segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

As notícias falsas não nasceram nas redes sociais porque sempre existiram



12 Novembro, 2018
Hoje chamam-lhe “Fake News” porque dá estilo  falar americanizado. Dantes eram designados apenas por boatos, a arte de descredibilizar e atacar o adversário, mais antiga do mundo. Lembrou  Carlos Abreu Amorim no facebook, e muito bem, que “a melhor e mais proveitosa “fake news”  aconteceu em 1383, quando “O Mestre de Avis e amigos foram ao Paço matar o Conde de Andeiro e puseram os pajens e o cúmplice Álvaro Pais a gritar pelas ruas de Lisboa:
– “Todos ao Paço que matam o Mestre! Venham que matam o Mestre que é filho de El-Rei D. Pedro!” Ou seja, o futuro D. João I e os seus, foram matar um inimigo político e, à cautela, puseram o povo em armas em frente ao Paço, já quase a arrombar as portas, porque espalharam a “fake news” de que eram eles que estavam prestes a ser assassinados”.  Onde está a novidade que tanto agita hoje governo e comunicação social? Simples:  é que hoje as falsas notícias já não são controladas por eles.
A arte de manipular é antiga. Mas foi com a imprensa que ela se tornou mais eficaz. Se um boato lançado boca a boca já corre várias cidades, um boato escrito na imprensa, faz uma volta ao mundo. Por isso Gramsci, depois de ver fracassado o marxismo da luta de classes pelo proletariado, virou-se brilhantemente para a “revolução” através das letras tendo dito: “Não tomem os quartéis, tomem as escolas e universidades; não ataquem blindados, ataquem ideias”. E ainda: “Os jornais são aparelhos ideológicos cuja função é transformar uma verdade de classe num senso comum, assimilado pelas demais classes como verdade colectiva – isto é, exerce o papel cultural de propagador de ideologia. Ela embute uma ética, mas também a ética não é inocente: ela é uma ética de classe”. Foi o marxismo cultural que ideologicamente deu o mote para transformar nossa sociedade numa incubadora de falsas verdades para desconstruir valores, conceitos e culturas. Criar um pensamento único em que a verdade é somente aquela que eles defendem e mais nenhuma.
Com este princípio posto em acção, silenciosamente, durante décadas, as sociedades sem se darem conta, foram sendo doutrinadas por um batalhão de gente que controla os meios de difusão das letras sob o batuque dos políticos que assim que se apoderam do poder, tudo fazem para controlar a notícia e a História  a seu favor. Uns de forma subtil outros completamente à descarada como foi o caso em Portugal de Sócrates que queria comprar a TVI para a silenciar e manipular a  informação.
Por isso, muito antes das redes socais sequer serem sonhadas por “Zuckerbergs”, já se ensinava falsamente nas escolas e universidades, entre tantas outras coisas:  que o 25 Abril foi uma luta pela liberdade quando na realidade aconteceu – dito pelo próprio Otelo Saraiva de Carvalho – pelo cansaço pela guerra colonial e por razões corporativistas quando os militares de carreira se viram ultrapassados nas promoções por antigos milicianos; que Che Guevara foi um herói da democracia e liberdade quando na verdade foi um assassino em massa, racista e homofóbico que queria impor uma ditadura; que o socialismo não é marxismo quando este deriva dessa ideologia; que o fascismo é de direita quando este é uma ideologia revisionista do marxismo; que a ideologia de esquerda é quem se preocupa com os pobres quando na verdade é a que mais pobres e dependentes cria; que os países comunistas/socialistas não fracassaram apenas não aplicaram o verdadeiro socialismo.
A chegada das redes socais não veio piorar esta situação já existente. Na verdade veio trazer mais transparência e escrutínio às falsas notícias e à doutrinação. Porque ao retirar o poder de controlo aos média e políticos, estes deixaram de ter influência absoluta sobre o que se escreve. O pensamento passou a ser mais livre, mais exposto, aberto a todo o cidadão, ligado mundialmente,  que analisa por si, questiona, interroga e faz contraditório. Nas redes, uma mentira não atravessa décadas como no passado. Bastam dias para que uma falsa notícia seja desmascarada por milhões de pessoas nas redes, desacreditando o órgão ou pessoa que a lançou. E é aqui que reside o medo dos governos, dos partidos e da comunicação social que vive acoplada a eles. Porque hoje, são as redes o crivo e não os jornalistas. São elas que detectam a falsidade e arrasam quem as cria.  
O Governo fingindo-se AGORA preocupado com esta problemática, ironicamente criada  também por ele – são os maiores difusores de “fake news” na rede – diz querer  legislar. Mas na verdade quer limitar a liberdade de expressãoQuer ter de novo o poder absoluto sobre tudo o que é divulgado.Porque sabe que sem isso:  não pode dizer que o país está melhor que nunca sem ser desmentido com números reais na rede;  que o OE2019 é um bom orçamento sem ser acusado de embuste; que o rendimento das famílias aumentou sem ser desacreditado por cidadãos atentos que provam que com os aumentos escandalosos dos impostos indirectos, perderam mais que ganharam. O governo quer o monopólio das “fake news”. Quer mentir à vontade sem contraditório. Essa é que é  a verdade.
