Num momento em que todos se insurgem contra o ministro das finanças da Alemanha, eu digo: “Je suis Schauble”.
Em 1993 integrei o departamento financeiro de 1 empresa onde o crédito cedido era de 90% do qual 50% era mal parado. Nos bancos contas constantemente a descoberto. Liquidez praticamente nula. Impus rigor orçamental, e fui negociar com os meus devedores 1 plano de pagamento. Descobri que havia 2 tipos de devedores: os que devem por motivos alheios à sua vontade e querem cumprir e os que “entretêm” o credor para mais tarde voltar ao mesmo, sem cumprir nada. Com a minha dureza na recuperação de crédito e rigor financeiro imposto na empresa, ganhei a confiança dos bancos e dos fornecedores. Equilibrei as contas o que me permitiu melhorar as condições aos clientes cumpridores e aos funcionários. Ganhei prestígio na região onde era conhecida pela mão de ferro na gestão. Mas era temida e odiada pelos maus clientes. Aqueles que achavam que os créditos não eram meus, eram deles para fazerem férias na República Dominicana ou comprar Ferraris.
A governação é em todo igual a uma empresa. Não há crescimento e confiança sem equilíbrio e rigor financeiro. Sem dureza e firmeza nas metas orçamentais. E Schauble sabe disso. Atento às políticas de reversão do actual governo e consequentes resultados negativos na economia, o aviso veio como um terramoto: “Assim Portugal caminha para outro resgate”. Ofendidos por este abanão? Temos pena. Bastava termos seguido as metas em curso pelo anterior executivo, as quais o próprio Costa elogiou em Bruxelas, e teríamos hoje, não só o apoio e confiança da UE como seríamos apontados (já o éramos), como o exemplo a seguir na recuperação económica. Só se revolta contra Schauble quem é mau pagador. Quem vive de empréstimos sem intenção de os honrar. Não merece as nossas críticas por este alerta. Merece nosso agradecimento.
Sim. "Je suis Schauble".
A governação é em todo igual a uma empresa. Não há crescimento e confiança sem equilíbrio e rigor financeiro. Sem dureza e firmeza nas metas orçamentais. E Schauble sabe disso. Atento às políticas de reversão do actual governo e consequentes resultados negativos na economia, o aviso veio como um terramoto: “Assim Portugal caminha para outro resgate”. Ofendidos por este abanão? Temos pena. Bastava termos seguido as metas em curso pelo anterior executivo, as quais o próprio Costa elogiou em Bruxelas, e teríamos hoje, não só o apoio e confiança da UE como seríamos apontados (já o éramos), como o exemplo a seguir na recuperação económica. Só se revolta contra Schauble quem é mau pagador. Quem vive de empréstimos sem intenção de os honrar. Não merece as nossas críticas por este alerta. Merece nosso agradecimento.
Sim. "Je suis Schauble".
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