sexta-feira, 27 de abril de 2018

Liberdade? Democracia? Onde?


Mais um ano, mais um festejo de uma suposta liberdade e democracia com a revolução de  Abril de 74. Mas a verdade não é essa. Nunca foi. O 25 de Abril não foi uma revolução do povo, mas sim, dos militares insatisfeitos com Salazar que lhes congelara os direitos e que os partidos reaccionários de ideologia marxista (alguns por entre os militares), souberam bem aproveitar. Perguntem a Otelo Saraiva de Carvalho (veja aqui) Ele explica melhor que eu. Se temos hoje LIBERDADE e DEMOCRACIA devemo-la somente aos corajosos comandos liderados por Jaime Neves que em 25 Novembro de 75, que  correram com os comunistas já alapados no Governo em marcha com o PREC para tornar o país numa ditadura à semelhança de Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte. Esta é a verdade inegável que nenhum branqueamento da História de Portugal conseguirá jamais apagar. Está escrito.
Tivesse o tão festejado 25 Abril vingado e teríamos hoje um país completamente diferente. As expropriações, a colectivização das propriedades agrícolas privadas, a estatização dos meios de comunicação e consequente controlo da liberdade de expressão,  bens e serviços, e mercado controlado pelo Estado,  estaríamos hoje ao nível de Cuba, isolados a um canto da Europa com uma moeda fraca, todos iguais na profunda pobreza.
Quis o destino e ainda bem, que desse tempo ficasse apenas uma Constituição comunista obsoleta, que para mal dos nossos pecados ainda não foi toda revertida e adaptada ao nível de um país evoluído e verdadeiramente democrático europeu. Mas pergunto: volvidos mais de 40 anos, somos mesmo livres?
Como podemos ser verdadeiramente livres se votamos numa coligação partidária que ganhou quase a maioria absoluta nas eleições de 2015, mas são três derrotados que governam? Como podemos ser livres se  as ideologias divergentes do poder actual são bloqueadas, manipuladas, apagadas, perseguidas e rotuladas de fascistas, xenófobos, racistas, neo-liberalistas e mais outro tanto vocabulário inventado para calar e rebaixar violentamente opositores? Quantos de nós não conhece bem essa realidade da censura moderna nas redes que com mudanças imperceptíveis de algoritmos, bloqueiam a informação indesejada do “establishment”?
Mas há mais. Que liberdade é esta que cria leis que autorizam a ocupação à força de casas privadas ou terrenos?   Que permite que se façam alianças com comunistas –  essas criaturas que deram os parabéns ao novo líder cubano que venceu – sem eleições livres – exactamente os mesmos que num passado recente quiseram impor o PREC e tomar dos privados, toda a propriedade e economia? Que liberdade é esta que acumulou dívidas estonteantes fruto de muito descontrolo e roubalheira descarada de políticos, empresários e banqueiros, cuja  factura chegou aos portugueses,  em forma de aumentos grotescos de impostos  e austeridade, pagos com sofrimento laboral, cortes na saúde, na educação, na segurança, aprisionando-os por décadas sem fim? Que permite que os maiores corruptos de que há memória em Portugal não estejam ainda todos presos mas sim, a pavonearem-se por aí, livres como passarinhos com tempo suficiente  para vender bens, esconder mais dinheiro sujo e ainda dar conferências pelo país numa propaganda desenfreada de lavagem da verdade? Que permite empregar toda a família dos políticos no Estado, receber de viagens não gozadas (entre outros) e ainda declarar estes comportamentos como legais marimbando-se para a ética? Que se une – fazendo desaparecer prova, substituindo procuradores do MP –  sempre que é necessário safar políticos de crimes de pedofilia, corrupção ou branqueamento de capitais – mas organiza-se ferozmente para atacar pequenos comerciantes que fogem ao IVA e que, ao serem apanhados com meia dúzia de infracções, de valor irrisório, o fisco confisca imediatamente os bens e os senta sem demoras, na barra dos tribunais aplicando pena de prisão? Que castiga funcionários que investigaram Manuel Pinho, outra “vítima” apanhada com mão no dinheiro público? Que permite ainda para cúmulo dos cúmulos,  que  um derrotado nas eleições, com outro que nunca foi eleito,  fazerem acordos sobre destinos da Nação que não foram escrutinados? Algum de nós votou nisto?! Votou?!! Então não me falem em democracia em Portugal! Isto é ditadura convenientemente camuflada pós 25 Abril. Vão gozar com outros.
Se há “liberdade a celebrar” é a que foi conquistada pelos políticos. Isso sim! Grande golpe! Engordaram contas bancárias e passaram a dominar através do sistema partidário  montado, fechado, um povo inteiro que mantiveram refém com discursos faustosos,  mentirosos e ilusórios  para viverem  confortavelmente à sua conta!  Até hoje.
É a festa da  liberdade deles – políticos – que conquistaram com esta revolução a liberdade  de “roubar legalmente” e continuarem livres mesmo depois de condenados.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A Propaganda Mentirosa de Costa