A melhor forma de nos defender das notícias encomendadas,  é ter a verdade sempre  do nosso lado.  Só assim não nos contradizemos, não nos engasgamos com argumentos esfarrapados. A rede pela sua imensidão, regula-se a ela própria, denunciando em poucas horas, a mentira. A verdadeira democracia é assim.
Legislar é só uma forma encapuzada de ditadura ao pensamento livre. Um “lápis azul” mais azul que no passado, sob a falsa pretensão de defesa por uma sociedade mais livre e democrática. Já conhecemos esse filme ainda em exibição perto de nós,  e chama-se Venezuela. 



A confissão de Francisca Van Dunem segundo a “teoria do Daniel Oliveira”



5 Novembro, 2018
É tão giro ver nos intelectuais da esquerda à direita, comentadores e  comunicação social, uma preocupação  obsessiva com a nomeação do Juiz Sérgio Moro para ministro da justiça brasileira, lalegando que põe em causa o princípio da separação de poderes. Bem, eu devo ser realmente muito ignorante por ver exactamente o oposto. Porque este medo não é normal num país cuja Ministra da Justiça veio do TCIAP e é juíza do Supremo Tribunal de Justiça. A pergunta é: que “confissão” deu Van Dunem ao aceitar o cargo no ministério ou isto passou ao lado destes comentadores? 
Não compreendo como é que um país, que além disto,  tem um PGR nomeado por governos, uma eleição de juízes por via electrónica, se acha com superioridade moral para opinar sobre outros países que, por muito que lhes custe admitir, estão a fazer melhor que nós na área da justiça. Ou já se esqueceram que no Brasil os corruptos já estão na cadeia a cumprir pena (e mais irão), os processos são céleres  e nós, além de os ter todos soltos e a viver bem – alguns até já condenados –  não se prevê que sejam julgados ou presos tão cedo.  E mais: há o risco de “prescrição” de uns  e o habitual arquivamento por “falta de provas”, de outros.
Por isso,  é preciso ter muita falta de vergonha para certos indivíduos virem para as televisões e jornais criticar o Brasil,  com um país como o nosso que protege os corruptos descaradamente. Quem não assistiu à substituição desnecessária, pelo governo, da PGR Joana Marques Vidal, com a ajuda do Presidente da República e que estava a fazer um trabalho brilhante no combate aos crimes de colarinho Branco? Quem não viu um sorteio para a escolha de um juiz da Operação Marquês, a ser seleccionado à quarta vez,colocando de fora Carlos Alexandre que conduziu de forma também brilhante o processo, por outro com currículo vasto em arquivamentos e queixas do ministério público? Quem não viu no passado, Cândida Almeida, Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro a arquivar tudo o que implicava o arguido Sócrates, onde até se recortou literalmente provas do processo?  E andam estes a fingir estarem preocupados com a separação de poderes. Francamente.
Nós como país somos a prova que não há nem nunca houve separação de poderes. Só de fachada. Porque na verdade temos um sistema promíscuo em que o poder político  tem tentáculos em todos os sectores.  E movimenta-se livre, de forma escancarada, porque já se sabe que aqui, neste rectângulo, só vai preso quem está fora do sistema. E não há, nem nunca houve, vontade de mudar isto. Mas disso, os comentadores do regime não falam. Muito menos a comunicação social.
Sérgio Moro de facto é um “perigo” no Ministério da Justiça brasileira, não pelo que o acusam mas pelo trabalho sério, honesto e principalmente competente que vai fazer de imediato. Porque ele conhece bem os meandros da justiça brasileira. Sabe por experiência o que funciona bem e mal, para corrigir  tudo aquilo que durante anos contribuiu para a escapatória dos corruptos nas malhas da lei. E sabe como ninguém, o que é que o sistema judiciário precisa melhorar para limpar a corrupção do país. Porque ninguém melhor que um profissional da área para fazer o que tem de ser feito e bem. Ora, se isto é assustador? Claro que sim, mas só para aqueles que viveram à custa do sistema corrupto do país.
É o caso de alguns políticos e empresários em Portugal. As ligações da Lava Jato têm tentáculos até nós. Um “super juiz” que já demonstrou ser incorruptível, íntegro e implacável no combate à corrupção, só pode deixar muita gente sem dormir do lado de cá. Porque de repente perceberam, que apesar de terem mudado o Juiz Carlos Alexandre, apesar de terem corrido com Joana Marques Vidal, a ameaça continua do outro lado do atlântico com o Processo Marquês e Monte Branco, ligado ao Lava Jato.  Mas que ao contrário daqui, não podem mais controlar. O PT foi corrido.
Por isso diz-se “inverdades” sobre Moro e esconde-se as verdades. E as verdades são: que  a Lava Jato teve seu início em 2014  sem que nada fizesse prever que alguma vez Bolsonaro chegasse à presidência; que essas investigações foram levadas a cabo pela Polícia Federal sendo que Moro só as autorizou; que  Lula viu sua pena ser aceite e aumentada pelo TRF4 e não por Moro; que  Lula viu  sua candidatura ser rejeitada pelo TSE e não por Moro; que Lula teve seus inúmeros recursos negados pelo STF e STJ e não por Moro. Portanto, a “culpa” não foi de Moro mas dos tribunais das instâncias superiores. Logo, a teoria da perseguição política é falsa.
