segunda-feira, 26 de junho de 2017

CARO SR. PRESIDENTE, LEMBRA-SE DA MINHA CARTA?

Eu sei que a leu apesar da ausência total de resposta.  Embora a esperança de poder despertar em si algum sentimento que o fizesse reavaliar sua actuação, tive sempre consciência que o politicamente correcto poderia ter mais força. E teve. Infelizmente. Tudo continuou igual com elogios rasgados a uma governação cheia de falhas, perigosamente a roçar na irresponsabilidade. Lembra-se das minhas palavras sobre um défice que não passava de um embuste? Pois tem aqui, na tragédia de Pedrógão Grande a confirmação dos medos que lhe transmitia a aos quais lhe pedia ajuda. 

Uma governação que maquilha números com suspensão de pagamentos a fornecedores, cortes a torto e a direito na despesa pública, suspensão total de investimento público crucial em vários segmentos,  nunca deveria ter do nosso Presidente da República qualquer apoio senão o da responsabilização. Porque quem apoia cortes e suspensão de pagamentos cegos, assina sentenças de morte num povo indefeso. Hoje foi Pedrógão Grande com o maior e mais mortífero incêndio de que há memória. Amanhã será num hospital, numa escola, numa estrada, numa ponte, num edifício, num sismo, numa inundação, num transporte público. 

Depois, virão a público todos emocionados dizer que tudo foi feito. Que foi uma calamidade. Que foi imprevisível. Justificarão com tudo e com nada a inoperacionalidade de um Estado que serve apenas para tirar 70% do rendimento das famílias e que já tem em curso mais aumentos de impostos. Mas na hora de cumprir sua função, demite-se de todas as responsabilidades com o apoio incondicional do nosso Presidente. Como é possível em pleno século XXI, num país da Europa, ter gente no governo assim com seu aval?

Tinha declarado no ano passado que iria acompanhar durante o inverno tudo de perto para que nunca mais vivêssemos situação tão dramática como em 2016. Mas, esqueceu-se de nós. E à nossa sorte, ficamos sem ninguém para nos socorrer e proteger das malditas chamas. E mais de 200 pessoas sofreram as consequências. Não há agora nenhum afecto que reponha a vida como ela era para estas vítimas. Não há palavras nenhumas que façam regressar quem partiu de forma tão macabra. Não há abraço nenhum que apague da memória o que esta nossa gente viveu no meio do inferno. Não há solidariedade nenhuma que traga de novo o que se perdeu. E mesmo assim volvida uma semana não há um único responsável assumido por esta catástrofe! Acha isso normal?

Pois eu lhe digo, que por eles, pelos seus que sucumbiram, por nós, gritarei a minha revolta todos os dias. Transformarei a minha indignação em palavras de ordem. Levarei minha voz até onde for preciso, seja cá seja na UE para que ACABE de vez esta impunidade severa e vergonhosa de quem sucessivamente nos governa e não cumpre com seu dever para com a população. Quero ver REVERTIDOS todos os contratos ruinosos que servem clientelas em vez de prestar serviço às povoações.

Porque basta! Sr. Presidente, basta! Porque somos nós que estamos a morrer. Somos nós as vítimas. Mas também somos nós quem tem obrigação de por no lugar quem se demite das suas funções e não cumpre com seu dever de servir o cidadão que os elege.
E nós só descansaremos quando nossos direitos forem cumpridos. Integralmente. 





sexta-feira, 23 de junho de 2017

NÃO FOI POR ACASO!

Não há acasos quando as mesmas coisas se repetem sucessivamente durante décadas. Quando se investe majestosamente em equipamentos e meios e em vez melhoria nos resultados piora assustadoramente.  Só um estúpido acredita que isto tudo pode ser obra do acaso, do infortúnio. Desculpem-me, mas a verdade, pela nossa segurança, tem de ser denunciada: a inoperância é o objectivo.

Portugal pelas suas dimensões e características florestais, não precisa de Kamovs e de SIRESP. Estas necessidades inventadas pelos "amigos do Estado" abriram caminho à nossa sentença de morte: os Kamovs foram adquiridos para reaver dinheiro da ex-URSS. Equipamento russo, obsoleto e sem peças para fazer a manutenção. Estão avariados; o SIRESP não funciona em situação de catástrofe ou calamidade pública. Por isso FALHA SEMPRE que precisamos verdadeiramente dele. Mas em contrapartida, os contribuintes pagam como milionários estes negócios. 