Sai uma medalha para o nosso querido líder da propaganda, António Costa! Kim Jong-un e Nicolás Maduro foram completamente destronados com esta capacidade extraordinária de enganar incautos! Com uma máquina caríssima paga por todos nós, otários contribuintes, Costa tem no Facebook e nos gabinetes que ele engordou colossalmente um batalhão de avençados que todos os dias fabricam “spins” e “fake news” para fazer circular até à exaustão notícias das maravilhas do glorioso líder. Convenhamos: é um mestre a enganar com o dinheiro dos outros.
Começou cedíssimo a propagandear que o anterior executivo tinha dado cabo do défice por causa do BANIF. Porém, esta malta ocultou que a decisão de vender este banco de forma compulsiva ao Santander em 2 meses escondia a necessidade de safar os accionistas que em Janeiro de 2016 estariam abrangidos pela normativa europeia que OBRIGA accionistas a avançar com capital, antes da entrada do Estado. Ora, pôr os portugueses a pagar SOZINHOS o prejuízo do banco e fazer de conta que a culpa era dos outros, sabendo que os portugueses são mal informados, foi o primeiro golpe logo a seguir a Outubro de 2015.
Depois veio o tão aclamado histórico défice postiço de 2016. Esse mesmo que eu tive a “honra” de denunciar (veja aqui) e que o tempo, agora, veio dar-me razão. Ah! pois… O fabrico nem sequer foi inteligente. Consistiu em varrer tudo o que podiam para debaixo do tapete, vender uns aviões, suspender pagamentos da administração pública, suspender investimentos públicos e fazer um perdão fiscal. Assim como quem disfarça borbulhas com base, estão a ver? Com esta cosmética gabaram-se de ter tido o valor mais baixo em défice desde a democracia (Ah! Ah! Ah!).
Mas o tempo, ah! esse implacável senhor, chegou e… pumba!, pôs a careca  do défice martelado à mostra e começa as falências técnicas no sector da saúde, nas escolas, na PSP e GNR… Isto depois da morte por negligência criminosa do Estado de mais de uma centena de pessoas em fogos florestais como nunca se vira até hoje! E porquê? Porque simplesmente ABANDONARAM o país cativando-o para não estragar o embuste do défice. A máquina da propaganda do Costa logo arranjou um pinheiro culpado, mudanças climáticas do planeta, uma trovoada seca que não existiu até que finalmente descobriu que a culpa era das matas por limpar.
Vai daí, Costa e sua máquina propagandista de meia tigela e 20 ministros (dois eram bónus) vestiram-se a rigor e de helicóptero, porque os pneus andam caros, foi “incentivar” os proprietários dos terrenos em 6 minutos de fotos a cortar mato! Assim, ficou-se a saber da “grande” preocupação que este executivo tem na extinção dos fogos em Portugal. E se alguma coisa acontecer neste Verão não será porque não substituiu o inútil SIRESP;  não será porque continuam com os mesmos incompetentes nas chefias do ANPC (um deles responsável por alterar a fita do tempo nos fogos criminosos); não será porque falharam as metas para instalar câmaras na floresta; não será porque medidas de combate aos fogos estão atrasadas; não será por os novos elementos do GIPS  receberem formação por E-Learning (internet); não será por falta de intervenção IMEDIATA e com meios adequados como em Pedrógão ou pelo nosso Primeiro Ministro ter ido a banhos tranquilamente para Ibiza. Não! Será culpa dos donos dos terrenos graças a esta propaganda mentirosa. Claro! Mas se houver menos fogos não será porque mais de metade do país JÁ ARDEU mas sim por eficiência ao combate deste desgoverno. Estão a ver o truque?
Entretanto,  chega o veredicto sobre o  défice de 2017. Que ia ser de 1,4%, depois, 1,2%, depois 1,1%, depois 1% e finalmente 0,92%! Fantástico esmagamento! E tudo isto para quê? Ora, para nos preparar para a verdade: afinal será 3% porque a injecção de capital do Estado na CGD para tapar PREJUÍZOS é dívida e conta para o défice! Assim sendo, era preciso IMPEDIR nem que fosse à conta da miséria e sacrifícios brutais dos portugueses que o défice não subisse acima dos 3%, em tempo record. Perceberam?
Com este desmascaramento da farsa, caem junto por terra mais umas quantas mentiras. Afinal também a teoria do “não aumento de impostos” é falsa: foi o maior aumento em 22 anos. E a reposição dos rendimentos e rebaixa de IRS também: a reforma do IRS encetada em 2017,  só veio beneficiar os 10% mais ricos e agravar as desigualdades, assim como,  as reposições de rendimentos com o corte da sobretaxa de IRS só beneficiou 30% dos contribuintes que mais ganham, a reposição dos cortes salariais aos funcionários públicos que igualmente mais ganham (a partir de 1500€) e ainda o aumento das pensões acima dos 4611€ que deixaram de ter a CES, beneficiando de um aumento mínimo de 345€ comparado com 1€ das pensões mais baixas, Ou seja, a recuperação de rendimentos foi só para os mais abastados. E com o aplauso dos comunistas apoiados no governo!
Ah! e temos os bancos para quem não ia “nem mais um cêntimo”: negociaram a  INÉDITA  entrada da  SCML  no capital do Montepio roubando descaradamente o dinheiro dos pobres!
Conhecem propaganda mais mentirosa que esta avalizada pelo BE e PCP? Pois.