Enquanto por cá se tenta ensinar os outros países a se governarem, nós escolhemos os ministros e secretários de acordo com os laços familiares, amizades e interesses, mesmo sem qualquer experiência, mesmo com licenciaturas falsas, mesmo sem sequer serem da área para que são nomeados. Que o diga Galamba que até conseguiu uma nomeação para secretário da pasta da… energia. Foi escolhido por saber ligar interruptores?
Num país que não privilegia o saber, a experiência como factor fundamental para uma nomeação, jamais terá a eficiência dos ministérios de Bolsonaro. E isso dá medo a quem não interessa que se prove que sem  políticos a fazer política num governo, o país prospera.

Guião para a esquerda do Sr. Louçã


2 Novembro, 2018
Eu sei que para um burguês caviar que sempre viveu como um capitalista, encostado ao Estado, docente universitário (pois…), deputado (ora…) e acabando por integrar  o Conselho Consultivo do Banco de Portugal e Conselho de Estado ( meu Deus que belo exemplo de marxista ), é difícil compreender o fenómeno Bolsonaro ou Trump. Eu também, se vivesse numa redoma de luxos e cargos  inacessíveis ao comum mortal, provavelmente também não.
Mas eu, ao contrário de Louçã, sou do povo.  Nasci e vivi no meio do povo. Meus avós eram agricultores e pescadores. Meus pais foram emigrantes. Meu percurso pessoal, académico e profissional está recheado de superações a adversidades.  Uma vida cheia de fracassos que se transformaram em sucessos por teimosia, resiliência e muita coragem. Sozinha. Claro que não sabe o que isso é. Porque partir unhas e fazer calos (as minhas mãos não são de princesa), conquistar só por mérito,  não é a vossa cena. Sois parasitas.
Eu sei que para gente que vive alapada ao Estado, gente do povo que emerge no meio político, assusta para caraças e por isso é preciso desacreditar fazendo crer que  “esta vida” não é para gente, vá lá, “menos inteligente” – isto para não dizer burra – pois só vós os “ilustres” intelectualóides tendes capacidade para tal. Deve ser por isso que em 44 anos de uma democracia adulterada, a esquerda deste país levou 3 vezes o país à falência e AGORA com Bloco de Empreendimentos e PCP, nesta aliança governativa, darão mais um contributo precioso na 4 falência que se avizinha. O que prova que ter intelectualóides a governar, é bancarrota na certa.
Sabemos muito bem que Bolsonaro já andava na política há 30 anos. Mas é precisamente aí que reside a mais valia: a política não o corrompeu nem enriqueceu. Pode dizer o mesmo de si e seus companheiros de luta?  Claro que não.  Político medíocre? Bem, para quem vê em Lula um político de excelência e Dilma uma referência, não preciso de acrescentar mais nada a esta sua classificação infeliz que diz tudo sobre si.
A direita meu caro, não precisa do seu guião para nada porque graças a vós e só a vós,conseguimos provar SEM ESFORÇO que o vosso marxismo, quando implementado  numa sociedade, é mais destrutivo que um vírus. Só temos de dar tempo ao tempo para que as pessoas, acordem da letargia com doutrinas estrategicamente propagandeadas nas escolas, universidades e comunicação social. Pessoas que infelizmente, só quando chegam ao ponto rebuçado amargo do Brasil ou Venezuela, acordam para a crua realidade dos factos: o marxismo só traz miséria, colapso social e financeiro. Facto.
Também não precisamos de inventar fake news. Basta-nos relatar com rigor a verdade sobre vós. E a verdade é que são um bando de mentirosos:  que dizem combater a especulação mas são especuladores-mor do mais elevado grau jamais visto; que jamais se submeteriam à ditadura de Bruxelas mas curvam-se a a eles até se vos  ver as cuecas; que nunca mais aprovariam um cêntimo para bancos ou empresas privadas e aprovam orçamentos com milhões para a banca, perdões fiscais para os gurus do capital; que dizem que só aprovariam OE2019  se houvesse dinheiro para contagem tempo de serviço dos professores, mas mesmo sem isso, assinaram; que dizem ter posto termo à austeridade de Passos e desde que fizeram aliança com PS, ainda não pararam de aprovar orçamentos com aumentos brutais de impostos, tendo ultrapassado já o período da Troika; que dizem baixar o IRS às famílias mas na realidade, aumentaram; que iam exigir baixar a luz, mas só baixou o IVA do aluguer do contador que são uns míseros trocos; que dizem ter aumentado rendimento das famílias mas aumentaram o custo de vida de forma tão brutal, que anulou umas pindéricas reposições. E fico por aqui senão vai parecer um livro e não um texto. Aprenda: as maçãs podres caem sozinhas.
