quinta-feira, 29 de setembro de 2016

OS ABASTADOS

Alguém escreveu num comentário:" A maioria dos portugueses não é abastada como a Cristina." Por isso, e numa resposta aberta a todos, resolvi responder-lhe: 

Caro amigo, apresento-lhe meu pai (1° à direita). Um homem que morreu "abastado". Tinha património imobiliário, carro, terrenos e algumas poupanças. Para alcançar esta "fortuna" emigrou com 16 anos para França, viveu em Bidonville (bairro de lata) e trabalhou na construção civil como servente (não não foi engenheiro sentado num gabinete com salário acima da média). 

Seguiu depois para o Canadá. Trabalhou no bosque com temperaturas negativas de 40 graus, neve pela cintura, a cortar pinheiros, anos a fio. Voltou pra Portugal (grande burro) e recomeçou do zero a vender rações.  Comprou 1 empresa falida e recuperou-a a trabalhar de segunda a domingo.

Sou filha deste "abastado" e provavelmente um dia vou herdar esta "fortuna". Mas, como não tenho amigos que me paguem contas, nem que me emprestem dinheiro, esta "abastada" teve sempre de trabalhar duro, tem marido emigrado (só por masoquismo) e faz contas ao fim do mês. 

Tem razão, há gente pouco "abastada" neste país. Por isso mesmo, deixo aqui a receita para o sucesso: trabalho árduo (agarrar qualquer coisa), muito sacrifício (não fazer férias, não sair, comprar só o básico para a sobrevivência), e muita poupança (não gastar dinheiro). O sucesso é garantido.


JE SUIS SCHAUBLE

Num momento em que todos se insurgem contra o ministro das finanças da Alemanha, eu digo: “Je suis Schauble”. 

Em 1993 integrei o departamento financeiro de 1 empresa onde o crédito cedido era de 90% do qual 50% era mal parado. Nos bancos contas constantemente a descoberto. Liquidez praticamente nula.  Impus rigor orçamental,  e fui negociar com os meus devedores 1 plano de pagamento. Descobri que havia 2 tipos de devedores: os que devem por motivos alheios à sua vontade e querem cumprir e os que “entretêm” o credor para mais tarde voltar ao mesmo, sem cumprir nada.  Com a minha dureza na recuperação de crédito  e rigor financeiro imposto na empresa, ganhei a confiança dos bancos e dos fornecedores. Equilibrei as contas o que me permitiu melhorar as condições aos clientes cumpridores e aos funcionários.  Ganhei prestígio na região onde era conhecida pela mão de ferro na gestão. Mas era temida e odiada pelos maus clientes. Aqueles que achavam que os créditos não eram meus, eram deles para fazerem férias na República Dominicana ou comprar Ferraris. 

A governação é em todo igual a uma empresa. Não há crescimento e confiança sem equilíbrio e rigor financeiro. Sem dureza e firmeza nas metas orçamentais. E Schauble sabe disso. Atento às políticas de reversão do actual governo e consequentes resultados negativos na economia, o aviso veio como um terramoto: “Assim Portugal caminha para outro resgate”. Ofendidos por este abanão? Temos pena.  Bastava termos seguido as metas em curso pelo anterior executivo, as quais o próprio Costa elogiou em Bruxelas, e teríamos hoje, não só o apoio e confiança da UE como seríamos apontados (já o éramos), como o exemplo a seguir na recuperação económica. Só se revolta contra Schauble quem é mau pagador. Quem vive de empréstimos sem intenção de os honrar. Não merece as nossas críticas por este alerta. Merece nosso agradecimento.  

Sim. "Je suis Schauble".

ODETE, A ACUMULADORA COMUNISTA


A propósito da demagogia de Mariana "Centeno", sobre tirar dinheiro aos ricos que acumulam, lembrei-me de 1 frase de Odete Santos: "Quantos pobres são precisos para produzir 1 rico?". Na verdade, não sei responder a isso porque pobreza, ao contrário do que os intelectoides apregoam, não é apenas consequência das desigualdades sociais.  Mas fui espreitar os rendimentos desta senhora, por sinal bem abastada (não "rica" porque os comunistas não enriquecem), e fiz contas. Deparei-me com isto: em 2005 declarou que possuía em Certificados de Aforro (dinheirinho, Yes!!), 4 031 321 euros. Ou seja uma poupança (sim porque, os comunistas não acumulam riqueza!). Ora, imaginando que esta senhora teve 1 carreira contributiva de 50 anos (estou a ser super generosa), à data dos factos, significa que esta "acumuladora de dinheiro" pôs de parte por cada ano, 80 626 euros. O que dá (números redondos), cerca de 6 718 euros/mês. Muito bem!

Declarou no entanto rendimentos por trabalho dependente e independente, 55 559 euros/ano. Que dá 1 rendimento mensal de cerca 4 629 euros a que se junta 1369 de rendimentos prediais, o que prefaz 1 rendimento de 5 998 euros/mês. A ser verdade, para poupar aqueles milhões todos Odete não comeu, não bebeu, viveu na rua, mendigando, vivendo de favores e empréstimos para poder suportar os 720€ negativos mensais e ainda  "acumular dinheiro". A menos claro que se trate de fortuna herdada, em dinheiro, de outros "acumuladores de dinheiro" existentes na família... Portanto, gente com tradição na "acumulação". Assim sendo, temos uma capitalista acumuladora de poupança... comunista. 