Vem aí o Partido da Sofia Afonso Ferreira


Portugal sempre esteve preso aos mesmos partidos durante décadas. Ora PS ora PSD com ou sem coligação com CDS, o certo é que tem sido sempre isto: vira o disco e toca o mesmo. Em resultado, o país andou estes anos todos a parecer um elástico, a esticar até quase falir com uns e com outros a retomar um pouco a forma no ano seguinte, sem nunca progredir senão em acumulação de dívidas, cada vez maiores, cada vez menos sustentáveis. Ou seja, uns a estragar, outros a remendar, mas nenhum a resolver verdadeiramente.
E isto tudo porque desde que nos livramos da ditadura este grupo – sempre os mesmos, composto de políticos pseudo-intelectuais – encontraram um meio de sobrevivência confortável à conta dos contribuintes onde inclusivamente “fabricaram” lugares para os familiares e amigos. Com favores distribuídos por todos os segmentos de actividade com o intuito de perpetuar a estada no Parlamento, ficaram todos de rabo preso em negociatas que prejudicaram o erário público anos a fio. Daí o facto de nenhum deles tomar todas as medidas estruturais necessárias, quando chegam ao poder, para endireitar o país.
Por isso é com agrado que vejo nascer novos partidos. Porque já o disse várias vezes, Portugal só muda quando alguém fora da política, dos vícios, da corrupção, do compadrio, dos favores, se meter à estrada e rasgue um caminho rumo a uma governação responsável e transparente totalmente dirigida à Nação, ou seja: NÓS!
Porque é na sociedade civil que está a chave para sair deste pântano. Porque é na sociedade civil onde estão aqueles que partiram as unhas a trabalhar para ter algo na vida. É na sociedade civil que estão as pessoas que sabem o quanto custa ganhar a vida a pulso e sem favores. É na sociedade civil que se aprende a ter resiliência, a lutar sem meios, a sobreviver a tudo para pôr pão na mesa. É na sociedade civil que estão os vencedores que não precisaram do Estado para ser alguém. Por isso, é na sociedade civil que está a melhor casta de futuros governantes.
Está mais do que provadíssimo que crescer profissionalmente na política e seguir directo para o Parlamento é a pior das opções para um país. O resultado de quatro décadas não podia ser mais claro. Políticos que nunca fizeram nada na vida real não têm a noção real de nada sobre o país, logo não possuem a valiosa experiência que ensina no terreno. Nunca sofreram desilusões nem fracassos, nunca perderam nada, nunca tiveram de recomeçar, de se superar. Por isso, são uns inaptos para decidir sobre a vida dos portugueses. Porque é caindo e levantando várias vezes que se ganha estofo para as batalhas e sabedoria para as vencer.
Eu não sei se a Sofia vai estar à altura do desafio. Mas agrada-me e muito saber que uma mulher com costela do Norte empunha um projecto liberal de direita – o Democracia21 – numa altura de crise ideológica partidária como nunca se viu no nosso país onde o PS é comunista, o PSD socialista, o BE a ajudar a governar à direita e o CDS a querer ser alternativa SOZINHO ao centro direita. Uma “salganhada” de todo o tamanho onde grande parte dos portugueses não se revê de todo.
É preciso, sim, criar uma alternativa séria à miscelânea que agora vivemos para resgatar aqueles abstencionistas – são quase 50% – que não acreditam na política actual por não se reverem nos malabarismos destes incompetentes. Aqueles também que mesmo votando, andam à toa a fazê-lo, não por convicção, mas por falta de alternativas.
Se for um projecto capaz de servir as pessoas com excelência e devolver a economia TODA à sociedade libertando-a das grilhetas do Estado actual incompetente, castrador e devorador de impostos. Se for um projecto que estimule a criar em vez de estimular a parasitar. Se for um projecto que dê sempre voz aos cidadãos antes de tomar decisões fracturantes como o deve ser numa democracia. Se for um projecto onde o Estado presta contas do que faz com os impostos e os utiliza somente na sociedade. Se for um projecto onde só se permite a permanência daqueles que cumprem com honra seu dever de servir a Nação, então temos gente.