Já do vosso lado, só com Fake News conseguem fazer valer vossa ideologia fracassada, quando teimam em dizer que os cortes nos salários, os aumentos de impostos, a austeridade severa e as privatizações foram obra do Passos. Uma mentira repetida até à exaustão quando é factual que foi SÓCRATES o AUTOR dessas medidas, aplicadas ainda em governo e depois transitadas para o Memorando de Entendimento que ELE assinou com a Troika e que QUALQUER executivo que se seguisse, teria de cumprir à risca! Vá ler o Memorando! Uma mentira colossal muito mais pejorativa e que se manteve ATÉ HOJE,  do que aquela patetice do relógio da Catarinocas que só meia dúzia de distraídos engoliu. Ou a eterna falácia dos subornos a Portas nos submarinos que obrigou Ana Gomes a pedir desculpas a Cecília Meireles que a desmascarou.   Ou ainda a patranha de chamar FASCISTAS a gente de direitaquando essa é uma corrente ideológica, revisionista do marxismo, que nasceu com o filósofo socialista italiano Giovanni Gentile e que foi seguida por outro nacional socialista, Mussolini, que desavindo com o partido, criou outro cujo o símbolo era o fasces. Daí o nome fascistas aos militantes. Celebrizou a frase: tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado. Assim como a invenção perpetuada por vós de que Hitler era de direita quando na verdade era outro nacional socialista.  Vá estudar!
Meu guião para vocês é que parem de mentir sobre adversários fingindo que são assassinos de minorias, perseguidores de opositores, violadores de liberdades, invocadores de ódios, organizadores de milícias. Que parem  de vender uma porcaria de ideologia assassina de democracias como sendo um produto da liberdade e prosperidade. Porque enquanto não REPUSEREM essa verdade, serão desmascarados e depois arrasados por todos os “Bolsonaros”  que hão de vir  provar, que gente séria, do povo, que sabe trabalhar e liderar, é  capaz de criar desenvolvimento económico e qualidade de vida, sem por em causa as liberdades individuais e colectivas, com muita mais competência, demonstrando assim, que o marxismo é um fiasco.



A direita que votaria no marxista Haddad


1 Novembro, 2018
Respirem fundo. Bolsonaro não vai implantar uma ditadura. Não vai matar opositores. Não vai perseguir homossexuais. Não vai provocar desigualdades entre mulheres e homens. Não vai perseguir nem matar negros. Tudo o que ouviu dos média em campanha foi uma construção falsa contra um candidato, a favor de outro, e contra o qual milhões de brasileiros lutavam. Endeusaram Haddad, um bandido com várias dezenas de  processos judiciais activos por corrupção e branqueamento de capitais, com programa eleitoral claramente ditatorial,  e demonizaram Bolsonaro truncando entrevistas, vídeos, alguns com quase 30 anos e citações fora dos contextos para servir uma agenda política aos globalistas apoiantes de uma nova ordem mundial. Foi feita uma clara campanha a FAVOR DO MARXISMO por parte da classe intelectual e dos média. Coisa jamais imaginável em pleno século XXI onde muitos países já viram e  ainda vêem a face negra  do comunismo. É exactamente por isto que o povo, que quer queiram quer não, é quem mais ordena (ironicamente são os comunistas que o afirmam) e democraticamente nas urnas,  há de banir o comunismo e agendas globalistas  do planeta. Temos pena.
Entretanto, preparem-se porque os perdedores, “defensores da democracia, tolerantes, pacíficos e sem ódio”, vão começar os motins e ataques violentos a civis para depois virem vitimizar-se, quando a polícia intervir,  alegando que estão a ser oprimidos na “luta” pela “reposição da democracia” (curiosamente ganha nas urnas  ah! ah! ah!) e contra o “ódio” e contra a perseguição de não sei do quê, nem por quem, mas que servirá para espalhar o terror sob a bandeira hipócrita da defesa pela liberdade. Mas qual liberdade? Aquela que querem usurpar? Agora são eles que escolhem quem vence e não o povo? Mas isso não é ditadura?
Da esquerda tudo espero porque tem sido assim sempre que perdem eleições democráticas, mesmo que totalmente viciadas e manipuladas por eles com a ajuda dos média. Agora a grande surpresa foi descobrir que existe uma #DireitaHaddad!!! Sim, ouviu bem. Uma direita capaz de, como li, votar em consciência sem hesitar em Haddad ou outros que o fariam depois de fechar os olhos. A sério??????? Então votariam, se fossem brasileiros, num marxista puro, que não escondeu ao que vinha com programa eleitoral claramente ditador castrador das liberdades individuais e colectivas, para se perpetuar no governo e soltar os criminosos petistas da cadeia???? Desculpem mas isto é assustador.
O pior pesadelo que me poderia assombrar neste momento é saber que na ala liberal há marxistas vestidos de direita. Sim marxistas. Porque só marxistas votam em marxistas. Escusam de estrebuchar. Porque existe o voto em branco. Existe opção para os objectores de consciência. Se não fazem uso a esse direito, são como eles. Não há volta a dar.