Mas o certo é que o sacrifício resultou numa fortuna desta "acumuladora de dinheiro" apetecível a qualquer comum mortal. Isto sem contar os inúmeros prédios rústicos e urbanos que possui.

Ora se 1 rico aos olhos dos comunistas produz pobres(a teoria é deles, não minha), porque não seguem eles o caminho da abstinência e evitam assim agravar a pobreza? Porque cada vez que olhamos além da teoria proclamada por eles, encontramos sempre gente a viver melhor que ninguém? Se o capitalismo é um alvo a abater, porque o seguem secretamente? 

Vale a pena pensar nisto.

MAIS IMPOSTOS? NEM PENSAR!

Eu não quero  grupos de trabalho para criar mais    um    imposto       sobre o património imobiliário. 

Eu quero, grupos de trabalho,  sérios  e     empenhados, presididos por gente  que sabe fazer contas para esmiuçar  as despesas do Estado e reduzi-las ao mínimo.        Para retirar imediatamente os excedentários  800 Boys que acrescentam 58,2 milhões ao erário público. Para congelar  e mais tarde abolir as subvenções vitalícias que nos    levam    mais 17 milhões.        Para proceder  à revisão imediata dos salários, dos    prémios      e das     regalias    dos administradores públicos. Para suprimir os prejuízos crónicos das empresas do Estado que rondam os 2 830 mil milhões. Para a revisão   das    PPP's pagas pelo Estado em mais 120 milhões.          Para tributar todo o património dos partidos e dos sindicatos  com todos os impostos existentes.     Para           extinção das fundações     fantasmas e    instituições fraudulentas com prejuízos.  Para limitar todas    as    pensões até 5000€.     Para introduzir    na Constituição    limites ao endividamento do Estado e à tributação abusiva.

Quero ver a Assembleia com metade dos deputados. Os políticos a responder com cadeia   e  bens     confiscados      por governação danosa e a contribuir com 1 sobretaxa  especial sobre os seus rendimentos (só eles), sempre que o país estiver em dificuldades por acção dolosa

Quero ver responsabilidade, empenho e sentido de dever nacional sempre que assumem cargos na governação.

Porque foi-nos dito que não haveriam mais impostos. É-nos dito todos os dias que o país está a crescer e no bom caminho. Taxar outra vez? Nem pensar! Não foram os cidadãos que criaram a crise. Não são eles que a devem pagar.

Nenhum governo tem legitimidade para exigir se não for o primeiro a cumprir e a dar o exemplo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

OS RICOS NÃO PRODUZEM POBRES

Os ricos de facto são uns chatos com a mania das grandezas a encher o país de shoppings cheios de lojas de marcas a preços acessíveis! Esse Belmiro deve ter a mania deve, que é dono de Portugal. Tem algum jeito a Sonae que já tem os “Continentes”,  acumular com mais negócios na indústria e no comércio a retalho, criando milhares de postos de trabalho para obrigar as pessoas, coitadas, a trabalhar para ele? 
   
E o IKEA? Quem pensa ele que é ao invadir nosso país assim com artigos super baratos para a comodidade do lar? A terra dele não chegava pra ter de nos impingir esses produtos que todos correm para comprar? Mas que lata! 
   
Para não falar dos chineses… Ah! Os chineses que se reproduzem a velocidade da luz, inundam-nos de armazéns cheios de tudo e mais alguma coisa, abertos quase 24h por dia  só pra nos fazer derreter o salário, que depois usam pra estacionar uns quantos BMW de topo à porta? Desgraçados!
   
E a Apple? A maior responsável por quase todos terem 1 iPhone, aquela màquina insuportável que faz tudo e mais alguma coisa e cabe na palma da mão. 
   
Isto sem falar daquele rico nojento do Zuckerberg que foi inventar o Facebook só pra nos viciar e depois enriquecer à conta dos miseráveis que não conseguem viver desligados dum mundo que ele tornou global. E como se não bastasse, em vez de distribuir sua fortuna por todos os utilizadores, cria fundações pra ajudar na cura de doenças. Shame On you!
   
E a BMW, Mercedes, Ferrari e por aí fora… Quem precisa de carros com todas as comodidades e mais algumas, que nos levam para onde queremos quando o Costa tem bicicletas eléctricas que chega pra todos? Companhias aéreas privadas? Cruzeiros? Com tantos barcos pneumáticos a preços ridículos e muito mais ecológicos.
   
Os ricos não produzem pobres. Essa demagogia foi inventada  pela esquerda radical das Marianas e Catarinas, que, secretamente,  lhes reconhece mérito e deles precisam para que se crie a riqueza que  depois numa revolução provocada, irão confiscar para criar 1 sociedade comandada por eles, onde a igualdade, não a equidade, irá prevalecer: todos iguais, todos sem oportunidades, todos sem liberdades, todos pobres. Uma sociedade a preto e branco. Um regime totalitário onde o único rico é o Estado.
   
