E pronto! Como se não bastasse a estupidez dos cartazes de Jesus que tinha dois pais; o episódio caricato da mudança do cartão de cidadão; o referendo à UE e chamar ao voluntariado, uma treta, eis que Catarina surge com todo o seu esplendor cognitivo, do alto dos seus 1,50 m, a exigir a extinção dos Comandos. Sim porque, não importa averiguar o que correu mal e corrigir procedimentos. O mal, segundo esta ilustre deputada, corta-se pela raíz. Curioso… Na Coreia do Norte também é assim...
Os Comandos são uma força de elite de inegável valor. A eles devemos a liberdade que temos hoje, ao defenderem-nos de uma ditadura comunista em 1975. Preparados para enfrentar uma guerra real, são gente que dá a vida por uma Nação. Autênticas máquinas humanas que enfrentam o inimaginável para proteger os povos, até ao limite. É sabido que não é para qualquer um. É sabido da exigência física que é preciso. Mas tal como em tantas modalidades desportivas, ou profissões, só ficam os melhores. Quantos já não morreram em provas de atletismo ou mesmo em pleno campo de futebol? Quantas vezes o corpo entra em falência sem que se suspeite de nada. É mesmo assim. O nosso corpo é imprevisível. Vamos por isso extinguir o atletismo? Suspender o futebol? Ou vamos simplesmente averiguar o que correu mal? Nesta perspectiva, a extinção do BE pela tragédia que matou muitos inocentes, às mãos dos reaccionários da esquerda radical, seria uma opção sensata. Digo eu…
É preciso respeitar quem luta em missões que muitos, depois, carregam até ao fim das suas vidas, quando voltam amputados, com stress pós traumático, ou simplesmente morrem… por nós. A quem devemos a Nação que temos. Tenho alguém em casa que foi Ranger. Que esteve em missão na Bósnia e pelo Mundo e ainda hoje, a dormir, planeia com os camaradas estratégias de combate, dá saltos para atacar o inimigo. Não suporta gemidos de nenhuma natureza. Não consegue simplesmente falar sobre o que viveu. É o trauma de quem viu morrer. Guarda com orgulho a boina e os diplomas porque sabe o que foi preciso para lá chegar.
Quando Catarina se pronuncia sobre no fim deste corpo de elite, põe a nu seu radicalismo, próprio de um ditador sem escrúpulos, que parte para a eliminação sempre que algo não lhe agrada. Que não olha a meios para atingir os fins. Mas é também a personificação da ignorância ao pensar que estas forças são dispensáveis num mundo cada vez mais perigoso, onde faz sentido tê-los do nosso lado. Estes e todos os outros militares.
Resta acreditar que a sensatez do nosso Presidente da República prevaleça sobre as vozes dos loucos para continuarmos orgulhosamente a ouvir, destes guardiões da Pátria, “Mama Sumae” !
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