O Arguido “Sócrates da Bancarrota” foi Orador na Universidade de Coimbra


Não podíamos enquanto Nação bater mais fundo ao aceitarmos que um ex-primeiro ministro, um falso engenheiro que tirou o curso aos domingos, que fingiu escrever livros, que foi preso preventivamente durante 10 meses por prática de 31 crimes cometidos durante seu mandato – 3 de corrupção passiva de titular de cargo público, 16 de branqueamento de capitais, 9 de falsificação de documentos e 3 de fraude fiscal qualificada –  num processo de 4000 folhas a que deram o nome de Operação Marquês, fosse a uma Universidade Pública como orador de uma conferência subordinada ao tema ” O Projecto Europeu depois da Crise Económica”. Logo ele que além de arguido num dos maiores processos judiciais de que há memória contra um ex-governante,  é ainda responsável pela bancarrota que Portugal suportou em 2011. Um fracasso de líder. Não, não é uma piada. Aconteceu mesmo. Na Universidade de Coimbra.
O núcleo de estudantes de Economia da Associação Académica de Coimbra entendeu que Sócrates  era uma mais valia para este ciclo de conferências por ter governado depois da crise de 2008. É verdade. E quiseram ouvi-lo falar sobre essa experiência.  Ora, isto é o mesmo que pôr um ladrão a dar o seu ponto de vista sobre um assalto – veja-se Camilo Mortágua a falar do seu passado de bandido e assassino com orgulho – ou um pedófilo sobre o “amor” a crianças. Se queriam saber como ele geriu a crise era só convidar o cidadão comum que viu e sentiu tudo na carne com  os famosos contratos ruinosos com PPP’s, os “negócios” na PT, as obras megalómanas do falido Parque Escolar, os favores a empresas de amigos, os negócios do “Magalhães”, o TGV que pagamos mesmo sem o ter, os aeroportos para moscas, do IVA que aumentou 2 vezes sendo o último para 23%, os cortes nos salários e pensões, a criação das sobretaxas, as falências das empresas, o desemprego, a austeridade assinada com a Troika. Enfim, toda a miséria provocada pela SUA bancarrota.
Mas não, convidaram o próprio ex-governante incompetente que recebia garrafas de vinho em envelopes colados com fita cola. E que fez ele? Aproveitou, claro,  a oportunidade para deturpar factos, reescrever a história  dizendo inverdades. Começou a sua brilhante apresentação criticando a austeridade implementada para tirar o país do lodo em que ele o meteu. Não se riam. Ele foi mesmo capaz de dizer isto! Ele que nos PEC’s carregou na austeridade, queria ainda mais PEC’s austeros com medo da bancarrota e que depois de ultrapassado por seu ministro das Finanças, foi obrigado a declarar falência e pedir ajuda à Troika com quem se comprometeu com mais austeridade severa e PRIVATIZAÇÕES! (veja aqui o documento). Mais hilariante foi dizer que este governo deixou a austeridade. Disse: “(…) a recuperação económica portuguesa não está a acontecer porque houve austeridade, mas sim porque se abandonou a austeridade”. Ou seja, este energúmeno tem a lata de dizer isto dum governo que em 3 OE não parou de aumentar significativamente os impostos, criou mais uns quantos e suspendeu todos os pagamentos na administração pública pondo em risco toda a população matando  até centenas de cidadãos com fogos e legionella!!Mas não falou na franca recuperação económica após 4 anos de assistência financeira dos herdeiros do pantanal que ele deixou. Claro. Enganar é preciso.
Tal como durante a sua governação desastrosa,  defendeu perante  estes futuros economistas que Portugal –  endividado por ele até ao pescoço penhorando até 2035 gerações vindouras – não precisa de austeridade precisa de projectos. Tal como ele, que nunca precisou de trabalhar para ter dinheiro, só precisou de ter otários para viver à conta “de empréstimos”  e assim dar largas à sua imaginação para viver como um lorde “num projecto arrojado” de novo rico sem rendimentos justificados.  Auto-elogiou-se, claro, porque os meninos que vestem Armani e se pavoneiam em Paris com os impostos dos contribuintes deste país, não têm vergonha na cara e acham-se um colosso na arte de governar (até o são: com o dinheiro extorquido aos  outros).
Foram duas horas de palestra com o Sócrates da Bancarrota a explicar, de forma inconsciente, tudo  o que não se deve fazer em governação para uma plateia de futuros economistas bacocos que acham que têm muito a aprender com os  falhados deste país.
Podia rir-me disto tudo se não fosse trágico ver manchar o prestígio da Universidade de Coimbra que aos olhos dos países civilizados verão com estranheza esta escolha. E com razão. Só mesmo um país do terceiro mundo põe ex-políticos indiciados por corrupção e pais de bancarrotas, a fazer palestras numa instituição desta natureza.
Mas é o país de crise profunda de valores que temos.