Alegam as criaturas que foi por via de um discurso de “ódio,  machista, racista e homofóbico” inspirados em vídeos com quase 30 anos.  Quem é capaz de me afirmar aqui que suas opiniões, hoje, são as mesmas que há décadas atrás seja sobre homossexualidade, migrantes, sobre a actualidade do seu país ou qualquer outro tema? A forma como hoje resolveriam problemas nacionais seriam iguais há 10, 20, 30 anos? Não precisam de responder. Todos nós vamos crescendo nas nossas visões sobre o que nos rodeia. Que o digam por cá os agora PSD que eram PCTP-MRPP por exemplo. Eu sou do tempo em que a homossexualidade era tabu e quando apareceu a sida –  que inicialmente era atribuída a esse grupo e se acreditava ser contagiosa pelo toque –  tínhamos medo do contágio e dos homossexuais!!! Claro que hoje, depois de muita informação, a sociedade progrediu e são naturalmente aceites sem qualquer problema. Assim foi com Bolsonaro que disse explicitamente em entrevista recente que TODOS são iguais perante a lei e devem ser por isso respeitados ao abrigo da Constituição. 
Ele de facto usa muitos eufemismos excessivos quando quer transmitir uma ideia. Curiosamente, o povo entende-o bem porque no dia a dia fala como ele, de forma emotiva e exagerada. Bolsonaro é um ex-militar, pai de família, católico devoto, homem do povo, simples, genuíno e de pavio curto. Precisamente por isso, o povo não só entendeu a mensagem, como não o teme. Já os intelectuais deste país, que não se misturam com o povo, estão perplexos e “assustados”. Sosseguem. Porque a bolsa já disparou;  os investidores estrangeiros já estão de olho no Brasil; os ministros escolhidos são de topo (veja-se o ministro da ciência e tecnologia se tem alguma comparação curricular com os medíocres dos ministros portugueses) e se cumprir com todo o programa, em  pouco mais de 2 anos, o país estará a “bombar” economicamente  tal como Trump, sobre quem agora todos silenciam. Tudo isto, sem cortar liberdades nem matar a democracia.
Mas curiosamente, a #direita Haddad não sentiu medo dos discursos de ódio espalhados pelas esquerdas em campanhas eleitorais no Brasil: “Brasil será incendiado por greves e ocupações– MTST;  É preciso derramar sangue” – Benedita da Silva do  PT; Vamos fazer uma guerra civil” – CUT;  Vamos fuzilar” – Mauro Iasi do  PCB;  Vai ter de matar gente” –  Gleisi do PT;  Eles vão apanhar nas ruas e nas urnas” José Dirceu do PT. Ou seja, o ódio da esquerda é fofinha e não aterroriza ninguém…  da  #direita Haddad. Pois.
Para mim esta eleição foi um abre olhos. Percebi que há entre nós indivíduos perigosos que se dissimulam de direita.  Que por viverem numa redoma de glamour e purpurinas da “socialite chique”, não percebem  o que é viver todos os dias a desviar-se das balas sempre que se vai para a rua trabalhar, que não sabem o que é temer que os filhos morram no regresso da escola, que não sabem sequer o que é viver em dificuldades extremas. Não sabem nem querem saber. Mas sabem com firmeza que votariam Haddad, do mesmo PT que transformou Brasil numa gigantesca organização criminosa de onde se foge para sobreviver! 


Caro cronista do ECO...



27 Outubro, 2018
Caro cronista, como leitora assídua do Observador, permita-me umas palavras acerca deste seu texto:
É desonesta, sua comparação de Bolsonaro a Chávez porque as suas alegações são exactamente o que Haddad promete no seu programa eleitoral:  controlo dos média pelo Estado; aumento de impostos sobre propriedade privada; desmilitarização das forças policiais; penas mais leves para criminosos; reforma do sistema judicial de forma a reduzir o poder de investigação do ministério público federal; novo processo de constituinte para aumentar o poder do Estado. Quem é o anti-democrático, afinal? Quem é que camufladamente quer implantar uma ditadura? Sabia que o socialismo é apenas um meio para atingir o comunismo? Pois. Bem me parecia…
Em contrapartida, Bolsonaro promete um país livre, sem diferenças entre as pessoas, com liberdade de imprensa, combate aos criminosos e corruptos agravando-lhes as penas, mercado livre, respeito pela propriedade privada, fim do marxismo cultural, fim da ideologia de género nas escolas, mais policiais na luta contra o crime, mais segurança, defesa dos valores e cultura ocidental, separação total dos poderes, justiça sem interferência governamental. Onde está o tal discurso “mais anti-democrático” nisto? Se os viu escritos por aí, então é porque também foi vítima das manipulações dos nossos média que cortam frases fora do contexto para propagandear uma agenda claramente esquerdista/marxista e assim construir uma imagem falsa do candidato de direita. Quando ele disse, referindo-se aos corruptos criminosos do PT: “essa turma se quiser ficar vai ter de se colocar sob a lei de todos nós ou vão para a cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria”, escreveu a imprensa, que ele iria prender todos os opositores de esquerda. Meias verdades não são verdades. São fake news. Nem a actual Constituição brasileira permitiria tal. Mas claro, isso não convém dizer.
