sábado, 9 de dezembro de 2017

O LUGAR DAS DROGAS É NAS FARMÁCIAS

Droga é sempre droga. Podem designa-la por leve, pesada ou até “light” como agora é moda. Mas droga é sempre droga. E drogas sem controlo, matam (veja aqui este médico). É preciso acabar urgentemente com esta irresponsabilidade dos Estados que ajudam a difundir informação FALSA (seguindo a cartilha do multimilionário Soros) de que consumir canábis para fins recreativos não tem mal algum (porque é droga “leve”) e que a liberalização é imperiosa para acabar com o tráfico e as máfias. Mas se assim  é como explicam que a Holanda esteja agora a braços com os  turistas da droga que fez aumentar o narcotráfico nas ruas dos coffee-shops e o Colorado que passou a ser destino dos toxicodependentes de todo o país?
Outra falácia para vender a teoria é que a proibição aumenta o problema. Então porque não é problema na Arábia Saudita? Também se vende a ideia falsa que na Holanda a droga foi despenalizada e é livre quando na verdade continua ILEGAL nesse país sendo apenas tolerada em espaços autorizados mas com leis rígidas. Por exemplo, cafés não podem vender mais de 5 gramas por pessoa/dia. Fora disso, produzir, possuir, vender, importar ou exportar é PROIBIDO.
O lugar das drogas é nas farmácias e com prescrição médica. Porquê? Porque não existem drogas inócuas. A famosa canábis,  que todos querem ver circular livremente em nome da liberdade individual tem implicações sérias a vários níveis (não só individuais) que não podem ser descuradas.
A nível pessoal o seu consumo regular provoca inibição de espermatzóides no homem e ovulação na mulher; os filhos das mulheres consumidoras podem apresentar problemas comportamentais; produz alterações na resposta imunológica; bronquite e asma; alterações da personalidade; favorece o aparecimento de doenças psiquiátricas; aumenta risco de psicoses; interfere negativamente na memória e concentração; ideação suicida; dificuldades no relacionamento interpessoal; esquizofrenia; perigo de AVC; alteração do centro de prazer que passa a satisfazer-se só com haxixe; propensão a consumir drogas pesadas . Que tal?
A isto tudo vem outra afectação: a familiar. Sim, as pessoas não vivem sozinhas. São filhos, pais, marido… São pessoas integradas numa família que vai sofrer com as mudanças. Mudanças que o próprio consumidor nunca assume nem vê. Porque de facto, acredito mesmo que não se aperceba das transformações que sofre. Ah! mas muda e de que maneira. Não de forma brusca mas sim progressiva. De um indivíduo calmo passará a ansioso, irritadiço, intolerante, agressivo e pior, permanentemente insatisfeito (se já for agressivo torna-se ainda mais agressivo). Porque a satisfação só se sacia quando “enche a cabeça”. A frustração ou ansiedade só acaba quando “enche a cabeça”. E passa a ser um indivíduo que só normaliza sob o efeito da dita. Mas os problemas não acabam aqui: o orçamento doméstico leva um rombo todos os meses. Porque é preciso ter a “cabeça sempre cheia” para poder viver com normalidade. E isso fica extremamente caro. Porque a maldita, que ao início fazia efeito só com uma dose, com uso regular precisa de muitas mais para produzir os efeitos desejados. E os problemas  financeiros começam a aparecer. Com alguma sorte não manda seu casamento às urtigas.
Se pensa que os problemas acabam aqui, desengane-se. O consumo regular da canábis afecta também socialmente o indivíduo provocando nele instabilidade. As alterações de humor súbitos vão notar-se no trabalho, entre amigos ou qualquer lugar público onde actos mais irracionais serão atribuídos a carácter forte ou se quiserem, feitio difícil. Mas na realidade é o processo degenerativo em marcha da personalidade.  Quem viveu ou vive com alguém que consome sabe muito bem do que falo. Com alguma sorte não fica sem emprego.
É com o exemplo que se educa. Se liberalizarmos a canábis estaremos a dizer aos nossos jovens erradamente que não tem mal nenhum consumir pois até o governo a autoriza. Os pais perderão a autoridade quando confrontarem seus filhos com os malefícios da droga  porque responderão: “Qual é a cena pai? se fizesse mal não era autorizada. Tu é que és preconceituoso”.  E depois só serão mais uns como Isabel Moreira (veja-a aqui drogada no Parlamento) a irem para o trabalho ou escola ganzados, “na boa” porque é legal. Só mais tarde quando a saúde e dinheiro  faltar, porque vai faltar, verão o erro mas tarde de mais (veja aqui a opinião de um psicólogo).
Tirar o poder aos traficantes e dá-lo aos governantes para  que possam estimular o comércio do consumo e retirar dividendos com impostos, é o mesmo que traficar. Só muda os agentes. Não sendo o Estado pessoa de bem (já o comprovamos com corrupção, compadrios, tráfico de influências etc.,) que garantias teremos que para alimentar o monstro do sector público não faça crescer o negócio para ver aumentados os impostos e assim viver à conta da desgraça do viciado em canábis?
A canábis é uma substância psico-activa extremamente nociva como o álcool. Por isso o caminho é antes de tudo a prevenção na informação sobre a VERDADE desta droga como se fazia no meu tempo de docente em que a REMAR dava sessões de esclarecimento aos jovens, nas escolas, com testemunhos REAIS de ex-toxicodependentes. É colocar todos os organismos estatais a formar para a saúde e vida sem drogas. É autorizar o cultivo apenas medicinal da planta para uso interno e exportação e o resto estritamente confinado às farmácias que só disponibilizam mediante receita médica acabando com a especulação de mercado. É ter controlo, qualidade e fiscalização apertadas. Com o produto a preço acessível o crime organizado definha até desaparecer por falta de procura. Alguém duvida?
Porque defender drogas sem prescrição é defender a dependência aniquilando por completo a liberdade do indivíduo que passa a ser prisioneiro da sua própria liberdade.
É preciso pensar seriamente nisto antes de cometer os mesmos erros que os outros países pseudo-liberais.