Os Kamovs custaram na aquisição 42,1 milhões. O Estado celebrou um contrato onde se prevê um número mínimo de voo exagerados e em média quase o dobro, elevando o custo da manutenção. Assim, foi suportado pelo erário público em 2008, 2312 horas de voo mas só foram efectuadas 1269 com um diferencial de 5,4 milhões a mais. Até 2013 o Estado pagou sempre horas a mais sendo que em 7 anos voaram 9562 horas mas foram pagas 14 531. Mais 22 milhões em horas não voadas! Mas há mais: António Costa então ministro da Adm. Interna, assinou seis dias antes de sair do cargo, um memorando elaborado pelo gabinete de Rocha Andrade, permitindo o ajuste directo para aquisição de aluguer de meios aéreos porque tendo firmado contrato com faseamento de entrega dos Kamovs, sabia antecipadamente que não estariam operacionais no verão de 2007. Mesmo assim não lançou concurso normal em 2006, preferindo que se  invocasse mais tarde urgência, para justificar o ajuste directo. E assim foi. Os juízes do TdC arrasaram a actuação de Rocha Andrade subsecretário de Estado da Administração Interna  que ainda alterou e aligeirou o contrato com a Heliportugal numa altura em que a empresa já se encontrava em incumprimento com o Estado. Maravilha!

O SIRESP volta a pôr no palco das negociações Rocha Andrade, Costa e Lacerda. Claro! (estes estão em todas). De cinco empresas consultadas, estranhamente apenas uma se interessa pelo negócio (cof! cof! cof!). Esse consórcio é constituído pela SLN 33%, PT 30%, Motorola 15%, Esegur do Grupo Espírito Santo 12%, DataComp 10%. O processo de adjudicação começa em 2002 onde uma proposta é entregue. A adjudicação acontece estranhamente aprovada pelo governo de Santana Lopes 3 dias depois da eleições legislativas que deram vitória ao PS. António Costa anula não integralmente o concurso e faz nova adjudicação ao mesmo consórcio. Fecha o negócio por 485 milhões, menos 52,5 que o previsto. Esta "pequena" diferença viria a dar outra reviravolta. Costa acabava de eliminar custos com geradores para justificar poupança. Estão a ver? Geradores? Aqueles equipamentos que asseguram a continuidade sem energia eléctrica? Diogo Lacerda era advogado desta PPP assim como foi júri do concurso dos Kamovs, estão a ver o filme? O Ministério Público perante suspeitas do concurso estar viciado desde o início, abre investigação e depois um inquérito que caiu em saco roto. Um hábito muito português. De acordo com o artigo de Joaquim Sarmento, desde que foi assinado, este contrato já foi objecto de 3 renegociações. Se fosse o Estado a pagar seriam apenas 280 milhões mas para que se justificasse a entrega a privados foi revisto de modo a apresentar mais custos para o Estado aproximando os valores. Neste contrato o Estado não tem benefícios mas paga um encargo anual de 40 milhões. Não tem cláusulas de fiscalização nem de acompanhamento de instalação e equipamento. Contudo tem uma cláusula em que o valor a pagar pelo Estado só reduz se o equipamento falhar durante vários dias. Bem como outra, também estúpida de Alocação de Risco - Acts of Gods que se destina à salvaguarda de desastres naturais. Um contra-senso absurdo porque é precisamente para essas calamidades que se destina o SIRESP. Assim, iliba os privados de qualquer responsabilidade para a finalidade a que se destina. Bonito não é?

Mas isto não fica por aqui. Num testemunho que recebi por videoconferência tomei conhecimento através de um ex-bombeiro especialista que no cenário das operações, tudo se organiza e coaduna no sentido de haver uma inoperância inicial em situação de incêndios. Este operacional explica detalhadamente que propositadamente não se tomam medidas imediatas ao alarme. Enviam-se alguns bombeiros para o terreno com jipes e camiões cisternas com ordens dos comandos centrais para passear no teatro das operações de um lado para o outro até haver ordens para avançar. Um show-off para os média. Por isso, alguns populares vêem os bombeiros passar dizendo que estão a caminho de outros fogos, sem parar para as assistir. Depois, vem a ordem e esticam as mangueiras atirando água para o fogo que segundo este especialista ex-paraquedista, não só não apaga o fogo como contribui para o seu alastramento. Diz ainda que, é contraproducente uma descarga de água com esta carga térmica porque ela alimenta o fogo provocando um arrefecimento bruto no oxigénio e propaga-o. Todos sabemos que o fogo se alimenta de oxigénio, certo? E que o dióxido de carbono, o mata, certo? Explica que o fogo tem de ser combatido por dentro e não por fora. Que o efeito químico da água é perigoso e põe a vida do bombeiro em risco. Que os meios aéreos com água em vez de calda retardante, também representa perigo para os aviões e alimenta as chamas que se tornam mais violentas. Que o vento forte é reacção química desse incêndio sendo que o combate eficaz se faz em terra com corta-fogos logo no início do incêndio. E levanta uma questão pertinente: já reparam que o teatro de operações dos grandes incêndios é sempre perto de grandes cursos de água?

