segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Costa não quer luta contra a corrupção


Nunca as coisas foram tão claras como agora, ao tomarmos conhecimento que Costa não colocou na lista a apresentar junto do Presidente da República, o nome de Joana Marques Vidal para o cargo de PGR. E o mais incrível disto tudo é que ele nem sequer disfarça. Podia ter incluído o nome só para “inglês ver”. Mas não. O acto de omitir o nome é uma clara mensagem ao Presidente da sua intenção de não a ver renomeada. Clarinho como a água.
Assim, Costa declara que “não vê” qualquer mérito no trabalho de 6 anos da actual PGR.  É isso mesmo! Portanto, a brilhante “Operação Marquês” que pela primeira vez na história de Portugal coloca no banco dos réus políticos, banqueiros e  ex-governantes como José Sócrates, Ricardo Salgado e Armando Vara entre outros por fraude e branqueamento de capitais; a corajosa “Operação Fizz” contra ex-presidente angolano igualmente por corrupção; o megalómano “Processo Universo Espírito Santo” sobre o maior colapso financeiro registado em Portugal com ligações políticas nefastas para o erário público; e ainda a menos badalada “Operação O Negativo” de que já nem se fala, mas igualmente grave e que envolve o ex-presidente da Octopharma  e o ex-presidente do INEM, num esquema que envolvia a venda de plasma sanguíneo, lesando gravemente o Estado, não são currículo mais do que suficiente para reconduzir esta competentíssima profissional. Não senhor. É “currículo a mais” para o cargo que se deseja ser desempenhado por gente frouxa, “amiga do seu amigo”. Ao estilo daquele que safou Sócrates quando ele era ainda primeiro ministro. Percebem?
É preciso, portanto, chutá-la dali para fora por falta de “perfil adequado”. Porque para governos opacos que gostam de se mover em lodo, transparência, justiça e separação de poderes não interessa nem um pouco. Porque isso torna-se um obstáculo ao “safanço” dos amigos entalados na justiça  e que com uma “Joana Marques Vidal” no caminho, poderão ser uma ameaça, abrindo a boca, levando consigo outros para o banco dos réus assim que perderem a imunidade parlamentar. Estão a ver o problema? Assim,  Mulheres determinadas, isentas e sem qualquer hipótese de compadrio, não são desejadas no meio podre da máfia portuguesa, que ameaça todos de alguma forma, de tantos tentáculos que os ligam entre si.
O problema é que ao não reconduzir Joana Marques Vidal, Portugal perde credibilidade porque está a passar a imagem para o exterior, de que não privilegia o combate à corrupção, antes combate quem lhe faz frente de forma exemplar. Cá dentro passa a imagem de que não existe justiça igual para todos, nem separação de poderes mas sim, arranjos políticos tal como nos países do 3º mundo. É a desacreditação total de uma Nação que se diz democrática mas a toda a hora se comporta como numa ditadura.
O único que pode e deve salvar a honra deste país, é o Presidente da República com o poder de decisão que lhe cabe nestas circunstâncias, de acordo com a nossa Constituição. Será dele a última palavra. E dele, espera-se sentido de Estado que ponha ordem nesta bagunça. Falta saber se será essa a decisão, para dar continuidade a um trabalho louvável e irrepreensível ou se vai deixar que a política tome conta da justiça em Portugal.
Esperemos que a defesa pelos interesses da Nação e não outros, fale mais alto na hora de assinar.


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Foi o socialismo que matou a Venezuela


Boaventura Sousa Santos resolveu quebrar o silêncio confrangedor dos marxistas sobre a Venezuela escrevendo uma crónica no Público para totós.  Sabendo ele que a maioria dos portugueses é ignorante – não fosse ele professor catedrático na UC e defensor da estupidificação do ensino público onde os alunos lá chegam a pensar que quem escreveu “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” foi um dos apóstolos –  soltou a caneta que há em si e desatou a escrever “inverdades”, essa nova táctica para lavagem cerebral usada pelas esquerdas. Então não é que, segundo ele e só ele pois a história diz outra coisa totalmente contrária, “A morte prematura de Hugo Chávez em 2013 e a queda do preço do petróleo em 2014 causou um abalo profundo nos processos de transformação social então em curso?” Uau! Assim se dá uma cambalhota aos factos para fazer valer a ideia de que o socialismo de Chavez  funcionou maravilhosamente e que Maduro, coitadito,  teve apenas uns azares pelo caminho.   Nada mais falso.
Muito antes de Chavez, a Venezuela conheceu a prosperidade na década de 1950 com o maior PIB per capita do Mundo mas, infelizmente  vivia sob um regime ditatorial. A descoberta do petróleo no século XX  abriu-lhes o mercado  para os investimentos estrangeiros e exploração de multinacionais. Durante este regime, o Estado venezuelano  permitiu que investidores, locais e estrangeiros, explorassem livremente os jazigos recém descobertos  de petróleo ajudando a modernizar aquilo que até então não passava de uma atrasada província neo-colonial. Mas não só. O regime  estimulou a imigração trazendo mão de obra   de vários países tais como Portugal,  Itália e Espanha e criou um forte sistema legal que protegia os direitos da propriedade privada. Assim, foi durante o regime militar que a Venezuela atingiu o auge com políticas de mercado livre.
