, tal como acontece, por exemplo, na área da segurança privada. Nada. Ora assim, a malta faz o que quer só para ganhar o concurso: a empresa espreme o preço e o Estado esfrega as mãos de contente porque vai pagar poucochinho. Assim, temos a fórmula perfeita para ter um serviço da pior qualidade.
Mas há mais: o preço tem de  incluir sopa, prato, sobremesa, pão, consumíveis, despesas com a loiça, talheres, tabuleiros, transporte e… pessoal. Como é que a empresa que ganhou concurso até 2020 consegue com valores que vão de 1,18€ a 1,47€ cobrir todas estas despesas? Eu explico: roubando ao caderno de encargos com o “aval” do Estado. Há 10 anos o valor de referência a concurso era de 2€. Tirem daí as vossas conclusões.
O Estado proporcionou negligentemente que a qualidade fosse descurada escandalosamente ao promover preços baixos (diga-se abaixo do preço de custo). Quem se surpreende depois que haja carnes vindas da China, Espanha ou França,  produtos congelados, filetes com espinhas, peixe congelado da Argentina, sopas com fécula de batata, sobremesas instantâneas com água, comida que chega em mau estado, problemas com quantidades, falta de pessoal, plafond de compras que, semana sim semana não, se esgota ficando a escola sem matéria prima para as refeições?
Não se pode exigir qualidade a quem vende um produto abaixo do preço de custo. E se isso acontece é porque interessa ao Estado. A prova está, como já disse na ausência de nota justificativa de preço no concurso e ausência quase total de fiscalização com aplicação de multas praticamente inexistentes e quando se aplicam não são sequer cobradas. Dito de outra forma, ser prevaricador em Portugal nos concursos públicos compensa porque o Estado nem sequer se importa com isso.
O estranho é quando verificamos que com as escolas que não são concessionadas, estas podem gastar por refeição, apenas com os alimentos – recursos humanos são pagos à parte – 1,68€ mais 0,22€ de ajudas. Consegue perceber porque razão as escolas com cantinas próprias funcionam bem? Pois. Os milagres não existem. Qualidade depende também  do preço.
Já morreu uma menina com a bactéria do e.coli por via alimentar na escola. Outra colega encontra-se com os sintomas da bactéria. O caso tem sido abafado, claro. Tal como toda a censura que já conhecemos sempre que há mortes nesta governação. Mas a realidade por muito que tentem escondê-la, vem sempre ao cimo porque é imperioso denunciar. Quem nos protege se não formos nós próprios a fazê-lo ou a exigi-lo?
Saiba que em caso de se verificar na escola de seu filho uma ocorrência irregular na cantina, deve informar a Direcção que ao tomar conhecimento tem de actuar junto da empresa para corrigir. Se persistir a escola deve pedir a intervenção da DGEsTE. Saiba ainda que todos os dias tem de ser cozinhado duas refeições a mais, uma para a Direcção outra para Associação de Pais e que qualquer pai que o solicite, deve ser autorizado a provar o almoço.
Agora que sabe seus direitos, faça uso deles e exija. Só assim podemos prevenir e melhorar as condições em que são servidas as refeições aos nossos filhos.
Fonte: Jornal Observador