A riqueza dum país está na quantidade de ricos que consegue criar para que essa riqueza chegue a todos. E é nessa construção de sociedade livre que se diminuiu a pobreza.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

CARTA DE UMA ACUMULADORA DE DINHEIRO




Cara Mariana, no seguimento à sua brilhante frase “Temos de perder a vergonha e ir buscar dinheiro a quem está a acumular dinheiro”, permita-me a minha revolta nestas palavras que lhe dirijo: 

Esta sou eu com 16 anos no meu 1º trabalho, nas férias do Liceu (não, não é photoshop nem posei para a fotografia, estava mesmo a trabalhar!). Ganhei o meu 1º salário, 30 contos, como operadora de empilhador numa bloqueira. Aos 17, já carregava camiões, com chuva e pó nas ventas ao volante de 1 máquina de maior porte. Com 6h de trabalho intenso, onde por vezes era preciso montar paletes (de blocos de cimento), seguia pra escola. Aos 18 já era independente e pagava as minhas contas. Ingressei no ensino superior. Dava aulas durante o dia todo e seguia  para o Porto, estudar à noite. Formei-me a pagar meus próprios estudos como trabalhador estudante.

 Comprei aos 23 anos meu 1º carro sozinha (1 super cinco em 2ª mão). Aos 28 anos construí 1 casa com empréstimo bancário que paguei durante 15 anos. Aos 35, tinha já 1 poupança de alguns milhares. Ao longo dos meus 50 anos, já fiquei sem emprego mas nunca sem trabalho. Só estive 4 meses no fundo de desemprego, para logo de seguida empreender.  

Quando estive grávida deixei perplexa a funcionária da segurança social perante minha ignorância e não ter, por isso,  requerido subsídio. É que meus pais ensinaram-me a trabalhar, não a viver à custa do Estado. Não desenvolvi essa habilidade.  Porque apesar de não ter dividido como o meu pai, 1 sardinha por três, cresci sem saber o que era abundância. A dar valor a tudo o que se tinha. A  lutar. A fazer reservas para o futuro. 

Emigrados no Canadá, e porque era preciso “acumular dinheiro”, não tenho 1 lembrança, em criança,  de 1 passeio com meus pais, de 1 almoço fora, de 1 férias… Os brinquedos, ainda hoje consigo lembrá-los todos. As roupas e calçado, só quando eram mesmo precisos. Vivi em casas modestas dormindo na sala.

 Porque era preciso “acumular dinheiro”, aos 5 anos tive de aprender a tomar conta de mim sozinha (ter babysitter é prós fracos). Porque meu pai , acampado nos bosques onde cortava pinheiros, só vinha ao fim semana.  Minha mãe,  tinha 2 empregos (era contínua e fazia limpezas), só a via à hora de almoço porque saía às 5h e chegava sempre pelas 24h. Cresci sozinha porque era preciso trabalhar arduamente para “acumular dinheiro”. Porque o meu pai não assaltou bancos. O que tinha era mesmo dele. Saiu-lhe do corpo.                   Por isso, vocês é que deveriam ter VERGONHA. Porque é preciso ser-se muito NULO para não saber governar sem sacar a quem faz pela vida. Criar grupos de trabalho de como assaltar as poupanças e património, em vez de procurar estimular e incentivar a economia. Porque de facto, já não pagamos impostos suficientes.  Saiba que os “acumuladores de dinheiro deste país, trabalharam arduamente para o ter. Sejam grandes ou pequenos acumuladores de dinheiro”, TODOS começaram de baixo (excluo aqui, como é óbvio, os criminosos assaltantes de bancos, de património, traficantes). E consoante as suas aspirações, uns apostaram mais alto, outros menos, mas todos contribuindo para o enriquecimento da Nação. E é graças a eles TODOS que a Mariana, sem mérito algum, pousa o seu rabito no Parlamento. Porque não fossem eles, não haveria salário para nenhum de vós, que a bem dizer, é um desperdício. 

O país não precisa de parasitas que estudam meios para conseguir roubar mais a quem os sustenta. Precisa sim de gente como nós, mais ou menos  “abastados” que produz, que investe, que cria postos de trabalho. Por isso, cada vez que estiver nessas reuniões de “trabalho” sinta vergonha por mais 1 assalto à classe dos “abastados” (classe média) em vez de começar por tributar o património dos partidos políticos onde se inclui o vosso palacete ocupado à força depois da revolução;  por ter chumbado o decreto sobre enriquecimento ilícito; por ter permitido as subvenções vitalícias; por fazer vista grossa à corrupção existente no sector financeiro e organismos públicos; por proteger a classe que nos rouba e empobrece: a vossa.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

MAMA SUMAE!



E pronto! Como se não bastasse a estupidez  dos cartazes de  Jesus  que tinha dois pais; o episódio  caricato  da  mudança  do  cartão  de  cidadão;  o  referendo  à  UE   e  chamar ao voluntariado, uma treta, eis que  Catarina surge com todo o seu esplendor cognitivo, do alto dos seus 1,50 m, a exigir a   extinção  dos Comandos. Sim porque, não importa averiguar o que  correu  mal e   corrigir  procedimentos.  O mal, segundo esta ilustre deputada, corta-se pela raíz. Curioso… Na Coreia do Norte também é assim...