Não é Ódio a Passos Coelho e Nádia Piazza. É Medo.


Todos aqueles que vomitaram um aparente ódio visceral a Passos Coelho, desde a esquerda radical à moderada, passando pelo próprio PSD e seus militantes mumificados de estimação, todos sem excepção estiveram na verdade estes anos todos em luta contra si mesmos. O “puto que vinha das jotas” chegava a líder e ainda por cima estava a ser bem sucedido na megalómana tarefa de retirar o país do pântano socialista (outra vez) em que o magnífico e agora “académico” Sócrates nos tinha mergulhado. País esse que – vou lembrar de novo – não tinha dinheiro senão para mais um mês de pagamentos de salários e pensões. O desejo de falhanço era o sonho das suas vidas mas, azar do caneco, o “puto jotinha”, em 4 anos, não só nos tirou da bancarrota como pôs o país a crescer com a recuperação da confiança internacional. E ainda venceu com maioria quase absoluta as eleições de 2015! O ódio emanado não passava assim de admiração secreta por uma conquista que gostavam que fosse deles. Mas não foi.
Para cegar aqueles que viam esse sucesso e confundir aqueles que sozinhos nunca conseguem ver nada, atiraram toneladas de areia aos olhos criticando e distorcendo coisas tão óbvias como uma redução da dívida, do défice, do desemprego, aumento de exportações, aumento de investimento, crescimento económico, sem ser à boleia doutros mas sim, por coragem de aplicar medidas (pecou por serem insuficientes) que deram o impulso necessário para fazer emergir o país.
Ora, como é sabido, esse sucesso personalizado e eternizado em Passos Coelho – que foi enaltecido por Tsipras – não pode de forma alguma ser ensinado nas Universidades onde vegetam os “intelectuioides” parasitários defensores de regimes igualmente parasitários que vivem da exploração e escravidão dos seus povos. Ensinar os jovens a serem bem sucedidos e evitar bancarrotas nas suas vidas pessoais e profissionais é torná-los a si e seus países, independentes. E isso é o que menos interessa aos marxistas.
Daí o tsunami à volta da contratação de Passos na Universidade. Não é ódio, é medo. Medo de perderem o controlo sobre as ideologias que professam. Medo de ver os jovens  a serem autónomos e dispensarem o Estado para serem bem sucedidos. O medo de perderem o poder que lhes foi dado pelas universidades de lavarem cerebralmente os indefesos garotos que serão o futuro de amanhã.
No entanto, já não é celeuma nenhum ter o brilhante Sócrates da bancarrota – que nos hipotecou a todos até 2035 com dívidas colossais por desvios de dinheiro e  contratos ruinosos – a mandar umas baboseiras dia 21 de Março na FEVC sobre”O Projecto Europeu depois da Crise Económica” (Ah! Ah! Ah! Só pode ser piada). Mas recuemos. Mário Soares foi professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (1996-1998) e da Universidade Lusófona (2001-2002) com a particularidade de ter sido o pai de duas bancarrotas. Será que é esse o requisito para poder ser professor catedrático neste país ou fazer uma conferência? Parece que sim.
Por outro lado temos a Nádia Piazza, a quem os cães de fila rosnaram assim que souberam que ela não iria ficar num canto da casa a chorar as perdas irreparáveis dos fogos criminosos do verão passado mas sim, arregaçar as mangas para mudar o que efectivamente não funciona neste país,  participando de um projecto político. Ódio a esta senhora? Não. Medo. Muito medo. Porque tal como Passos Coelho, ela personifica também o crasso falhanço dos governantes socialistas mas desta vez não na economia mas sim na protecção e segurança. Trata por “tu” a maldita inércia que lhe ceifou entes queridos. Perigosíssima, assim, aos olhos daqueles que nos querem vender um país maravilhoso ao som de uma ideologia  que nos empobrece e  mata. Literalmente.
O Medo, porque é disso que se trata realmente entendo-o perfeitamente e no lugar deles, até as pernas me iriam tremer porque na verdade o Mundo está em viragem e só um cego não vê que caminha lentamente para o fim do socialismo que vence cada vez menos eleições.