Apesar da pujante economia, a mão repressora desta ditadura e a corrupção, despertou os activistas de esquerda que provocaram o derrube do regime em 1958. A Quarta República Venezuelana acabou sendo liderada por Betancourt, um ex-comunista que defendia a imposição de um Estado socialista mas ao contrário de Marx, de forma muito gradual. Embora se designasse de social democrata,  fazia parte da geração que queria estatizar o sector petrolífero,  expulsando os privados,  para depois aplicar as receitas no Estado social. Acreditava que  a Venezuela, para ser independente teria de se desfazer da influência e interesses estrangeiros e ter o total controlo do sector petrolífero para poder distribuir gasolina barata , a saúde, educação e outros serviços públicos,  grátis . Para atingir seus objectivos implementou  políticas socialistas tais como a desvalorização da moeda, reforma agrária, estatização da economia. Mas foi com Perez, seu seguidor, que a estatização foi concluída, em 1975,  transformando a Venezuela num “petroestado”.  Perez financiava assim, o generoso o Estado social, com défices orçamentais que passaram a ser crónicos fazendo igualmente disparar o endividamento interno e externo. Com o preço do petróleo em alta, vieram os grandes fluxos de “petrodolares” que eram aplicados em obras megalómanas do Estado e projectos sociais (isto por acaso não vos lembra nada?). Porém, a população já sentia quebra no poder de compra porque o Estado não criava riqueza. Limitava-se a distribuir receita. Os políticos passaram a controlar a economia decidindo de acordo com seus próprios interesses e não de acordo com as necessidades da população (isto também não vos lembra nada?). Com uma inflação galopante e uma economia a descontrolar-se, abriu-se a porta a Chavez.
Quando Chavez chegou ao poder encontrou um país, embora desorientado, com cofres  ainda cheios. Consciente de que para aprisionar eleitorado futuro era preciso investir nele tornando-o dependente, abriu os cordões à bolsa e desatou a gastar indiscriminadamente na população cumprindo promessas eleitorais.  Enquanto isso, prosseguia a mesma política dos anteriores com um Estado cada vez mais forte e controlador da economia. Não se esqueceu  de, pelo caminho, encher também seus próprios bolsos com uma fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de euros (coisa pouca).  Exactamente ao estilo de Lula no Brasil e Sócrates em Portugal.  Contrariamente ao que por aí é dito, pelos “Boaventura” deste país, a derrocada de Chavez começou um ano antes da quebra dos preços do petróleo. Com efeito, nacionalizada a industria petrolífera, a quebra de produção acentuava-se por falta de recursos e conhecimentos desde que Chavez iniciara uma série de tomadas de controlo hostis. Depois veio o clássico socialista: contrair avultados empréstimos e imprimir moeda para passar a viver na ilusão de que o país  continua a ter dinheiro para gastar.
A morte de Chavez apenas veio precipitar os acontecimentos quando um idiota chamado Nicolás Maduro lhe toma o lugar.  Com um país lapidado, seguir no mesmo rumo socialista fez colapsar definitivamente uma grande nação assim que se deu a quebra dos preços de petróleo.
Assim, este povo, mesmo com “ouro negro” abundante, more de fome,  morre de falta de assistência médica, morre da falta de segurança, morre da inflação interplanetária, morre de medo, de angústia, de tristeza, de abandono. Morre de tudo! Porque o socialismo, onde se instala não dá frutos. Seca tudo à sua volta. É a ideologia dos tontos que “não  plantam fruteiras mas esperam por comer fruta”.  A ideologia que põe o Estado improdutivo a pagar todas as necessidades do país à espera que a riqueza se crie sozinha por obra do espírito santo. É demagogia barata.
Quando vier de novo um “Boaventura” culpabilizar os EUA ou outros pela crise humanitária sem precedentes na Venezuela, atire-lhe com os factos históricos irrefutáveis deste país à beira da morte,  às “trombas”.


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Presidente Marcelo, os donativos de Pedrógão Grande foram desviados!



Já foi encontrado parte do dinheiro dos donativos desaparecidos em Pedrógão, e que pôs a sociedade a questionar seu paradeiro, até o próprio Presidente da República,  ao ver que muita gente, um ano depois, continuava sem ajudas. Aleluia!! Afinal não andava perdido. Não senhor! Nada disso! Estava só “muito  bem guardado”  pelos autarcas locais e seus preciosos colaboradores para ser distribuído pelos familiares, amigos e familiares de amigos! Portanto tratou-se apenas de fazer uma “boa gestão dos dinheiros solidários” por forma a garantir que chegava primeiro e depressa aos que deles não necessitavam antes de esgotar. Exactamente como fazem os  oportunistas, ladrões, salafrários sem um pingo de carácter pelo nosso país fora! 
Numa Reportagem corajosa de Ana Leal na TVI ficamos então  com a confirmação daquilo que já todos suspeitávamos: os cerca de 15 milhões de euros (coisa pouca) doados pelos portugueses solidários  com a tragédia de Pedrógão,  estavam a ser sugados descaradamente pela máfia do costume sempre atenta às boas oportunidades para meter dinheiro ao bolso seja ele do que for.
O plano era simples: fazer com que o dinheiro ficasse todo nos bolsos de gentes da terra sejam vítimas ou não. Para isso, aconselhava-se a quem não viu arder suas casas de 1ª habitação, que aceitassem a falsificação dos dados de modo a serem contemplados. Enquanto isso, os que verdadeiramente viram arder todo o património de uma vida ficavam em lista de espera para receber migalhas ou nada. Falta só  saber o que estes conselheiros levaram em troca. Não há almoços grátis.