Os Comandos são uma força de elite de inegável valor. A eles devemos a liberdade que temos hoje, ao  defenderem-nos de uma ditadura comunista em 1975. Preparados para enfrentar uma guerra real, são gente que dá a vida por uma Nação. Autênticas máquinas humanas que enfrentam o inimaginável para proteger os povos, até ao limite. É sabido que não é para qualquer um. É sabido da exigência física que é preciso. Mas tal como em tantas modalidades desportivas, ou profissões, só ficam os melhores. Quantos já não morreram em provas de atletismo ou mesmo em pleno campo de futebol? Quantas vezes o corpo entra em falência sem que se suspeite de nada.  É mesmo assim. O nosso corpo é imprevisível. Vamos por isso extinguir o atletismo? Suspender o futebol? Ou vamos simplesmente averiguar o que correu mal? Nesta perspectiva, a extinção do BE pela tragédia que matou muitos inocentes, às mãos dos reaccionários da esquerda radical, seria uma opção sensata. Digo eu…

É preciso respeitar  quem luta em missões que muitos, depois, carregam até ao fim das suas vidas, quando voltam amputados, com stress pós traumático, ou simplesmente morrem… por nós. A quem devemos a Nação que temos.  Tenho alguém em casa que foi Ranger. Que esteve em missão na Bósnia e pelo Mundo e  ainda hoje, a dormir, planeia com os camaradas estratégias de combate,  dá saltos para atacar o inimigo.  Não suporta gemidos de nenhuma natureza.  Não consegue simplesmente falar sobre o que viveu. É o trauma de quem viu morrer. Guarda com orgulho a boina e  os diplomas porque sabe o que foi preciso para lá chegar.

Quando Catarina se pronuncia sobre no fim deste corpo de elite, põe a nu seu radicalismo, próprio de um ditador sem escrúpulos, que parte para a eliminação sempre que algo não lhe agrada. Que não olha  a meios para atingir os fins. Mas é também a personificação da ignorância ao pensar que estas forças são dispensáveis num mundo cada vez mais perigoso, onde  faz  sentido tê-los do nosso lado.  Estes e todos os outros militares.

Resta acreditar que a sensatez do nosso Presidente da República prevaleça sobre as vozes dos loucos para continuarmos orgulhosamente a ouvir, destes guardiões da Pátria,  “Mama Sumae”  !




domingo, 11 de setembro de 2016

O SEXISMO DO CARTÃO



A genialidade do Bloco Esquerda é surpreendente. Sem dinheiro, aquelas economistas brilhantes conseguiram a fórmula mágica, de repor e reverter tudo, aumentar salários mínimos e reformas. Nunca os portugueses viverão tão confortavelmente com seus rendimentos aumentados. Acabou a austeridade, disse Catarina. 

Por isso é que o país nunca conheceu tanta prosperidade. Com a entrada em vigor do OE2016, os centros de emprego ficaram vazios, em risco de fechar portas; as empresas não param de abrir filiais, aqui e no mundo inteiro, escasseando a mão de obra, por falta de população activa portuguesa, que já tem lista de espera, nos vários continentes, com condições atractivas, para estrangeiros virem cá trabalhar. 

Com 1 economia pujante, as receitas de impostos são tão elevadas que foram dispensados os aumentos de impostos sobre combustíveis e IVA até baixou para os tão saudosos 17% dos anos 80... Os juros da dívida estão no zero e já estamos a antecipar pagamentos... 

Por isso, é que estes iluminados do BE, têm tempo de sobra para se debruçar sobre questões igualmente importantes: mudar o nome ao cartão cidadão... 

Um conselho: aproveitem o embalo e mudem o hino "A Portuguesa" antes que acordem as consciências masculinas sobre o assunto... O busto, na AR, passe a ser de um animal, de preferência, mitológico, para não favorecer nem homens... nem mulheres... Já agora, declarem inconstitucional a gramática portuguesa para acabar de vez com este desrespeito linguístico.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O PESSIMISMO DE PACHECO


Agora e só agora, Pacheco já concorda com PPC que vai ser difícil com a actual politica fazer crescer o país. A serio?!! E agora, também ele é pessimista. Tadinho… Ele que defendeu a geringonça com unhas e dentes salivando seu ódio contra PPC. Pois.  Só agora, porque os números do INE revelam 1 catastrófica situação económica que ninguém de bom senso pode negar. E ele, tal como Catarina, quer demarcar-se... rapidamente. 

Ah! Mas espera! Mesmo assim há divergências: nas razões… claro! Tinha de ser. E as razões são a Europa. Sempre a Europa de costas largas a aguentar com as culpas: por causa das regras europeias, dos programas estagnação que a prazo provocam um maior recuo do país e dependência…. blá, blá, blá, blá, blá. 

Porque o que os “irmãos metralhas”  estão a fazer ao país, não afecta nadinha… É de facto por causa dessa Europa intransigente e com programas desajustados, que Espanha cresce a olhos vistos (mesmo sem governo) e que Portugal cresceu nas mãos de PPC retirando o país da bancarrota. Pois… E não fosse Pacheco um jogador de boxe, a dar murros em tudo, mas sobretudo no seu inimigo de estimação,  é da opinião que se PPC govenasse hoje, estaria com os mesmos problemas de Costa com a crise das exportações, paragem da economia europeia… Jura?!! Mais tabaco nisso se faz favor, ok?

É por isso, de facto que Europa inteira está a crescer, menos nós… 

Para finalizar esta intervenção fantástica, conclui que, se houver novo resgate a culpa é da banca e… outra vez PPC (chiça! e ele a dar-lhe!).