Mas, alguém começou a dizer que os corta-fogos eram perigosos. Que a calda retardante, também. Que os meios aéreos eram vitais. A FA dispendiosa e  dispensável. A ajuda dos espanhóis desnecessária. A narrativa perfeita para justificar os contratos ruinosos e mortíferos que comandam agora a segurança  das pessoas. Segundo este profissional, os comandos operacionais são liderados por gente que não sabe combater um fogo, nem nunca estiveram no terreno. Não fazem a mínima ideia de como organizar um combate caótico desta natureza. São gente de gabinete, alguns expert em desvios de verbas.

Foram 200 vítimas desta vez. D-U-Z-E-N-T-A-S! Porque ao contrário das outras vezes, um erro não calculado encurralou gente numa estrada. Não fosse isso, seria só mais uma contabilização aos prejuízos materiais. Entrega de verbas por áreas ardidas que quanto maiores mais recebem. Quis o destino que esta brincadeira com a segurança das pessoas acabasse aqui. 

E por elas, pelos seus que sucumbiram, por nós, chegou a hora de pôr um BASTA nisto! 
Não deixe morrer este assunto até que se REVERTA todos estes negócios da China. 
Porque hoje foi num incêndio e se amanhã houver um sismo? Pense nisso.

ONDE HÁ FOGO, HÁ GOVERNOS INCOMPETENTES

A história da árvore descoberta em 24h no meio de centenas de hectares de mata no calor da noite, como “única arguida” neste processo hediondo de mortes no incêndio de Pedrógão Grande, não convence ninguém. Como sempre, sempre acontece, nas governações socialistas A CULPA É SEMPRE de alguém ou alguma coisa MENOS de quem governa. Volvidos ano e meio, APENAS de governação, esta aliança de esquerdas consegue o maior feito jamais visto em Portugal num tão curto espaço de tempo: o mérito de ter conseguido as duas maiores tragédias em área ardida e mortes em incêndios.
A verdade é só uma, doa a quem doer: os incêndios em Portugal são da responsabilidade EXCLUSIVA dos governos. Somos o único país no Mundo que “abre” todos os anos a “época de incêndios” amplamente noticiados nos média como se de uma coisa banal e perfeitamente natural se tratasse! Apesar de termos um país pequeno com florestas pouco densas,  Protecção Civil, militares, bombeiros, Kamovs, legislação, estudos mais que suficientes sobre reordenamento de território e estarmos integrados na UE, ainda conseguimos o feito de em pleno século XXI termos povoações a morrer SOZINHAS no combate às chamas!! Valha-me Santa Eugénia!!!! Mas que raio de país de bananas é este? É claro que a responsabilidade não começa e acaba neste governo. Já somos fósforos queimados desde que Salazar foi à vida. Pois claro. Alguém se lembra porque não havia fogos nessa época? Claro que não convém lembrar… A República das Bananas esteve mais ocupada em fazer crescer as clientelas e lobbies a viver à conta do povo do que zelar por eles. Foram 43 anos a fazer crescer o Estado de forma criminosa para se servirem dele descaradamente e não para servir os cidadãos como é obrigação.  E o resultado está aqui bem à vista. A cada ano que passa as proporções do problema adensam-se. E morre cada vez mais gente. Porque dizem eles que não há dinheiro… Mas houve 18 milhões  para amigos plantarem eucaliptos!!