Assim, e com a conivência da Câmara Municipal de Pedrógão, foi possível reabilitar com prioridade, casas devolutas inabitadas há anos; palheiros e abrigos para carneiros; casas de férias e até casas que nunca existiram, como sendo de 1ª habitação,  em tempo recorde e por valores exorbitantes que claramente não correspondem ao investimento feito! Isto sem falar dos envelopes entregues em mão com dinheiro vivo sem qualquer controlo como denunciam alguns habitantes.
Enquanto isso, as verdadeiras vítimas,  esperam e desesperam por apoios que nunca vêm ou se vêm, são tão irrisórios que dá vontade de desistir. A uns atolam-nos de burocracias para que se contentem com 5000 euritos. Outros esperam em casas da Segurança Social a conclusão das obras que nunca mais acabam, com o aviso de despejo à porta. Outros valeu-lhes a ajuda de voluntários que fizeram as obras e doaram materiais. Outros ainda, não viram mexer sequer um tijolo na sua propriedade carbonizada.
Confrontados os responsáveis do poder local com estas evidências, a reacção foi a de sempre: não vi nada, não sei de nada, não há ilegalidades, somos todos bons rapazes, isto é calúnia. Até vão apresentar queixa contra a TVI, tadinhos destes injustiçados! Fazem lembrar aqueles putos que foram ao pote de mel e apanhados todos besuntados afirmam que não sabiam do mel. Estão a ver? Canalhas sem vergonha é o que são!
A verdade no entanto, por muito que a neguem, não deixa margens para dúvidas. O fundo Revita (para onde foram canalizados todos os donativos) e a CCDR foram os responsáveis pela selecção  das casas a apoiar. Eram eles que mandavam nos fundos privados. Escusam de mandar areia para os olhos! Curioso porém  foi ver a seguir à exibição da reportagem, o desbloqueio imediato de 350 000 eurospara apoio a agricultores e entrega de electrodomésticos doados. A comprar silêncios?
Infelizmente e por tradição somos assim. Um povo que não vê maldade nenhuma em se apropriar do dinheiro público por achar que “ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão”. Justificamos os nossos delitos com os exemplos que vemos de cima. E por isso, dizemos tal como se viu na reportagem ” fiz porque os outros também fizeram” ou fizemos porque nos mandaram” sem qualquer demonstração de culpa.  É o país real que temos. Por isso seremos eternamente pobres enquanto esta mentalidade persistir.
Aqui há tempos Marcelo queria saber onde parava o dinheiro de Pedrógão Grande. Está aqui. Já pode e deve  pronunciar-se em defesa da honra do nosso país.
Aguardemos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Em terras da Sra. Merkel



Quando vi um comentário às minhas publicações durante as minhas férias na Alemanha vindo de alguém da ala do PSD e que se desunha para provar que sou “xenófoba”, pensei imediatamente que a melhor forma de colocar este tipo de pessoas no lugar seria escrever sobre a minha pequena passagem pelas terras da Sra. Merkel. Mais do que um dever cívico de testemunho real sobre o que por lá se passa, é desmistificar este conceito tão estúpido de que, quem se pronuncia contra as migrações descontroladas e  massivas de jovens que chegam sem documentação de todo o lado, e imposição da cultura e tradição islâmica aos ocidentais, são “racistas”. Isto tem de acabar.
Do BE, do PCP, do PS espero tudo. São correntes ideológicas fundadas a partir do marxismo onde a demagogia reina desde que Karl Marx a criou. Mas dos que se dizem sociais democratas ou de direita, espero coerência, bom senso, inteligência, capacidade de análise e objectividade e não mais do mesmo dos nossos camaradas. Por isso, quando essa criatura me perguntava se na Alemanha tinha encontrado e passo a citar:  “um país invadido por muçulmanos e assolado por guerras civis e violações em massa onde impera a Sharia que nos descrevem os sites de “notícias falsas” que tanto circulam nas redes sociais”, gelei. E eu a pensar que só os esquerdistas é que se saíam com estas pérolas!
Vamos lá pôr os pontos nos “is” de uma vez por todas: a Alemanha não está ainda invadida; as violações ainda não são em massa; a sharia ainda não está legalizada. Mas isso não quer dizer que as imagens e testemunhos reais que nos chegam de todo o lado em vídeos amadores, são falsos. De todo. Não é por eu viver neste cantinho a norte do céu lusitano que não existe Chelas em Lisboa, nem por ainda não ter nascido nem visto, que não tenha havido Holocausto ou Holodomor. Vamos ser sérios.
A Alemanha que encontrei ainda é um país ocidental. Claramente. Multicultural mas ocidental. Muitas culturas que convivem saudavelmente umas com as outras com base nos valores ocidentais. Em Colónia, onde estive umas semanas, apesar da riqueza cultural, sentimo-nos ainda em terras germânicas com uma predominância de alemães. Nitidamente. Mas esse sentimento aumenta ainda mais quando vamos para os arredores da cidade. Longerich por exemplo, é uma localidade simpática, sossegada, limpa, bonita, muito segura  onde as pessoas vivem tão tranquilamente que até deixam os carros e casas abertas. Não há registos de criminalidade naquela zona. Mas aqui praticamente só vive alemães. Coincidência?  O certo é que há zonas na cidade que, ao contrário desta, a paisagem muda. Mais feia, mais destruída e desleixada onde a predominância é claramente doutras culturas. Porque será?