Neste vídeo que lhe recomendo, e deixo o link aqui https://www.youtube.com/watch?v=7fxTF48Z52E ele diz textualmente: “Qual a diferença minha pra negro? Ele é inferior a mim? Obama chegou lá como? Mérito! Se querem democracia é assim, artigo 5º da Constituição. Todos nós somos iguais, ponto final! Quanto a negros serei daltónico: todos terão a mesma cor. Vocês (imprensa) é que foram pervertidos ao dizer que direitos humanos é defender minoria. Não é. Devemos brigar por minorias? Não! Nós temos de brigar para que TODOS sejam iguais perante a lei”. Isto é ser homofóbico? Isto é discurso de ditador? E os deputados do PSL, já olhou bem para eles? Quer mais multiculturalismo que isso? E o eleitorado, cheio de mulheres, gays, negros, de todas as culturas e raças, jovens e séniores, mais e menos formados, mais e menos ricos, mais de 50 milhões! Quer mais diversidade votante que isto? Não brinque com coisas sérias.
Se o discurso de Bolsonaro não é justificável como pode justificar seu discurso a favor de Haddad, que de forma aberta venera e apoia a ditadura de Maduro e de Cuba? Os discursos de extremistas marxistas agora são bons? Quem é aqui o candidato amante e apoiante de ditadores? Foi ou não foi o PT que além de apoiar ditaduras, financiou-as?
Acusa alguns dos cronistas do Observador de espalhar ódio com as suas opiniões. Mas agora pensar diferente, argumentando seus pontos de vista, é espalhar ódio? Que fundamentalismo vem a ser este? Estamos em ditadura?
Sim, a disputa é mesmo entre a liberdade de um mercado livre, numa sociedade igualmente livre, na figura de Bolsonaro, contra a servidão a um regime onde o Estado concentra em si toda a economia e controlo da sociedade, representada e defendida por Haddad, debaixo do comando do presidiário Lula da Silva que controla o partido a partir da cadeia. Está tudo explicadinho nos programas eleitorais de cada um. Vá ler!
Dizer que não é uma escolha contra a corrupção, porque só Lula foi preso, Dilma ainda não, Haddad não foi acusado de corrupção e o partido não é todo corrupto, é ainda mais desonesto. Não meu caro, Lula não roubou um país inteiro sozinho. É do conhecimento público que o PT transformou-se numa organização criminosa gigantesca onde poucos escapam; Dilma ainda não é acusada porque beneficiou de imunidade parlamentar e Haddad sua opção “democrática” está sim acusado de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro (fonte DN). Anda só distraído ou é mesmo má fé?
Mas tem razão quando cita que “ uma sociedade aberta não pode tolerar o intolerável, sob pena de se fechar definitivamente”. Só não entendo porque defende o intolerável na pessoa de Haddad e tudo o que ele representa quando a História já nos ensinou a todos que o socialismo mata a democracia. Quando o legado do PT no Brasil já demonstrou isso inegavelmente.
A responsabilidade da comunicação social é não fazer juízos de valor a um povo que decide nas urnas, democraticamente, aquilo que entende ser o melhor para si. Nem ser fundamentalista, muito menos parcial. A comunicação social tem o dever de informar com isenção e respeitar os cidadãos nas suas escolhas, sem rótulos e frases ou adjectivos tendenciosos. Já agora onde estava você quando o povo da Venezuela escolheu Chavez? Porque não se insurgiu alertando para a ameaça duma ditadura etc. etc e tal?
O que distinguiu o Observador até hoje foi o facto de nunca vedar qualquer opinião dos seus cronistas mostrando que em democracia todas as opiniões são válidas, todos os pontos de vista interessam mesmo divergentes. Porque o que mata um jornal e afasta leitores é sentir que o mesmo só serve um grupo de pensadores, todos em sintonia. Não é assim que se contribui para uma saudável construção de opiniões. Quem foi que disse que há opiniões mais válidas que outras? Isso não é liberdade de expressão, é censura, castração do pensamento.
É precisamente essa liberdade que o Observador dá que faz dele a minha referência jornalística. Porque assim posso exercer a minha liberdade de escolher quem quero ler e não ter de ler apenas o que é escolhido para mim. E é nas diversidades de opiniões que formo a minha.
No dia em que o Observador se deixar manietar por estas críticas de pequenos ditadores de pensamento único, morre.

Beijar os avós é violência?



19 Outubro, 2018
Eu não quero saber o que um professor universitário faz na cama, só com um ou vários parceiros ao mesmo tempo, com cordas ou sem cordas. Eu não quero saber se gosta de mulheres, homens ou outros espécimes.  Não quero saber nem tenho nada que saber, porque não me diz respeito.
Mas quero saber e devem-me uma explicação, sobre o que faz um indivíduo destes doutrinar crianças, jovens ou adultos, de acordo com a sua ideologia,    sem o  conhecimento nem consentimento dos pais. Porque eu posso amar quem e como eu quiser, mas não posso impingir os meus gostos nem a minha visão da vida,  como agora estes  pseudo intelectuais o fazem, num lugar público, com responsabilidades públicas, com a maior desfaçatez possível. Ponto. A pergunta que todos os pais deveriam estar a formular neste momento, é: “Como chegamos até aqui?” porque é exactamente nesta resposta que temos a chave do “mistério” e da solução.