Porque na verdade, antes do Pedro governar, não havia bancos, nem governos incestuosos nos bancos. E dá soluções. Brilhantes: que a Europa (outra vez a Europa) deve mudar em relação a países maus pagadores e mal governados como nós; permitir a reestruturação da dívida (leia-se, antes, perdoar), baixar juros (até parece que BCE não tem ajudado a manter juro baixo); flexibilização da gestão de défices (fizeram-no ainda agora passando-o de 2,8 para 2,5) e solidariedade activa dos países mais ricos com mais pobres (mas eles pagam e não bufam, todas as nossas asneiras durante anos, sem sanções e não são solidários?). 

O problema do Pacheco e todos que se juntaram no apoio INCONDICIONAL a esta governação irresponsável, é que agora que o falhanço descomunal se manifesta, querem uma boia para se salvarem. Amigos, um conselho: não se esforcem tanto. Já é tarde.

PEDRO O APOCALÍPTICO


Há quem afirme que ele está morto politicamente. Outros que ele deve ser substituído. Ainda quem o acuse de discursos apocalípticos. 

Mas na verdade, o que eles não dizem é que o temem. É que aquele que teima em frequentar a Praia da Mantarrota (ironia) e pagar a bola do seu bolso, os irrita.  Que não suportam que aquele rapaz da JSD tenha conseguido derrotar os carismáticos do seu partido. Que se revoltam por ele não só ter vencido internamente como se tornou ministro de Portugal. Que depois tirou com sucesso o país mergulhado na bancarrota deixada pelo PS, e voltou a vencer eleições quase com maioria. 

É assustador. Diabolizaram por isso o seu discurso que chamavam de pessimista. Mas ele, caminhou sempre seguro e firme sem vacilar. Sem se importar com o que era dito. Apenas focado num objectivo: provar com o tempo que as suas políticas eram as correctas. 

E o tempo, deu-lhe razão.  Ele é um líder e faz tremer o chão de quem o quer abater. Sem saberem que quanto mais o tentam apagar mas forte ele surge. Porque tem carisma. Porque não precisa de discursos falaciosos para mobilizar as pessoas. Tem trabalho feito que fala alto por ele. PPC morto? Já diziam os filósofos gregos: “enquanto teu nome for dito tu jamais morrerás.” E não há memória de ex-ministro tão badalado por todos os quadrantes. O que revela essencialmente que o receiam. E diga-se, com razão.

AFINAL OS MORTOS-VIVOS FALAM

Afinal os mortos-vivos falam. 

Mariana reaparece subitamente para falar dos incêndios da Madeira e Portugal Continental que já levaram o equivalente a cerca de 117 000 estádios? Não. Voltou pra falar do aumento até 20% do imposto sobre o sol? Não. Para falar do aumento do staff dos gabinetes ministeriais em mais 22%? Não. Da promiscuidade entre Estado e privados no caso Galpgate? Não. Da manipulação da imprensa no caso do juiz que julgou a favor das escolas privadas? Não. Do crescimento(??) quase microscópico de 0,8% da economia? Não. Dos 11 para 19 administradores da CGD que ao fim 8 meses ainda não tomaram posse? Não. Dos 5 bi de recapitalização da CGD que passou para 3 bi e já dizem que afinal será apenas 2 bi? Não. Do aumento brutal das subvenções vitalícias que podia ter travado com o apoio de 2/3 do parlamento? Não. Da dívida que atingiu o valor absurdo de 131% do PIB? Não. Da cativação de TODAS as despesas do Estado? Não. Do congelamento dos salários até 2019, restrições a prémios, valorização remuneratória e cortes nas horas extras da FP???! Não. 

Mariana quando reaparece do seu estado moribundo, não é para falar do estado da Nação que ela é seu grupo  de governantes lentamente arrastam para a falência. É para falar do Pedro. É para arrasar o Pedro por causa de uma frase infeliz. Não importa tudo o que é dito no resto do discurso. Importa aquela frase porque aquela frase é "grave" e por isso é preciso "denúncia-la". É preciso fazer um grande texto no JN para elucidar o povo sobre tamanha incompetência e suas consequências para o país. Sim. Uma frase. A frase que prova que Pedro é incompetente porque não sabe, ao contrário dela e sua trupe, fazer frases bonitas. Porque não é um intelectual babão preocupado na manipulação das pessoas com discursos rebuscados, criados apenas para iludir. É um homem simples com discurso simples. Que às vezes falha a falar, porque falar não é sua praia. Mas não falhou na hora de emergir o país falido por Sócrates. E o navio que ele comandava estava em velocidade cruzeiro, quando o passou.

Agora, com as Marianas, Catarinas, Jerónimos e Costas... aproxima-se perigosamente, e sem retorno.... do iceberg. Antevisão apocalíptica? Os números são reais. Afinal, de que serve a vossa linguagem bonita?

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

FOI VOCÊ QUE PEDIU UM GOVERNO DE ESQUERDA?

Foi você que pediu 1 governo de esquerda? Então está com azar. Não há. A geringonça não é carne nem é peixe.