Mas, quando se está no poder, e não se faz nada para  impedir de todo estas tragédias, somos AINDA MAIS responsáveis que todos os anteriores. Porquê? Simplesmente porque se ignorou o passado recente. Simples. E quanto a ignorar e tomar medidas desastrosas, esta Geringonça de irresponsáveis entrou com Pedrógão Grande para o Guiness. Porque a  9 Junho 2016 a Ministra da Administração Interna reverteu a decisão do anterior Governo recusando concentrar na Força Aérea os meios aéreos do Estado para combate a incêndios e emergência médica.  Porque em 14 Agosto 2016 António Costa afirmou que as verbas para combate a incêndios seriam desviadas da Segurança Interna. Porque em 28 Agosto 2016 depois de ter sido conseguido 50 milhões da UE para a compra de aviões de combate aéreo, pelo anterior executivo, António Costa decidiu recusar esse dinheiro. Porque em Abril 2017 António Costa anunciou que os helicópteros Russos Kamov só voltariam a ser utilizados em 2018, devido aos elevados custos de manutenção. Porque a 18 Maio 2017 António Costa decreta que  bombeiros passarão a ir  de autocarro ou comboio para combater incêndios por razões de contenção de custos. Porque em 2017 para se obter o melhor défice do planeta fizeram-se cortes cegos e obscenos nos meios dos soldados da paz e suspendeu-se remunerações por falta de verbas.
E depois desculpabiliza-se a acção medíocre e irresponsável de todo um governo por via de uma trovoada seca. A sério? Então se assim foi, que respondam: como pode o raio que supostamente caiu numa árvore às 18h ter provocado um incêndio que começou às 15h com ausência total de trovoada segundo os populares? Como é possível não haver registo das horas e localizações das  descargas eléctricas desse dia no IPMA? Porque razão não se viu um único bombeiro a pé ou de carro, um único meio aéreo?  Onde estavam os 700 bombeiros que a Protecção Civil dizia ter disponibilizado e que ninguém viu? Porque razão as pessoas que tentaram fugir foram encaminhadas pela GNR a seguir para a “estrada da morte”? Porque razão às 5h com fogo por todo o lados da estrada, ela ainda não estava cortada? Porque razão só depois do fogo ter feito vítimas, foi notícia nos noticiários? Porque razão o Sr. Afectos não deu uma única palavra sobre responsabilidade do governo nesta acção? Com um fogo de 4 frentes activas porque demorou tanto o pedido de ajuda internacional?
Respondo eu, sem problemas: porque somos governados por bananas. Não há governo, há marionetas. Não há liderança, há ocupação de lugares de chefia para encher bolsos. Porque é nos momentos de crise que se vê a qualidade de quem governa na forma como acodem aos problemas e nas medidas implementadas para os resolver. E estes não resolvem nada, maquilham a realidade.
Podem guardar as romarias ao local da morte, lágrimas de crocodilo e discursos emotivos para os vossos gatos lá de casa. Quem viveu a tragédia, perdeu tudo inclusive familiares sabe bem que foi abandonado por um bando de políticos hipócritas que só aparece no fim das tragédias e antes das eleições. 
Tarde demais. Porque onde há fogo há sempre governos incompetentes culpados pela inacção. Quem paga impostos elevados como nós em Portugal devia ter um serviço público de excelência. Se não o tem é porque o desviam para outros fins. Ponto.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

A CÉSAR E COSTA O QUE É... DA NAÇÃO!

Carlos César é um chico-esperto que vive e põe a família a viver à custa de toda uma Nação. Pouco se importa do escrutínio do povo em relação à sua conduta. Ele é César e manda no "seu império". Quem não gosta põe na borda do prato e siga a festa. Porque ele não está na política para servir ninguém a não ser a ele próprio.  Já sabemos que a vida política é curta e tem de ser rápido a fazer investimento no futuro. Por isso não há tempo a perder. Meter todos os familiares possíveis a depender do Estado é urgente antes que esta porcaria toda estoure! E se estourar como aconteceu com Sócrates, pela terceira vez, sempre nas mãos do PS,  haverá sempre nabos na governação seguinte a compor o mal e não faltarão contribuintes obedientes e submissos a pagar com seu orçamento doméstico, a factura desta irresponsabilidade criminosa. 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

MEUS SENHORES, EXPLIQUEM ISTO!



