segunda-feira, 2 de abril de 2018

Não é Ódio a Passos Coelho e Nádia Piazza. É Medo.


Todos aqueles que vomitaram um aparente ódio visceral a Passos Coelho, desde a esquerda radical à moderada, passando pelo próprio PSD e seus militantes mumificados de estimação, todos sem excepção estiveram na verdade estes anos todos em luta contra si mesmos. O “puto que vinha das jotas” chegava a líder e ainda por cima estava a ser bem sucedido na megalómana tarefa de retirar o país do pântano socialista (outra vez) em que o magnífico e agora “académico” Sócrates nos tinha mergulhado. País esse que – vou lembrar de novo – não tinha dinheiro senão para mais um mês de pagamentos de salários e pensões. O desejo de falhanço era o sonho das suas vidas mas, azar do caneco, o “puto jotinha”, em 4 anos, não só nos tirou da bancarrota como pôs o país a crescer com a recuperação da confiança internacional. E ainda venceu com maioria quase absoluta as eleições de 2015! O ódio emanado não passava assim de admiração secreta por uma conquista que gostavam que fosse deles. Mas não foi.
Para cegar aqueles que viam esse sucesso e confundir aqueles que sozinhos nunca conseguem ver nada, atiraram toneladas de areia aos olhos criticando e distorcendo coisas tão óbvias como uma redução da dívida, do défice, do desemprego, aumento de exportações, aumento de investimento, crescimento económico, sem ser à boleia doutros mas sim, por coragem de aplicar medidas (pecou por serem insuficientes) que deram o impulso necessário para fazer emergir o país.
Ora, como é sabido, esse sucesso personalizado e eternizado em Passos Coelho – que foi enaltecido por Tsipras – não pode de forma alguma ser ensinado nas Universidades onde vegetam os “intelectuioides” parasitários defensores de regimes igualmente parasitários que vivem da exploração e escravidão dos seus povos. Ensinar os jovens a serem bem sucedidos e evitar bancarrotas nas suas vidas pessoais e profissionais é torná-los a si e seus países, independentes. E isso é o que menos interessa aos marxistas.
Daí o tsunami à volta da contratação de Passos na Universidade. Não é ódio, é medo. Medo de perderem o controlo sobre as ideologias que professam. Medo de ver os jovens  a serem autónomos e dispensarem o Estado para serem bem sucedidos. O medo de perderem o poder que lhes foi dado pelas universidades de lavarem cerebralmente os indefesos garotos que serão o futuro de amanhã.
No entanto, já não é celeuma nenhum ter o brilhante Sócrates da bancarrota – que nos hipotecou a todos até 2035 com dívidas colossais por desvios de dinheiro e  contratos ruinosos – a mandar umas baboseiras dia 21 de Março na FEVC sobre”O Projecto Europeu depois da Crise Económica” (Ah! Ah! Ah! Só pode ser piada). Mas recuemos. Mário Soares foi professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (1996-1998) e da Universidade Lusófona (2001-2002) com a particularidade de ter sido o pai de duas bancarrotas. Será que é esse o requisito para poder ser professor catedrático neste país ou fazer uma conferência? Parece que sim.
Por outro lado temos a Nádia Piazza, a quem os cães de fila rosnaram assim que souberam que ela não iria ficar num canto da casa a chorar as perdas irreparáveis dos fogos criminosos do verão passado mas sim, arregaçar as mangas para mudar o que efectivamente não funciona neste país,  participando de um projecto político. Ódio a esta senhora? Não. Medo. Muito medo. Porque tal como Passos Coelho, ela personifica também o crasso falhanço dos governantes socialistas mas desta vez não na economia mas sim na protecção e segurança. Trata por “tu” a maldita inércia que lhe ceifou entes queridos. Perigosíssima, assim, aos olhos daqueles que nos querem vender um país maravilhoso ao som de uma ideologia  que nos empobrece e  mata. Literalmente.
O Medo, porque é disso que se trata realmente entendo-o perfeitamente e no lugar deles, até as pernas me iriam tremer porque na verdade o Mundo está em viragem e só um cego não vê que caminha lentamente para o fim do socialismo que vence cada vez menos eleições.

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