Ninguém Fala dos Feridos dos Incêndios, Porquê?


Foi preciso assistir ao programa de Hernâni Carvalho, o “Linha Aberta” para saber do total e absoluto abandono em que estão os feridos graves e muito graves dos incêndios mortíferos do verão passado, que ocorreram no “saboroso ano de 2017” segundo o nosso querido líder, camarada António Costa. Isto é inadmissível num país dito democrático onde o jornalismo deveria servir as populações mostrando o país real e assim pressionar o poder central e local para agir de acordo com a sua obrigação de proteger e servir as pessoas.
Como é possível quase um ano depois, termos vítimas graves que quase carbonizaram no meios do inferno das chamas e não terem sido acompanhadas, visitadas, apoiadas psicologicamente e financeiramente??? Veja aqui esses testemunhos e revolte-se. Alguém explica isto?? Pior: onde se meteu entretanto toda a comunicação social que nos deixou completamente em branco sobre estes nossos cidadãos???Foram para Ibiza tal como o nosso orgulhoso primeiro ministro no meio da tragédia. Só pode.
Pois é graças  a gente como Hernâni Carvalho, entre outros (poucos), que este assunto e tantos igualmente medonhos, são escrutinados. Pena não ser emitido em horário nobre. Porque será? O país tem de saber. O país, que somos nós todos e que amanhã pode estar no lugar destas vítimas, tem de acordar. Este Governo anda a esconder-nos a realidade. Propositadamente e com a ajuda “comprada” dos média. Por falar nisso, saiba ainda que grande parte das vítimas dos fogos não vão ter acesso a apoios por causa de manobras tácticas do Governo.(veja o vídeo) Sim, ouviu bem. Um esquema de envio de SMS pouco claras e confusas para os que declararam prejuízos até 5000€ , a que se juntou os que tiveram prejuízos elevados mas que foram obrigados a ANTECIPAR o investimento para poder concorrer!! É para isso que eles pagam fortunas a assessores: para tramar o cidadão sempre que ele precisa do Estado e assim poupar nas DOAÇÕES dadas pelos portugueses para estas vítimas! Escandaloso!
Eram já mais de 250 feridos nos fogos de Pedrógão ao que se juntou mais de 70 no remake de fogos logo a seguir. E nem uma palavra na comunicação social. Nem um acompanhamento televisivo daqueles que ridiculamente fizeram quando o Presidente da República fez uma cirurgia de emergência sem qualquer interesse nacional, lembram-se? Não se calavam com a porcaria da hérnia! Bolas! Que país é este? Mais de 300 pessoas queimadas, algumas com muita gravidade e só uma  referência a uma dessas vítimas transportadas para Espanha. Além do drama da esposa que ficou com o filho entretanto nascido sem poder dar o nomeUm drama que passou despercebido não fosse, claro, a bendita rede social! Nojo!
Eu sei. No final do mês é preciso pagar as contas e o “patrão” é quem tem a última palavra. Sim, também sei, porque não sou parva, que a imprensa em Portugal não é livre como o querem fazer crer. Que o lápis azul de hoje, mascarado de democracia manieta os jornalistas. Mas vender a alma ao diabo compensa mesmo? Trair o país e seu povo não deixa peso na consciência? Sei de gente com carácter que virou costas a quem o quis algemar como foi o caso de Alberto Gonçalves. Mas pronto, não temos todos os mesmos valores, certo?
Não há nada mais criminoso do que ser cúmplice da  morte de um povo enquanto sociedade que deveria ser livre e está a ser amordaçada pelo sistema com a complacência daqueles que deveriam estar do lado do cidadão, defendendo-o, em vez de o deixar ao abandono.
Porque jornalista comprado é um  soldado da ditadura.