Antes que os intolerantes às opiniões divergentes (assentes em factos) comecem a vomitar slogans de ódio, começo por dizer que fui uma apoiante acérrima dos refugiados. Quando se iniciou a tragédia, ao ver milhares de mortes no mediterrâneo com gente a fugir de uma guerra, estremeci. Escrevi muito sobre o assunto e achava que quem se opunha era radical e racista. Sim, eu pensei mesmo isso. Isto porque não compreendia de todo como podiam estar contra as ajudas a quem lutava pela sobrevivência. Até que, com o passar do tempo, sempre atenta a tudo, comecei a ver coisas estranhas às quais parecia não haver resposta. E é precisamente quando vou à procura dessas respostas, que a verdade começa a surgir… 
Sei que há gente muito boa entre os  muçulmanos. Como empresária, já empreguei muitos. Eram muito educados, muito trabalhadores, muito cumpridores. Tanto que, quando me pediram dispensa para o Ramadão, não hesitei em dizer-lhes “sim!” . Já os sérvios, com quem tinha problemas constantes por faltarem ao serviço, cheguei a sentir medo quando os ameaçava com despedimento por não cumprirem seus deveres. Jamais esquecerei o olhar aterrorizador que um deles me deitou. Além destes, tive brasileiros e africanos com quem me divertia imenso. Há de tudo em todo o lado e não devemos generalizar, mas… há um problema que subsiste num deles: a religião.
Sabemos que na Bíblia há de facto passagens violentas sob forma de parábolas, lendas, histórias e narrativas, que a Inquisição matou cerca de 3 mil de pessoas, mas houve ao longo dos séculos uma evolução na sua doutrina, adaptada aos tempos. Sim, há muito ainda por fazer, mas muito também já foi feito. A religião católica HOJE, não mata. Já no Islão, fala-se no imperativo. Dá-se ordens. E que ordens são essas? “[8.39] “GUERREIEM [contra os infiéis] ATÉ que não haja mais incredulidade, e até PREVALECER TOTALMENTE A RELIGIÃO DE ALÁ…” [8.57] “Se entrardes em GUERRA COM OS INFIÉIS, INFUNDA TERROR nos que estiverem por trás deles, PARA QUE SE LEMBREM DISSO depois.” Aqui estão os números: mais de 669 milhões.
O Islão, levado à letra, mata. Indiscutivelmente. Mas o maldito politicamente correcto que disfarça os interesses financeiros dos líderes das nações, faz ainda mais mortes. Porque na verdade, estes irresponsáveis, para disfarçar sua sede de dinheiro, alimenta a ideia de que quem se opõe a esta religião é xenófobo. Uma teoria aliás muito útil para não fechar a torneira aos milhões dos países árabes, que entram para armamento, para clubes de futebol, para comprar dívida pública, para receber refugiados. Dinheirinho bom que no percurso, parte dele se engana no destino final e vai parar aos bolsos de alguns… políticos.
Se assim não fosse, expliquem-me porque toleram no Ocidente, uma religião que impõe a Sharia e em consequência, autoriza o casamento com crianças, a morte a gays, aprova violência doméstica a mulheres. Porque toleram uma religião que faz desaparecer cristãos e judeus. Onde estão os manifestantes europeus multiculturais a condenarem isto?
Expliquem-me Sr. Presidente Marcelo, Sr. Sheik Munir, Sr. Guterres, porque a MAIORIA dos refugiados não são sírios, não são mulheres, crianças e velhos. Porque não fizeram acordo com Arábia Saudita, país próspero e da mesma cultura, para os acolher no seu território. Porque mesmo os que chegam a Portugal fogem sem deixar rasto para a Alemanha, Inglaterra, Noroega ou França se quando fogem da guerra  QUALQUER país é um balsamo. Expliquem porque algumas mesquitas não são abertas a não-muçulmanos como nossas igrejas. Porque APENAS há radicais no Islão.  Porque 77% dos ditos moderados são a favor da Sharia que promove leis medievais violentas. Porque não adaptam a doutrina aos tempos modernos. Porque aceitam uma religião que abomina os valores ocidentais. Porque os ditos moderados não se manifestam efusivamente, FEROZMENTE contra esta minoria radical, juntando-se ao Ocidente no combate e condenação destes terroristas islâmicos. Porque continuam a vitimizar-se apelando à tolerância sabendo que o Mundo inteiro lhes abriu as portas indiscriminadamente e por isso são hoje reféns dessa religião onde ela se impôs.
Enquanto espero pela vossa resposta, oiço Imãs corajosos sem medo de dizerem a verdade. Vejo oradores em mesquitas a elucidar sobre a realidade do Islão. Porque sei que a vossa resposta não virá. Assobiarão para o lado que mais vos convém à espera do próximo ataque desta religião da paz e amor, enquanto hipocritamente  o Mundo ocidental sucumbe.
Porque sei que mesmo que o queiram, jamais saberão explicar-me isto.