Não foi por acaso que numa ficha socio-demográfica distribuída às crianças do 5º ano, com 9/10 anos, numa escola pública, se pedia que dissessem por quem se sentiam atraídos: meninos, meninas ou outros. Há um ano que no nosso país, arrancou um projecto piloto do ensino da Teoria da Ideologia de Género nas escolas, que pretendem tornar obrigatório (veja aqui).  É nesse projecto que se  materializa o ensino de coisas tão estapafúrdias como, beijar os avós é violência   ou ninguém nasce menino ou menina porque é uma construção meramente social. Surpreendido? Não esteja. Você está a ser formatado pela ideologia que inventou esta asneirada toda, durante anos: o marxismo cultural. Quer saber como?
Quando António Gramsci, um filósofo italiano marxista, descobriu que a teoria de Marx, que defendia que o proletariado iria provocar naturalmente o conflito entre as classes e consequentemente destruir a sociedade capitalista, era um fiasco,  analisou o fenómeno e logo percebeu que, para fazer vingar o marxismo, era preciso usar outra estratégia.  Percebeu que as pessoas presavam mais Deus, o amor à família e nação do que davam importância à solidariedade de classes. Aí, deu-se a alteração da táctica: a revolução já não seria entre classes  mas sim,  uma revolução cultural através da qual se dominaria a mente, levando os indivíduos a subverter os valores e tradições que são a base da sociedade ocidental, desconstruindo-a até à sua destruição total. Com isto, cria uma geração de idiotas úteis, burrificados, escravos voluntários, que amam a sua servidão ao Estado sem o questionar. E assim, de forma pacífica, implantaria uma sociedade marxista sem verter um pingo de sangue, como sucedeu sempre, em todo o Mundo, com golpes de Estado,  para impor o marxismo.
Para que esta transformação social fosse possível, foi necessário colonizar devagarinho as instituições culturais. Entrar por dentro da educação, da Igreja, dos jornais e revistas, da literatura, da música, arte visual e por aí em diante, de modo a alcançar o controlo absoluto do pensamento e imaginação humana. Digam lá se isto não é brilhante?
Para tal, o processo passou por várias etapas. Primeiro infiltrou-se na Igreja onde os discursos politicamente motivados dão ênfase à justiça social e igualdade com base nas doutrinas milenares mas “modernizadas” segundo o padrão de “valores” marxistas. O actual Papa é disso exemplo. Depois, substituir a educação rigorosa e de excelência com base no esforço e mérito, por currículos escolares estupidificantes e politicamente correctos, com docentes de baixa qualidade académica. Segue os órgãos de comunicação social, que são usados como instrumentos de manipulação e descrédito das instituições tradicionais. Depois,  a perseguição à moralidade e valores do passado, que são literalmente ridicularizados.  Por fim, atacam-se todos os membros da sociedade que são tradicionais e conservadores classificando-os de fascistas, homofóbicos, racistas , por aí fora.
Assim, a cultura passa a ser um meio de destruição de ideias e não o suporte da herança nacional. Por isso, vemos o ataque cerrado à nossa História onde a tentam reescrever demonizando os actos heróicos dos nossos antepassados, que conotam de racistas, sexistas e hediondos,  para transformar em heróis modernos, as estrelas de Rock ou do cinema que denunciam estes “factos” na História. É a substituição da cultura tradicional cristã, que dizem ser repressora,  pelo multiculturalismo “libertador” que acolhe todo o tipo de culturas, até daquelas que, pela sua natureza,  não se integram, mas antes combatem o cristianismo e cultura ocidental,  para ser esse o novo modelo de sociedade. Isto é-lhe familiar?
Esta ideologia medonha entrou no nosso Parlamento em 10 de Outubro de 1999 quando o Bloco de Esquerda, com 132000 votos, conseguiu eleger 2 deputados “intelectuais”: Manuel Fazenda e Francisco Louçã. Foi aqui, nesse preciso momento, que Portugal abriu a “Caixa de Pandora”. Aqui começou todo um assalto ao pensamento e à palavra que permitiu que hoje, estivéssemos a ser confrontados com esta destruição social  que já chegou ao nosso ensino pré-escolar, às nossas crianças, sem que nos déssemos conta.
Aprenda de uma vez, que o marxismo é  o veneno que se administra aos cidadãos fazendo crer que é remédio, só porque na posologia está descrito que cura a desigualdade, a injustiça, traz mais liberdade, menos opressão, mais direitos, sem nunca referir, que os efeitos secundários são o efeito contrário da medicação, ou seja,  a morte da sociedade livre.
No combate, só há um antídoto: resistência. E com ele, nós educadores, tomarmos o poder na educação dos nossos filhos, transmitindo os valores e amor à nossa herança cultural, enquanto exigimos aos nossos políticos, uma atitude clara contra a estratégia Gramsciana de subversão cultural, com a promessa de os banir do Parlamento caso se recusem.
Beijar os avós é violência? Sim, se não for acompanhado de um grande abraço, seguido de um “gosto muito de ti avô e avó” ao ouvido.


O azar de Cristiano Ronaldo



12 Outubro, 2018
Não, não vou fazer como a maioria que se antecipa sobre o processo judicial contra Cristiano Ronaldo. Acompanharei a evolução do caso com expectativa, esperando que a verdade, acima de tudo, se revele. Doa a quem doer.