Assim Não Saímos da Cepa Torta


Não sou nem serei nunca apologista de impostos. Porque tal como a palavra indica, imposto é impor.  É sacar parte do nosso suor diário a trabalhar ou a empreender sem pedir licença. Mas compreendo que para ter um Estado Social seja necessário contribuir para o sustento dele. O problema é que há décadas que legalmente os políticos deste país metem a mão nos dinheiros arrecadados das famílias portuguesas e empresas, para o distribuir por eles próprios, suas famílias, amigos e clientelas criando um Estado mamão insaciável que além de crescer desmesuradamente, sacrifica cada vez mais quem trabalha. E isso é extorquir.
Com a desculpa de que faz falta mais dinheiro para acudir ao Estado Social e mais outras tantas tretas para burro comer, não se limitam a cobrar impostos já existentes. Aumentam e inventam mais uns quantos. É a máquina fiscal do Estado ladrão a triturar a economia para sobreviver. Ele e quem manda nele. Como não há na Constituição nenhum limite à cobrança de impostos, é só ter imaginação e vítimas para taxar. Isto não é governar. É roubar! Para que este roubo fiscal tivesse uma justificação válida teria no mínimona mesma proporção, de ter retorno na sociedade. Ou seja, pagar impostos , mesmo que altos, mas em contrapartida ter serviços de saúde, educação, segurança e protecção social  de excelência para todos, bons salários e reformas. Como acontece nalguns países. Mas por cá, zero! O que temos é uma carga fiscal das mais pesadas da Europa para ter gente a morrer em listas de espera para tratamentos e cirurgias, ou cirurgias suspensas por falta de assistentes operacionais, ou Centeno a suspender pagamentos a fornecedores de Hospitais a provocar falência técnica do SNS ou congelar entrada de especialistas ou deixar escolas sem auxiliares, enquanto contratam mais 10 000 pessoas no Estado sem sabermos muito bem para quê se onde fazem falta não existem.
O nosso Primeiro Ministro está tão orgulhoso com seu desempenho nesta arte de (des)governar onde criou um conceito único  de “fim de austeridade e reposição de rendimentos”, com aumento brutal de impostos em três OE (mas que génio!) desde Gaspar no período da Troika, que até já foi propor a fórmula à UE com a criação de mais impostos que, segundo ele, não vão recair sobre os cidadãos europeus (só sobre os marcianos). Palavra – que não vale nada – dada. Ou seja, mais roubo.
Ora temos de reverter rapidamente este caminho de empobrecimento. Se temos salários baixíssimos não podemos ter impostos altos.  Mas também não é possível ter salários  mais altos com impostos pesados sobre quem cria postos de trabalho.  Nenhuma economia sobrevive  assim sem se endividar e consequentemente, empobrecer. É preciso importar bons exemplos de governação e aplicá-los. Por muito que alguns tentem negar, há uma relação evidente entre qualidade de vida  e o pagamento de impostos. Países que cobram menos e simultâneamente melhor aplicam os impostos cobrados,  proporcionam melhores condições de vida aos cidadãos. Porque não é o valor do salário que conta (há países com salário elevadíssimo e não chega para nada) é sim o valor que fica depois do que se desconta em impostos e despesas básicas de sobrevivência. No caso de Portugal: nadinha. Estamos na 29ª posição em qualidade de vida (dados OCDE) em 38 países avaliados. Quase no fundo da tabela. Uma vergonha.  
Analisando dados disponíveis da OCDE constatamos que o Top 10 dos países com mais qualidade de vida é constituído por países como Noruega, Austrália, Dinamarca, Suiça, Canadá, Suécia, Nova Zelândia, Finlândia, EUA e Islândia, países que, com excepção da Suécia, Finlândia e Dinamarca estão também no Top dos países que menos cobram impostos. Ou seja, são países onde menos se sacrifica as famílias e empresas com o retorno dos seus impostos bem aplicados na sociedade em prol do seu bem estar.
E é este um dos  caminhos para tirar este país do lodo.