CANDIDATURA A VAGA DE SOCIALISTA



Venho por este meio candidatar-me a uma eventual vaga a socialista para a qual acredito ter o perfil ideal.  

Desde criança  que sigo essa ideologia com rigor. Nunca me preocupei em saber de onde vinha o dinheiro. Limitei-me, até aos meus 30 anos,  a gastar como me dava na gana e a pedir sempre mais quando me faltava. Por razões que nunca questionei, nunca faltou água quente, nem luz,  nem comida ou outras "cenas" que eu exigia aos meus pais apesar de nunca ter contribuído para elas. O dinheiro também nunca faltou no multibanco porque eu sempre lutei pelos meus direitos lembrando meus pais das suas obrigações.
Decidi viver sozinho para pôr fim a uma ditadura  parental que me obrigava aos 30 anos a cumprir com deveres. Foi quando aprendi a pedir emprestado para as minhas "cenas" que depois me esquecia de pagar. Tive de negociar vários empréstimos em simultâneo para fazer face às minhas necessidades. Endividei-me brutalmente. Depois pedi insolvência. Consegui uns empregos pontuais mas como eram muito cansativos pois tinha de cumprir horários e tarefas por um salário, acabei com essa exploração capitalista e passei a viver de subsídios.

Não tenho qualquer experiência profissional por isso não sei fazer "ponta de um corno" o que penso ser uma mais valia pois assim não sofri qualquer contaminação neoliberal na ideologia que defendo: o socialismo. Além disso não tenho qualquer curso concluído apesar de ter frequentado vários.

Tenho excelente aptidão para mentir transformando qualquer narrativa numa verdade inquestionável. Sei vender pedras da calçada por preciosas sem problemas. Sou  ainda excelente a gastar dinheiro sem preocupações não tendo até à data feito uma única poupança nestes 45 anos de vida. Esta é a minha especialidade. Além disso sei falir em pouco tempo qualquer finança que me coloque nas mãos. Eu mesmo sou um falido. Nunca me preocupei com o futuro pois ele sempre está longe e o que conta é de facto o dia de hoje pois amanhã podemos já estar a "fazer tijolo".  Não gosto de planeamento nem de visão a longo prazo. Isso é uma treta. Temos de nos preocupar connosco porque quem vem a seguir é que tem obrigação de o fazer. Até porque a responsabilidade não é de quem governa mas sim dos outros. 

Sou defensor de justiça social por isso nunca admiti que meus amigos tivessem mais do que eu mesmo trabalhando para isso. Também nunca deixei que alguém pudesse ter seja lá o que for sem repartir pelo próximo. Porque se todos não podem ter por igual, ninguém pode ter coisa nenhuma. Defendo a expropriação do Estado para distribuir pelo todo em nome da justiça e igualdade. 

Também sou muito crítico de tudo e mais alguma coisa pois entendo que tudo deve ser questionado e posto em causa sem ter para isso de construir algo. Isso é para quem não sabe fazer mais nada na vida. 

Nos meus tempos livres faço piercings e tatuagens. Já pareço um tapete persa por isso, sou valiosíssimo, não sei se estão a ver, a qualidade da minha pessoa. Falta de humildade é coisa que me assiste e já agora, caso me aceitem, não se esqueçam que mereço medalhas pela minha fidelidade à ideologia que vos representa. Garanto que melhor socialista não encontrarão. Até já fui sondado para liderar os EUA mas não aceitei por achar que faço falta ao meu país.

Tenho alguns hobbies como fumar cigarro electrónico, polir as cadeiras da esplanada com o rabo sentado a tomar um drink mas raramente me apetece praticá-los porque me cansam muito. Prefiro praticar  reiki no "vale dos lençois" lá de casa dormindo horas a fio num momento Zen imperdível.  Sou imbatível nisso. 

Espero vir a ser contratado nas muitas vagas que vão ainda criar de Boys na função pública até ao final do vosso mandato que espero ser muito longo para poder abrir muitas vagas. O desemprego graças a vós com estas contratações que em ano e meio já ultrapassaram o milhar, baixou, e isso é bom. 

Na expectativa do vosso futuro contacto.

Subscrevo-me.

Um Candidato Socialista