O PCP já defende com unhas e dentes, a propriedade privada. Conseguida com muitos anos de luta (e apropriação, claro está, a privados) ninguém mexe, ninguém tributa,  nem que para isso tenha de fazer pacto com Deus e seus apóstolos para quem também defende a isenção de tributação, claro! Amigos para sempre!

A Mariana e Catarina já não stressam com os 3000 despedimentos da função pública na CGD, congelamento salários e progressão de carreira, sentindo-se confortáveis com os 5 mil milhões de capitalizações de 1 banco com dinheiro dos contribuintes. 

O Galamba não se rala com os 30 000 professores que vão pró desemprego, com os mais 800 Boys na função pública, nem com a reposição das subvenções vitalícias.

O Costa já se marimba  pró fim da austeridade anunciada e carrega nos impostos indirectos, inventando mais uns quantos cheios de originalidade. 

Ninguém se indigna com as viagens de políticos para ver a bola paga por privados, muito menos o uso do Falcon para ir ao Euro2016.

O que temos, meu caro, é um governo geringonça que eles, os próprios, assim fizeram questão de adoptar a designação. Porque, eles, os próprios, foram os primeiros a assumir, que não eram coisa nenhuma. Apenas um grupo de gente sem qualquer afinidade sedenta de poder, unidos num objectivo comum: retirar a direita ELEITA PELO POVO, da governação.

SIM MARIANA! É PRECISO MUITA LATA!

Sim Mariana, é preciso ter mesmo muita lata, para deixar de estar na oposição, ter o poder nas mãos para finalmente mudar o que está mal, e continuar a culpar tudo e todos por esta prestação miserável de defesa dos mais pobres; de abolição da austeridade; de extermínio dos favorecimentos à classe politica. 

Sim, é preciso ter muita lata, para vir justificar com questões técnicas que não interessam para nada, porque se vai para Bruxelas com um esboço de OE, e se volta com outro muito pior, que repõe rendimentos por um lado, mas saqueiam-nos por outro. Quando na verdade, os mil milhões de austeridade, poderiam ter sido diluídos com a extinção das subvenções, que vão retirar aos cofres 17 milhões; com a redução drástica dos gabinetes que vão roubar mais 58,2 milhões; com a supressão dos prejuízos crónicos das empresas do Estado que contabilizam 2 830 mil milhões; com a revisão de salários, prémios e regalias dos administradores de topo do Estado; a revisão das rendas pagas pelo Estado de 120 milhões quando tem 24 mil imóveis sem utilização.

Sim, é preciso ter uma monumental lata para não fazer o que tem de ser feito, e cuspir em cima da UE, que nos deu a mão, quando Sócrates, finalmente admitiu que tinha falido o país. Há regras? São rigorosas? Mas foram aceites por quem assinou o memorando. Tudo é negociável, sim. E acredite que esse bónus virá se formos minimamente cumpridores.

Porque a UE, Mariana, não foi quem nos pôs em crise. Fomos nós. Nós que desde que ficamos livres da ditadura, nunca nos soubemos governar. Nunca soubemos ter rigor e responsabilidade nos gastos, e fizemos do Estado, a mãe de todos nós, que paga a irresponsabilidade com dinheiro dos contribuintes. A UE está preocupada com sua sobrevivência, sem dúvida. E cada membro que entrou para o clube dos ricos, aceitou suas regras. Nós, como forjamos as contas para poder entrar no "clube dos ferraris", andamos agora a ganir. É o preço que se paga por se querer tanto entrar, que até se finge ser rico, com contas de pobres. Percebeu? Mas foi graças a essa entrada que deixamos de parecer um país do terceiro mundo.

Lembra-se de Portugal em 1979? Claro que não. Nem era nascida, provavelmente, e é por isso que divaga na sua retórica.

Sim, é preciso ter muita lata!

CARTA ABERTA AO EXMO. SR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO



Não frequentei Cambridge nem sequer tenho um  cargo importante na sociedade, mas sou mãe e cidadã atenta ao meu país. Quando mudam os governos, criamos sempre expectativas de que tudo vai melhorar. Mas o que realmente acaba por acontecer, é que, quem vem a seguir, tenta desfazer tudo o que o anterior fez, sem questionar se é esse o melhor caminho. E isso, sr. Ministro, preocupa-me.

Tenho filhos a crescer que serão um dia cidadãos deste país que teima andar á deriva. E folgo muito em saber que quer mudar radicalmente o que vai mal na educação. Porque na verdade, tem muito trabalho pela frente. O que eu não entendo, é porque resolveu começar pelo fim. Porque é assim tão urgente mudar os exames. Que importância tem, serem no 4º ano ou no 2º ano, serem de aferição ou não? Que vai isso melhorar no desempenho dos alunos? Que vai isso contribuir para uma melhor aprendizagem? Quer uma opinião de uma simples cidadã que estudou parte da sua vida noutro país e conhece outra realidade? Não comece por aí.

