quinta-feira, 8 de setembro de 2016

UM ORÇAMENTO SEM PAIS



O orçamento de 2016 nasceu órfão. Todos os partidos que compõem este governo afirmaram que este não era seu. Contudo, na hora de assinar a "certidão de nascimento" ficou claro, que este, era filho de pai incógnito, mas adoptado por todos. Com isto, ficou assente que BE e PCP estão no governo mas não querem governar. Isso é para o PS. Porquê? Porque quando vierem as "facturas para pagar" pela reversão imediata e não acautelada, das medidas de propaganda, BE e PCP, dirão que a culpa é do PS que se subjuga a Bruxelas, e assim tentarão demarcar-se, das novas medidas de austeridade que vêm aí.  Será esta a melhor estratégia? De maneira nenhuma.

 Catarina e Jerónimo perdem credibilidade a cada dia. Demonstram que não têm fibra para assumir o que defendem, preferindo ir a reboque de ideologias que não aprovam. Subiriam ambos na consideração de muitos portugueses, se, agora no governo,  tivessem obrigado Costa a apresentar medidas para baixar o défice, sem subir um único imposto, cortando a direito na obesidade mórbida do Estado. Porque Bruxelas apenas quer equilíbrio nas contas, independentemente das estratégias para lá chegar. 

Mas o silêncio destes dois foi o  que mais se ouviu. É que assim, não abrem crises políticas e alargam a sua estadia no trono do poder que serve apenas para impedir que a direita, que tanto odeiam, volte.

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