Sempre ouvira falar dos alemães como sendo um povo frio ficando com a ideia até, de serem antipáticos e racistas. Nada mais falso. O povo alemão tem uma cultura e educação incríveis. É gente trabalhadora e focada que não se mete na vida de ninguém, não faz juízos de valor, respeita as liberdades dos outros, é civilizado, é inclusivo e de uma simpatia contagiante. Quiçá por um passado nazista que marcou profundamente a História, este povo é aberto e convive muito bem com as outras culturas. Mas ao fim de algum relacionamento, e sempre com muito medo de serem mal interpretados, sente-se o receio no ar. Fala-se por entrelinhas porque até o governo está atento aos discursos agora conotados de “xenófobos” e ninguém quer perder o emprego ou ser alvo de processo. Os noticiários são extremamente breves e a informação sobre o tema é pouca. Sabemos mais nós sobre eles que eles próprios. Nitidamente. É tabu falar de uma certa cultura. Mesmo com os atentados (ou tentativas) ali à porta na estação central de Bonn com malas descobertas com explosivos em 2012; mais malas com explosivos na estação central de Colónia em 2006; em Dusseldorf o ataque frustrado com bomba em 2011 e outros com colete de explosivos em 2016; os estupros junto ao Dom em Colónia na passagem ano em 2015 ou a prisão do terrorista que planeava um ataque químico em Colónia em 2018. É tabu falar.  São cautelosos. Relativizam. Porque os alemães andam “amordaçados” pelas “brigadas” do  politicamente correcto.
Só ficamos com uma real noção da transformação em curso quando nos deparamos com enormes manifestações islâmicas com milhares de indivíduos de preto (elas quase tapadas por inteiro) a desfilarem com bandeiras a exigirem sharia, como quando visitei Freiburg. Aí,  tomamos consciência da dimensão do problema. Alemanha também tem italianos, chineses, brasileiros, espanhóis, indianos, africanos e tantas outras culturas mas não as vemos a manifestarem-se para impor nesse país seus costumes e tradições. Todos vivem integrados dentro da cultura alemã. Porque será?
A questão, claramente, não é contra a imigração. A questão real é contra o crescimento de uma cultura invasiva que declarou através de alguns dos seus imãs (isto está devidamente documentado)  que quer a supremacia no ocidente. Ora, será isto aceitável quando nenhum ocidental consegue impor o mesmo nos países árabes? Quem está errado nesta história?
Ninguém está a dizer que esse povo não tem gente boa. Pelo contrário, é sabido que maioritariamente são pessoas de bem. No entanto não podemos ficar indiferente aos graves problemas trazidos por uma minoria de fanáticos políticos e religiosos. Porque tal como  as algas dum rio, benéficas para o ecossistema, que se não forem controladas expandem-se tapando a superfície impedindo a luz de atravessar, matando a vida que lá contém e o rio morre, sem o controlo desta tentativa de islamização há uma ameaça para a vida dos ocidentais. Curiosamente, em Colónia, um grupo de muçulmanos saiu à rua contra o terrorismo islâmico. Queria mostrar aos alemães sua revolta demarcando-se destas acções. Mas apesar de terem pedido o apoio da Associação de Mesquitas no país – a DITIB -, estas negaram-se a participar. Porquê? Não será este um claro sinal que temos de estar alertas?
Aprenda de uma vez que xenófobo não é aquele que se insurge contra a imposição da cultura islâmica nos países de cultura ocidental. Xenófobo é todo aquele que persegue os ocidentais para impor a cultura islâmica no ocidente.
E este meu “amigo” travestido do PSD é um deles.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O “enorme sucesso” de Monchique


Não sei como a nossa classe política ainda tem cara para sair à rua. Mas que grande bando de salafrários incompetentes nos saíram na rifa! E com um bidão gigantesco de “sem vergonhice” na cara para conotar este grande incêndio de Monchique como “exemplo de sucesso” ao combate de fogos apenas por não ter morrido gente. O nosso Primeiro, sempre divertido e bem disposto, até nas tragédias, a buscar analogias em tudo, até comparou o incêndio que lavrava há 6 dias às velas de um bolo de aniversário para explicar aqui aos tontinhos que uma vela apaga-se bem com um sopro mas quando são muitas é mais complicado. Que queriducho! A sério? Então porque razão não “apagaram a vela” quando era apenas “UMA”  na Serra? Falta de fôlego? Falta de vontade? É que falta de meios não foi de certeza porque nos anunciaram a maior preparação e investimento em  meios jamais vista em Portugal!
Podem inventar toda a narrativa que bem entenderem mas nós, não somos cegos. E as populações que viram tudo arder como fósforos, muito menos ainda. Não passou despercebido logo no início da tragédia que havia uma política do “deixa arder mas poupem as pessoas”. Que havia ordens superiores para não actuar no imediatoDaí colunas inteiras de bombeiros parados durante mais de 5 horas à espera de ordens. Não passou despercebido também, que não havia qualquer preocupação com os bens quando populares afirmaram não terem visto os anunciados mais de mil homens no terreno. NADA! Tal como disse o nosso engenhoso Primeiro, e bem,  os bens são substituíveis, as vidas humanas não. E assim, que se lixem as propriedades, os negócios, os animais, a fauna pois não pode é haver quem diga que morreu gente mesmo que essa gente venha a morrer depois de desgosto, de desalento, de falta de meios de sobrevivência. Isso pouco interessa. Estão vivos para poder assistir à miséria que irá ser sua vida dali em diante. Mas como se pode ser tão insensível aos bens e ganha pão das nossas gentes?