Sem saber ainda da culpabilidade de cada interveniente, não deixo porém de me preocupar com um fenómeno, cada vez mais evidente, do perigo que é hoje ser homem, principalmente se for bem sucedido, multimilionário, jovem e bonito. Como pode um homem, muito mais nestas circunstâncias, proteger-se das armadilhas sexuais? Sim, porque não podemos negar que elas existem. Será no futuro, com contrato assinado e reconhecido no notário, antes de qualquer demonstração de interesse por uma desconhecida? É que, digam o que disserem, a maldade e ganância humana não tem limites e uma vez lançada a rede sobre a vítima, este crime é tão hediondo que destrói primeiro,  sem qualquer hipótese de ser travado, muito antes de se apurar o que realmente aconteceu. Para depois, muitas vezes, se verificar que era falso. E é exactamente o que estamos a assistir: a vida de Ronaldo já está toda a desmoronar, com cancelamento de patrocínios, queda abrupta das acções do Juventus e  jamais voltará a ser igual, mesmo que seja absolvido. Isto é assustador.
Os danos são irreversíveis numa sociedade que hoje, rapidamente vitimiza a mulher partindo logo  do princípio que ela nunca mente, porque ninguém mente sobre um caso monstruoso destes. Uma sociedade que agora, abomina e bem, a violência sobre as mulheres. Mas pergunto: serão as mulheres sempre vítimas sexuais? Serão os homens sempre os predadores?  A resposta é tão simples: não. E esse é o problema.
No entanto,  a devastação ciclónica, cai agora, em cima da vida dos homens. Porque a dúvida, quando se instala, é corrosiva e se antes pesava sobre a mulher, hoje pesa só sobre o homem. Não era suposto a sociedade evoluir e acabar com estas injustiças? Estamos a fazer aos homens o que os homens fizeram connosco, porquê? É isto a luta pela igualdade de género? Tirem-me deste filme porque sou mãe de um menino, caramba!
Depois vem os conceitos de “violação”. O que ontem não passava de uma mera persistência/desejo entre casal em que um, sugere de forma mais entusiasmada vontade, hoje é tido como uma “violação” no pior sentido da palavra. Agora pergunto novamente: quantos casais, não se “violaram” ao abrigo deste novo  conceito? Saberiam eles que estavam perante uma forma “cruel de violação” e por isso não exigiram seus direitos ou simplesmente não viram de todo nisso uma violação? É claro que um não é sempre um não. Mas há nãos que, durante o acto, são apenas “nims” porque simplesmente acabamos por deixar acontecer, sem nos levantar e sair dali imediatamente. Logo, mesmo não gostando muito do menu, anuímos ao continuar ali. Todas sabemos isto.
Mais: porque razão são sempre homens com muito dinheiro os maiores alvos deste tipo de  processos? Não há carteiros, motoristas, pedreiros ou empregados de mesa abusadores? Que relação tem o poder e o dinheiro nesta equação elevada de denúncias de abuso sexual? É que, sendo os homens remediados  em maioria, não se entende porque não há ocorrências destas todos os dias. E as mentiras que já conhecemos de mulheres desmascaradas anos mais tarde de supostas violações, não deviam obrigar a prudência na hora de acusar? E se fosse proibido revelar a identidade dos acusados até concluir o processo, haveria tantas denúncias sobre famosos?
Não, não estou a desculpar ninguém. Muito pelo contrário. Estou a levantar questões para reflexão porque urge parar para pensar. Serão os nossos filhos amanhã a passar por isto. Serão eles as próximas vítimas. Banalizar a violência sexual é regredir na luta contra estes crimes. Se a forma como se trata estes crimes não for alterada, protegendo a identidade do arguido até provar sua culpabilidade, terei como mãe de ensinar meu filho a proteger-se de um modo que jamais equacionaria num mundo civilizado. Mas infelizmente, esse será o caminho.
Porque quer queiramos admitir ou não, as dúvidas são imensas neste processo de acusação a Ronaldo. E algumas saltam à vista. Não se entende por exemplo:  o que faz uma mulher, casada nesse mesmo mês e ano da violação, completamente descontraída sem complexos, claramente a seduzir um homem, à vista de todos, numa discoteca em Las Vegas; o que a faz subir depois à suite, repito,  sem qualquer problema de ser vista, podendo comprometer seu casamento; como foi possível consumar o dito acto durante 7 minutos consecutivos, se basta que a mulher se recuse veemente e se erga de imediato,  para interromper ou para afastar a possibilidade de penetração  que por si, já não é fácil. Violência física? Mas essa não deixa marcas visíveis? E nessa luta não há objectos partidos ou gritos? Houve? E as três pessoas presentes não deram por essa agressividade? E o tal documento? Foi por via do que foi referido ou depois de consumado o acto consentido, uma chantagem para conseguir dinheiro que resultou num acordo de confidencialidade?
O azar de Ronaldo foi e é, ser o homem mais cobiçado e invejado do Planeta, por homens e mulheres. O suficiente para haver quem lhe queira ver a vida arruinada.
Perante isto, aguardemos que a justiça responda de forma célere a todas estas dúvidas e que sejam punidos os que aqui faltam à verdade pelo bem da credibilidade da  luta contra a violência sexual.