Porque uma casa não se começa pelo telhado. E para obter bons resultados na aprendizagem dos alunos, comece por dar condições de trabalho aos nossos professores. Acabe de vez com esta tortura eterna que os obriga todos os anos a concorrer. Que os obriga a acumular 15 anos às vezes mais, de serviço, para continuarem contratados, anos após anos. Acabe de vez com colocações a 200 km de casa. Acabe de vez com a insegurança de não saberem a cada ano se vão ter trabalho ou não, porque não efectivam. Porque ninguém consegue dar o melhor de si quando trabalha na precariedade. E um professor, como qualquer outro profissional, quer-se motivado e  feliz no trabalho, para desenvolver um ensino de qualidade. Depois não se esqueça de criar incentivos para darem ainda mais de si. Prémios aos melhores, desde salariais a outros tipos de compensações. Quem trabalha gosta de ver seu trabalho reconhecido. E na verdade, o que se vê, é que, tanto aquele que faz muito ou pouco, ambos acabam por ter o mesmo. Sabe, fui docente de 1989 a 1994, e quando entrei, os mais velhos já no quadro,  riam de nós, os novatos, por estarmos a dar o “litro”, enquanto eles relaxavam à sombra do que já tinham conquistado, só pelos anos de serviço. E alertávam-nos que esse “gás” no ia acabar com o tempo.  No início, achei aquelas intervenções estúpidas, mas com o tempo, percebi do que falavam… É que, num sitio onde todos ganham por igual, façam pouco ou muito, leva  os que fazem muito, a fazer cada vez menos… Depois, coloque nas escolas  direcções autónomas, constituídas por pessoal não docente, capaz de gerir com isenção para poder avaliar o trabalho dos docentes sem favoritismos por serem apenas colegas. Uma direcção de pessoas capaz de acompanhar, incentivar, motivar e premiar quem trabalha nas escolas, com uma gestão de recursos responsável e dinâmica. E esqueça as avaliações escritas aos conhecimentos. Isso tira credibilidade às instituições que os formaram. A avaliação ao trabalho é feita através do desempenho diário que se reflecte naturalmente nos resultados.

Depois dê aos alunos condições para estudar. Escolas condignas com equipamentos de qualidade. Não precisa de ter candeeiros assinados por Siza Vieira, nem jardins ao estilo do Palácio de Belém. Apenas não falte com salas amplas e boa luminosidade,  mobiliário ergonómico que permita bom desempenho na aprendizagem. Invista nas bibliotecas escolares para que deixem de ser salinhas com meia centena de livros. E aqui não poupe. Que sejam grandes, amplas e carregadas de estantes com obras das mais variadas, jornais e revistas da actualidade, muitas mesas destinadas á leitura e ao estudo. Até ao 3º ciclo proíba o recurso ao google para trabalhos escolares. Acabe com o copy/paste das crianças e obrigue-as a usar as bibliotecas. A pesquisa feita com recurso aos livros, é muito mais eficaz porque obriga a ler muito, selecionar o que se leu, e depois transcrever. E é neste processo moroso mas eficaz, que a criança aprende. E introduza  no plano curricular destas crianças, 1 hora de visita obrigatória à biblioteca para simplesmente ler. Proíba os TPC. Criança tem de viver. Tem de ter tempo livre. Livre para brincar, estar com os irmãos, família ou simplesmente, descansar. As crianças em Portugal trabalham já mais nas escolas e com carga horária mais pesada que os funcionários públicos. E aquela sua ideia de passar para 50 horas semanais, de permanência da crianca, nas escolas, para aliviar os pais, espero que não tenha passado de uma brincadeira de Carnaval. Não são as escolas que têm de alargar seu período lectivo, são os pais que têm de ter mais tempo para suas famílias, com horários de trabalho menos pesados. Proíba o uso do telemóvel em todas as escolas para que não estejam no facebook enquanto os professores estão a explicar matéria. Os telemóveis estupidificam mais do que ensinam. Trazem perguiça mental e distracção às aulas que bem se dispensa. Acabe de vez com aulas essencialmente teóricas que tornam a aprendizagem maçuda e desinteressante, e programas extensos que obrigam o professor a despejar matéria. E promova o ensino acompanhado da componente prática, que permite um maior desenvolvimento das capacidades do aluno. Diversifique os conteúdos programáticos.  Invista em pavilhões desportivos com qualidade e bem equipados, polivalentes, que possam também integrar outras actividades culturais, de dança,  teatro,  música ou artes. Torne a escola mais divertida não com o alívio de exames, mas com diversidade de disciplinas. Diga não às turmas grandes, sobrelotadas onde o professor passa mais tempo a impor ordem do que ensinar, sem poder acompanhar convenientemente cada aluno.  E no secundário, não se esqueça de criar como obrigatória a disciplina de Introdução à Política. Os nossos futuros eleitores, chegam à idade votante sem saberem o que são eleições legislativas, nem para que servem. Como queremos assim, que o abstencionismo jovem não cresça assustadoramente, se não lhes ensinarmos a importância da particiapação nas decisões políticas. No papel que essas mesmas decisões têm nas suas vidas de futuros profissionais em busca de emprego. Nas escolas, mais do que formar futuros profissionais, formam-se cidadãos.

Aos pais ajude-os a manterem os filhos na escola aliviando seus custos. Acabe de vez com o lobies das livrarias fazendo em todas as escolas um banco de livros, reutilizáveis, para todos os alunos.