A verdade nua e crua é que só não morreu gente, apesar de toda a cautela em retirar os habitantes à força e alguns algemados, porque houve gente que desobedeceu às ordens da GNR para seguir numa estrada em chamas, novamente por falta de informação dum SIRESP inoperacional, descoordenação e desorientação da Protecção Civil,  como foi o caso de Alferce. Claro que isso não passa hoje de uma hipótese, mas de uma hipótese que não foi testada porque houve desobediência civil. Simples.
Dizem que falhou tudo em Monchique desde o planeamento ao combate. Eu digo: não são falhas.  São um propósito. A teoria das falhas é aquela que mais convém a toda esta malta que vai de políticos a interesses privados. Recorrer aos lapsos para justificar o que já não tem justificação alguma plausível é como continuar a aceitar as desculpas dos nossos filhos com professores, para justificar as negativas a todas as disciplinas, todos os anos lectivos. Não faz sentido algum. Erros todos comentem uma vez. Lapsos também. Mas décadas a fio sempre no mesmo registo, sempre nos mesmos segmentos mas com a variante de, a cada ano se gastar mais milhões em combate, sem o retorno em maior protecção, só revela uma coisa: há interesses económicos poderosos por trás desta mentira gigante de combate aos fogos.
Porque se houvesse combate real todas as populações seriam apoiadas, instruídas e acompanhadas localmente para manter as matas limpas e ordenadas; as florestas seriam vigiadas; as localidades teriam um plano de combate a incêndios activo e eficaz com várias bocas de incêndio espalhadas pelas aldeias ao dispor dos habitantes; nenhuma mata estatal estaria por limpar; todos os organismos estatais de socorro e combate a incêndios teriam apenas profissionais da área altamente qualificados; os meios de combate seriam eficazes e em número suficiente; os incendiários teriam penas efectivas tão dissuasoras que jamais teriam vontade de repetir o crime.
Mas o que se vê não é isto. Porque de quinze em quinze anos, o tempo que leva à sua regeneração, é preciso que arda mata. Seja de pinheiro, seja de eucalipto seja do raio que for. Arde tudo. Ora no sul, ora no centro, ora no norte ora por todo o lado ao mesmo tempo. Dependendo das “necessidades”.  Por isso deixa-se bombeiros parados durante horas. Foi assim em Pedrógão. Foi assim nos fogos de Outubro. Foi assim em Monchique.
Depois vem a palhaçada de encontrar os culpados. No ano passado andaram atrás dum raio num pinheiro; agora persegue-se os pobres postes da EDP. Tudo para desviar o olhar dos verdadeiros responsáveis: governo e lobbies. É o “vira o disco e toca o mesmo”.
A mim já  ninguém me vende mais teorias para boi dormir. É tudo tão claro que até ofende qualquer ser inteligente com capacidade de análise. Monchique foi apenas um pequeno foco que por ter sido literalmente ignorado, se transformou na maior área ardida da Europa neste verão. Que ceifou vidas de trabalho que se vão juntar às de Pedrógão que volvido um ano, muitos  continuam por ressarcir dos danos nem sabem quando o vão ser, se o vão ser e quanto.  Isto apesar dos generosos donativos que mobilizou uma nação inteira e que ninguém sabe para onde foram.  Noutro país, mas civilizado, esta corja criminosamente negligente da ANPC e políticos, já estaria toda a preencher o impresso para o desemprego.
Salvar pessoas foi o único plano de combate em Monchique para evitar a queda de um governo que está preso moralmente por fios. Portanto,  um “sucesso” inventado  só  para a manutenção da  geringonça no poder. Só não vê quem não quer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Quem não “Robles” não mama



Foi delicioso ver o BE apanhado na especulação imobiliária e alojamento local despejando inquilinos e recusando pagar as respectivas indemnizações; com um prédio comprado por 327 mil e posto à venda na Christie’s pelo valor de 5,7 milhões e escapar ao imposto Mortágua porque está avaliado nas finanças pelo preço da uva mijona no tempo do D. Afonso Batata; confirmar que são empresários capitalistas e especuladores imobiliários e que, vejam só, até recorrem a fundos da UE , eles que se dizem anti-europa! Digam lá, sinceramente, se isto não é extraordinário?
Apanhados literalmente a mamar no capitalismo, veio depois as desculpas esfarrapadas dignas dum programa humorístico ao estilo “Malucos do Riso”: “ai e tal porque quem é anti-capitalista não tem necessariamente de ser pobre” ou ” ai e tal porque Robles queria vender por 5,7 milhões mas não vendeu logo não há especulação” ou ” ai e tal porque estão a perseguir o BE por querer acabar com os interesses imobiliários e proteger o direito à habitação (ah! ah! ah!)” ou “ai e tal porque Ricardo Robles manteve com todos os seus inquilinos uma relação inteiramente correta, assegurando os direitos de todos (ah! ah! ah!)” ou – só mais esta porque são tantas – “ai e tal porque foi uma opção privada, forçada por constrangimentos familiares e no respeito pelas regras legais”. De chorar a rir!
Bom, mas isto não se fica por aqui. Analisando os factos mais de perto, percebemos que Robles conseguiu um empréstimo de 500 000€ na CGD com um rendimento declarado de 21.132,05€! Ou seja ficou a suportar uma prestação de 1260€ com um rendimento mensal de apenas 1761€ representando uma taxa de esforço de 72%. Uau!! Que milagre foi este? Isto nem com aval lá vai! E logo na CGD que como é sabido por quem geriu durante décadas empresas como é meu caso, é dos piores bancos a apoiar a economia quando se trata de pequenos e médios empresários. Mais: como obteve Robles autorização para mais um andar num prédio histórico e licenciamento em tempo recorde? Mãozinha do então Presidente António Costa e agora, Medina? E a informação privilegiada que terá recebido sobre a venda do prédio da Segurança Social? Catarina pelo seu lado foi aos fundos do FEDER (dinheirinho da UE, ah! valente!) no valor de 145 000€ para aplicar no Sabugal, em alojamento local, mas onde os clientes não conseguem ver o investimento lá feito de tão fraco e remediado que é, lembrando mais o recheio de uma loja de bens usados. Mais: soube-se que pagava aos dois únicos empregados 1,57/hora de acordo com os dados oficiais. Grande exploradora laboral que esta nos saiu, não?