Um Bom Líder Não Procura Consensos Com Costa


É um erro gigante procurar consensos com gente que não tem feito outra coisa senão demonstrar todos os dias falhas de carácter. Pessoas que mentem, escondem, manipulam e ainda fingem estar do lado do cidadão. Pessoas que nitidamente demonstram que vêm só para satisfazer seu ego (e o dos familiares e amigos). Mas apesar de todas as evidências, há quem pense que pode haver consensos junto de pessoas que traíram adversários. Que pisam tudo o que aparece pela frente sem escrúpulos.  Não se trata de ideologias, mas de carácter. Desculpem, mas isso não faz sentido.  A menos que… Bem, adiante.
Qualquer indivíduo correcto e determinado a corrigir o que vai mal em Portugal nunca pode aceitar misturar-se com este tipo de pessoas. Gente com ética, no mínimo, sente náuseas do que andam a fazer a esta Nação não aceitando outro caminho senão fazer uma forte oposição para erradicar esta classe política do compadrio e embuste como quem extermina ratazanas. Mas onde está essa oposição? Tirando o CDS, para já, ninguém. O que é preocupante.
De repente temos a união política maior de sempre em sintonia com esta (des)governação . Ou seja, pouco importa que os três metralhas em quase 3 anos tenham feito crescer a dívida pública, que as instituições do Estado estejam em falência técnica, que os números do défice sejam martelados, que haja um falso excedente de contas derivado à suspensão total de pagamentos a fornecedores, que o crescimento da economia seja apenas fruto do surf em cima da onda positiva da UE sem qualquer mérito do Estado português, os números do desemprego serem um embuste fabricado. Não. Não interessa mesmo nada. O importante parece ser o consenso. Neste caso, consenso com quem nos encaminha para a ruína, de novo.  Mas o que é isto?
Gente séria na oposição estaria a gritar alto seu nojo por um governo assente em esquerdas que pouco se está lixando para os contribuintes. Governo esse que ama tanto seu povo que  aumentou barbaramente todos os impostos possíveis e inimagináveis e ainda criou outros chamando-lhe “fim de AUSTERIDADE” gozando com a cara dos cidadãos!! Que algema a economia quando taxa e condiciona ainda mais o Alojamento Local, o arrendamento, a poupança, o imobiliário, os combustíveis, as portagens, as empresas!! Que falhou criminosamente na sua obrigação de proteger as populações e as deixou a morrer sozinhas carbonizadas. Que depois falha no seu dever de indemnizar deixando-as outra vez sozinhas (as que sobreviveram) a aguardar por um dinheiro que nunca mais chega, enquanto agonizam. Que agora põe a população inteira sob ultimato para limpezas de terrenos fragilizando-as ainda mais. Que desvia fundos da UE destinados ao interior, levando-os para os “amigos do litoral”. Mas que no entanto, souberam auto-aumentar-se, auto-empregar-se, auto-reformar-se de forma milionária, auto-financiar-se partidariamente às custas das dolorosas medidas impostas ao povo. Como pode haver consensos com este nojo de gente que põe os portugueses a passar sacrifícios já DEPOIS da recuperação económica pós-troika, para eles viveram desafogadamente fingindo governar? 
Pois eu tenho uma teoria: quando se procura consensos com gente “desta categoria” quer-se uma fatia de bolo em vez de corajosamente ir à luta pela higienização do Parlamento. É o medo de liderar sozinho um caminho que se sabe ser difícil mas correcto. É a falta de coragem de pegar o touro pelos cornos e por isso preferir “poucochinho garantido” à hipótese de perder. É a cobardia a falar mais alto.
Porque um bom líder daria um valente murro na mesa. Não teria medo de  pronunciar  um estrondoso “chega pra lá que aqui vou eu” carregado de convicção nas alternativas a uma governação que promove bancarrotas e ilude só para ter votos.
Assim, jamais vão acordar os abstencionistas e ainda vão ganhar muitos mais. Enquanto isso, a estratégia de Costa soma e segue  com ele a esfregar as mãos por ter enganado mais um sem coluna dorsal a juntar aos outros dois idiotas úteis que ele mantém bem “amordaçados”.