E antes de tomar medidas ouça sempre a comunidade envolvida: os professores, os pais, os alunos. Não se apresse. Porque a pressa é inimiga da perfeição e os danos de uma má decisão, nas políticas de educação, prevalecem por décadas. Dê férias prolongadas aos sindicatos, saindo do seu gabinete, e procure ouvir directamente os desabafos , opiniões e sugestões dos professores, e ouça-os. É no terreno que temos a verdadeira percepção do que vai bem ou mal. E os sindicatos, na verdade, estão mais preocupados com a sua própria sobrevivência, abusando das greves,  só para marcar presença. Nunca desfaça uma lei só porque sim. Só porque vem de governos anteriores. O que é bom , deve manter-se independentemente de quem foi o autor.

E não poupe dinheiro na educação. Porque a base de um país próspero e bem sucedido está na formação dos seus cidadãos que, quanto mais bem preparados e qualificados estiverem, mais aptos estarão para conduzir os destinos deste país, criando riqueza e autosustentabilidade que tanto nos faz falta.

Os nossos filhos são o investimento que fazemos no futuro de uma nação e não pode nenhum governo hipotecá-lo.

UM ORÇAMENTO SEM PAIS



O orçamento de 2016 nasceu órfão. Todos os partidos que compõem este governo afirmaram que este não era seu. Contudo, na hora de assinar a "certidão de nascimento" ficou claro, que este, era filho de pai incógnito, mas adoptado por todos. Com isto, ficou assente que BE e PCP estão no governo mas não querem governar. Isso é para o PS. Porquê? Porque quando vierem as "facturas para pagar" pela reversão imediata e não acautelada, das medidas de propaganda, BE e PCP, dirão que a culpa é do PS que se subjuga a Bruxelas, e assim tentarão demarcar-se, das novas medidas de austeridade que vêm aí.  Será esta a melhor estratégia? De maneira nenhuma.

 Catarina e Jerónimo perdem credibilidade a cada dia. Demonstram que não têm fibra para assumir o que defendem, preferindo ir a reboque de ideologias que não aprovam. Subiriam ambos na consideração de muitos portugueses, se, agora no governo,  tivessem obrigado Costa a apresentar medidas para baixar o défice, sem subir um único imposto, cortando a direito na obesidade mórbida do Estado. Porque Bruxelas apenas quer equilíbrio nas contas, independentemente das estratégias para lá chegar. 

Mas o silêncio destes dois foi o  que mais se ouviu. É que assim, não abrem crises políticas e alargam a sua estadia no trono do poder que serve apenas para impedir que a direita, que tanto odeiam, volte.

GALAMBA, O VENDEDOR DE SONHOS







Ele é genial a falar. Quem o ouve dá por si ao fim de algum tempo quase a acreditar naqueles argumentos rebuscados mas cuidadosamente selecionados para vender o produto. Justifica o injustificável com 1 facilidade digna de destaque.

 Galamba lembra-me 1 excelente vendedor de carros que conheci a quem perguntei um dia, qual era o segredo de tantas vendas conseguidas. Respondeu-me: "o segredo é venderes um Mitsubishi a alguém fazendo-o acreditar que está a adquirir um carro superior a um BMW. A argumentação vale tudo". 

 Galamba vende e bem. Vende um OE que é um sonho e vai tirar todos da miséria; vende um país que não só está a sair da austeridade como vai acabar de vez com ela; vende crescimento economico e um real aumento de rendimentos das famílias que vai acelerar o consumo; vende sonhos muitos sonhos  a quem os quiser comprar. 

O problema é a falta de sustentabilidade dessas vendas. É que a Moody's  alerta para o facto do crescimento em Portugal não estar a acelerar mas sim, a abrandar. E vender banha da cobra só serve para adiar o inevitável.


ISTO É DEMOCRACIA?



Tudo começou com umas eleições históricas nunca vistas em Portugal desde a queda da ditadura. O partido que vence as eleições, não governa. São os partidos derrotados que sobem ao poder depois de se unirem. Nem mesmo o partido mais votado, passou a fazer parte da governação. O país ficou perplexo. Afinal, é possível ter 1 governo que não sai da vontade dos eleitores. É possível ser-se governado exclusivamente por derrotados. Épico. Dizem que está na Constituição como se isso significasse justeza. É sabido que a Constituição não é justa e beneficia classes privilegiadas. Onde está a democracia nisto?


Por outro lado, temos ministros a destituir de cargos públicos, da noite para o dia, na Praça pública apenas porque discordam, não se sabe bem do quê. Alguém que até estava a desenvolver um bom trabalho. Onde está a democracia nisto?

Ainda um governo de União dos Derrotados, depois da palavra dada e prometida do fim da austeridade, do fim do aumento de impostos, condenar os contribuintes indefesos, a mais medidas que roubam saldo ao salário, utilizando a propaganda para negar a evidências e fazer crer, que estamos numa franca recuperação de rendimentos, mesmo que isso não se reflicta nos bolsos de cada um. Onde está a democracia disto?

E a imprensa controlada? 


Num país onde se impõe 1 governação não eleita nas urnas só com derrotados; um país que tem ministros totalitários que usam o poder de forma ditatorial; um país que promete poupar o povo mas depois o engana e obriga a pagar as dívidas, impondo mais impostos, sem se coibir de cortar nas gorduras estatais; um país que mente através de propaganda sofisticada criando o sentimento de que existe uma mudança  assente em mentiras, apenas para desviar os olhos sobre a realidade, e que usa a comunicação social a seu favor, não é um pais que vive numa verdadeira democracia. É uma ditadura disfarçada. Um embuste.