Perguntam agora vocês e muito bem: mas há algo de errado em ser rico? Ter propriedades e empresas e lucrar com elas, desde que dentro da legalidade? Claro que não! Sejamos todos ambiciosos empreendedores e pró-activos que Portugal bem precisa pois de parasitas está ele cheio. O que não pode, está erradíssimo e é contra todos os princípios da ideologia que apregoam, é ser-se marxista capitalista. Isso é um ultraje. Porque de acordo com o que defendem, a propriedade privada só pode ser para habitação porque as rendas são exploração; as empresas têm de ser do Estado para impedir a exploração laboral; negócios próprios nem pensar porque gerem lucros e isso também é o resultado da exploração laboral. Só o Estado, que segundo eles deve concentrar em si todos os meios de produção, os pode ter para distribuir de acordo com as necessidades de cada um através de um salário igual para todos suprimindo assim qualquer desigualdade. Nesta ideologia só é permito ao Estado ser rico. O povo tem de ser todo igualmente remediado para não dizer pobre para que ninguém possa ter mais poder que o Estado. Ora, como podem estes bandalhos defender o que vem descrito no manifesto de Marx, impingindo-nos este tipo de sociedade disfuncional e depois, em privado, operarem como grandes capitalistas? Mas não há vergonha na cara?
Agora desmascarados duvido que Robles queira repetir o famoso orgulho manifestado em vídeo dos tais “11 meses seguintes ao 25 Abril com ocupações, nacionalizações, cooperativas de habitação e reforma agrária” pois não vá alguém entusiasmar-se com “tão nobre discurso” e ocupar as propriedades que possui. Bem, sinceramente se acontecesse era bem merecido.
Assim, o melhor seria admitirem de uma vez que a ideologia que defendem é “tão boa e gratificante” que nem eles a querem. Que defender o marxismo é impor o fracasso individual e colectivo porque limita as liberdades que eles não dispensam e assumirem sua “transexualidade política” à direita.
Ao menos assim, estarão de acordo com o que praticam. Fica a dica.

A bebedeira do líder da União Europeia



Foi uma vergonha monumental. Jean-Claude Juncker apareceu na Cimeira da Nato completamente embriagado! Cambaleando dum lado para o outro, a tropeçar nos próprios pés, várias vezes desequilibrou-se valendo-lhe a pronta ajuda dos que estavam por perto. Até o nosso querido Costa, essa “alma generosa” correu para o socorrer! Não fosse isso, teria tombado no chão sem qualquer hipótese de se levantar sozinho de tamanha carga de tinto que levava! Que miséria! É esta criatura o Presidente da União Europeia.
Enquanto todos tentavam ignorar o desastroso momento com algum embaraço, eis que o Primeiro Ministro de Portugal dá uma ajuda patética a Juncker justificando à imprensa internacional que, tudo aquilo que todos viram com os próprios olhos e que em jovens muitos conheceram os sintomas, era culpa de uma… ciática! Sim, a bebedeira agora tem outro nome. Ciática! Espectáculo!
Daqui se depreende duas coisas graves: que a UE é representada por um indivíduo com problemas sérios de alcoolismo mas continua, sabe-se lá porquê, em funções; e que o primeiro ministro de Portugal convive muito bem com as mentiras escandalosas que inventa por muito ridículas que sejam não mostrando qualquer constrangimento.
O primeiro, tem uma desculpa: é uma pessoa doente que precisa urgentemente de se tratar e por isso não é responsável pela sua conduta. Se há alguém responsável neste caso, são as pessoas que permitem que continue a ocupar o cargo.
Mas o segundo, o Costa, é um caso muito preocupante. Porque o que foi dito por ele, foi de forma consciente. Sabia que nada daquilo era verdadeiro. Mas ao invés de se remeter ao silêncio, respondendo aos jornalistas com um “não comento” como tantas vezes o fez por cá com assuntos a que tinha obrigação de responder, resolveu argumentar com uma mentira descarada que envergonha o país! Por aqui se vê um carácter peculiar de alguém que, mesmo consciente que está a fugir à verdade, fá-lo na mesma tratando a plateia como imbecis e com um à vontade escandaloso que é no mínimo revoltante. E é este indivíduo que lidera o governo português. Isto é mau de mais para ser verdade.
O que eu não entendo é como perante tamanha desgraça de líderes, a comunicação social portuguesa pegou com pinças no assunto como se a “ciática” do Juncker não fosse uma bebedeira de caixão à cova e a mentira escandalosa do Costa fosse aceitável! Pior: não deu qualquer importância ao facto. Claro, pois é sabido que é comum ter líderes com “ciática alcoólica”, certo?
Mas pior ainda foi ver certas pessoas, aquelas que se dizem muito correctas e justas, a defender com unhas e dentes o “velhinho” do Juncker por “sofrer de ciática” alegando que se não lhe podemos cheirar o bafo não podemos confirmar que estava bêbado. Ou seja, mesmo perante todas as evidências dum indivíduo com cara de pateta alegre, a tagarelar, a tropeçar na própria sombra e a cambalear com o peso da própria cabeça, enquanto os que seguiam ao seu lado disfarçavam o riso, estas almas em vez de ver o óbvio vêm um “problema de velhice” mesmo sabendo que a “água” que bebe nas reuniões é de gin. Bem das duas uma: ou são intelectualmente desonestas ou também elas sofrem de “ciática”.
Concluindo, isto só prova que mundo está perigoso porque os que detêm o poder não têm carácter e os que deveriam exigir dos políticos, desresponsabilizam-nos por muito reles que sejam.
A Humanidade só pode estar doente.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A catástrofe das 35 horas no SNS


Quando criaram a Geringonça e tomaram conta do poder, prometeram tudo e mais um par de botas. Em cima da mesa estavam todas as medidas de austeridade impostas pela Troika por via do desgoverno de Sócrates – e cuja culpa recaiu sobre Passos – que era preciso reverter, custasse o que custasse, só por populismo, sem qualquer responsabilidade. Com os cofres cheio de dinheiro deixado por Maria Luís Albuquerque, a tarefa não foi difícil. Enquanto havia para distribuir, andava tudo bem no “país das maravilhas socialistas”. O problema (o de sempre) foi quando passado um ano o dinheiro esgotou-se. Puf! Dissimuladamente, enquanto Costa continuava a pregar aos burros “boas novas”, Centeno pela calada, cativava. E cativava. E cativava. Tudo mais ou menos “controlado” (diga-se, escondido) até ao momento em que a aplicação das 35 horas dá a machadada final e implode o SNS. Já havia avisos que a catástrofe era iminente: um  aumento colossal da dívida do SNS; falta de equipamentos, medicamentos e materiais como compressas e fios de sutura; falta de enfermeiros; falta de médicos especialistas. Mas o pior estava para vir…
Não é preciso ter um QI sobrenatural para perceber que, para haver redução da carga horária de 40 para 35 horas, ou há gente a mais e estão todos a “lamber sabão” no trabalho – e aí até sobra pessoal, logo a redução não afecta os serviços representando uma poupança –  ou fazem mesmo falta e nesse caso, ao reduzir o horário laboral vai provocar necessidade de novas contratações urgentes e consequente aumento de despesa. Não há aqui milagres. Dizer-se que esta lei não aumenta a despesa é desonesto. Sobretudo quando falamos do SNS que ao contrário doutros serviços (há por aí muitas instituições públicas inúteis e cheias de gente), já estava carente de muitos profissionais já com as 40 horas semanais. Logo, reduzir sem compensar com contratações de mais funcionários era um  “assassinato” previsível ao SNS.
A catástrofe tinha de acontecer a qualquer minuto. Mesmo com a parca compensação das 2000 contratações, a entrada em vigor para o sector da saúde a 1 de Julho das 35 horas provocou um “tsunami” devastador que ainda não parou de fazer estragos sérios no ministério da saúde: o Centro Hospitalar de Vila Real vai encerrar 50 camas e o bloco cirúrgico oncológico; as grávidas do Hospital Alfredo da Costa são transferidas a meio do trabalho de parto; demissões no Centro Hospitalar Lisboa Central onde se exige plano de catástrofe; a maternidade do Alfredo da Costa que encerra 3 salas de parto; o fecho da unidade de cuidados coronários da Guarda; o Hospital S. João que  encerra 70 camas e alguns blocos operatórios; o Hospital de S. José sem urgência de cirurgia vascular; o Hospital de Lamego que vai fechar 6 camas nas especialidades de cirurgia e medicina. Ao todo já encerraram em todo o país mais de 240 camas em diversas unidades hospitalares. Onde estão os activistas dos cordões humanos frente à Maternidade Alfredo da Costa no tempo de Passos? Morreram? Imigraram?
Costa, ao “estilo Gaspar” sem Troika,  já veio dizer alto e bom som no Parlamento que não há dinheiro. Que é preciso estabelecer prioridades (é verdade! quem diria!). Deve ser por isso que  mandou prosseguir com as obras  no IP3, vai avançar com um financiamento a Moçambique no valor de 202 milhões de euros e atribuiu sem qualquer controlo 4 mil milhões em subsídios enquanto a ala pediátrica do S. João continua à espera dos 5 milhões prometidos e o SNS estoura por falta de contratações urgentes e obrigatórias de todo o tipo de pessoal.
Que diz entretanto Marcelo sobre o caos instalado na saúde? Que é preciso esperar para verOk. Foi exactamente o que vimos em Pedrógão. Esperamos e vimos a morte de centenas de cidadãos. Prevenção não é nosso forte e com um Presidente que ao invés de puxar as orelhas e estes “miúdos irresponsáveis” dá-lhes AINDA, depois de todos os falhanços vergonhosos, o benefício da dúvida a qualquer hora, estamos entregues à bicharada. Como se já não bastasse, ainda foi dizer que a dívida (sim, a dívida pública que não parou de subir desde a entrada da Geringonça) subiu mas vai baixar, qual astrólogo do bem aventurado milagre económico e financeiro que nunca acontece a não ser na imaginação dele!
Entre as “prioridades” de Costa e a “fé cega e surda” de Marcelo, venha o diabo e escolha!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Porque não vão buscar os venezuelanos?


E não é que nós, um país em pré-falência do Estado Social, que não tem condições mínimas para cuidar dos que estão cá dentro, solidariza-se e prontifica-se a receber milhares de migrantes da Turquia, Egipto e costa Africana onde não há guerra e sob o estatuto de refugiados? Esta semana a nossa bondade foi tanta que aceitamos receber a carga humana do Lifeline, um navio sob suspeita de tráfico humano e retido pelas autoridades, rejeitado e bem por Itália. Mas se é por mera questão humanitária porque não vão buscar os 500 000 luso-descendentes que estão em perigo na Venezuela?
A verdade que ninguém conta é que tudo se resume a dinheiro e poder. A crise humanitária na Venezuela só interessa aos EUA que, enquanto o nosso Primeiro Ministro e Presidente da República foram ver a bola à Rússia, os americanos foram pressionar Nicolás Maduro que está literalmente a matar seu povo. Aos olhos da UE e da ONU os venezuelanos bem que podem morrer de fome e violência que não lhes interessa nada. Interessa sim dar seguimento à agenda de Soros que não é mais do que aplicação do Plano Kalergi, que é paga a peso de ouro para colonizar a Europa com gente dependente e submissa a uma nova ordem mundial. Confuso? Acha que isto é uma teoria da conspiração?
Se nunca ouviu falar do Plano Kalergi, a culpa não é sua. É das escolas que não lhe ensinam toda a História. Com efeito, é com Richard Coudenhove Kalergi que nasce os princípios orientadores da União Europeia: o “projecto para a integração Europeia”. Este Plano Kalergi, que surgiu com a fundação em 1922 do Movimento Pan-Europeu em Viena, pretendia a criação de uma Nova Ordem Mundial tendo como base uma federação de Nações Europeias liderada pelos Estados Unidos. No seu livro “Praktischer Idealismus”, Kalergi indica que os residentes futuros não seriam pessoas do Antigo Continente mas sim um tipo de euro-asiáticos negroides fruto do cruzamento multi-cultural sem qualidade e facilmente controlável pela elite governante. Pelo caminho da concretização deste objectivo, a abolição do direito à autodeterminação e eliminação de nações recorrendo a grupos separatistas étnicos e imigração massiva, ou seja, os idiotas dos marxistas. Se ainda tem dúvidas pergunte-se porque existe o Prémio Europeu “Coudenhove-Kalergi” concedido a europeus, de 2 em 2 anos, que se destacaram na promoção deste plano. Entre os premiados podemos encontrar Angela Merkel e Herman Van Rompuy.
É com George Soros, um financeiro multimilionário ambicioso e fanático pelo poder que este plano foi entretanto retomado. Com uma agenda bem definida para a criação de um governo global, colocou sua Fundação a “Open Society” fundada em 1990 a financiar nas grandes sociedades capitalistas ocidentais, grupos que contrariam as posturas e valores tradicionais(partidos de esquerda, extrema-esquerda), apostando ainda nas organizações que julga capazes de empurrar a sociedade no caminho dessas mudanças(a ONU, ONG’s), sem pôr em causa o sistema capitalista que lhe permite poder e fortuna. Embora sua influência seja mundial na promoção do marxismo cultural que desestrutura as sociedades fragilizando e transformando-as num caos, é nos EUA que exerce maior influência onde possui laços estreitos com o partido Democrata.Esteve por trás das nomeações do governo de Clinton, deu um “empurrão” nas doações à campanha de Obama e foi o grande financiador de campanha de Hillary Clinton. Como reacção a esta agenda de globalismo, grupos nacionalistas começaram a nascer para travar este plano criminoso de substituição populacional. Na Macedónia o grupo SOS (Stop Operation Soros) quer travar as ONG’s financiadas pelo multimilionário de intervir na política do país. Na Hungria, o primeiro ministro atento a estas manobras está a impor legislação a fim de encerrar as actividades da Universidade Centro-Europeia fundada por Soros em Budapeste em 1991. Na Itália o Ministro do Interior denunciou e faz frente às manhosas ONG’s ao serviço desta agenda de massificação da migração de substituição na Europa. A propósito, sabia que Sanchez o idiota que assaltou o poder em Espanha acaba de reunir com Soros? Ah! pois é…
António Costa ávido de dinheiro da UE para tapar os buracos financeiros da sua má gestão, e a marimbar-se para a segurança do país, aderiu a esta agenda oferecendo-se para receber milhares de migrantes sem medir riscos, sem questionar o que vamos fazer com tantos rapazes jovens (sim, rapazes! não são famílias) que não fogem de guerra nenhuma mas vão ter regalias como se fossem refugiados, com casa, mesa e roupa lavada e que buscam na sua maioria um Estado Social que os sustente e não um trabalho. Um dos motivos apontados para esta entrada, dizem eles, é a baixa natalidade. Ora se assim é, não era mais seguro e barato criar aqui medidas de apoio familiar, melhorar as condições de vida e trabalho dos residentes ou até ajudar luso-descendentes criando condições atractivas em Portugal para que regressem e ao contrário destes migrantes, trazer mais valias económicas em vez de apenas despesa?
Era mais barato, sim senhor mas não enche os bolsos nem dá poder à classe política. Os venezuelanos, a braços com uma crise humanitária sem precedentes, não dão dinheiro por isso finge-se que não existem.
É exactamente este plano globalista de Soros que a actual presidência dos EUA quer combater e é também exactamente por isso que os democratas, financiados por este multimilionário criminoso, promovem o ódio contra esta administração que tentam a todo custo derrubar.
Se fosse mesmo uma questão humanitária os luso-venezuelanos não seriam esquecidos. Pense nisso.