segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Mudam as Moscas Mas a Porcaria é a Mesma

Com o terramoto que rebentou a escala de Ritcher provocado pela Raríssima, começaram a rolar cabeças no governo. Pois é. Parece que além do uso indevido de dinheiros públicos, a política e interesses privados andavam a dormir juntos e pagos com donativos particulares e subsídios do Estado. Gravíssimo sem dúvida mas pergunto-me se não tivesse sido descoberto esta promiscuidade com fotos, o desfecho seria o mesmo.
Porque já todos conhecemos o modus operandi desta gente: assim que estala um escândalo, seja na CGD com favorecimento a futuros administradores, seja em Tancos com furtos mistério, seja na ANPC com a ALTA mortandade nos fogos por falta de assistência, seja na Galp uma empresa de litígio com o Estado a pagar viagens ao fisco, com a legionella no hospital público e tantos outros casos, imediatamente assobia-se para o lado fingindo que não se passa nada! Demissões é coisa que não assiste este governo que se comporta como uma divindade eleita por Deus que não deve qualquer prestação de contas senão a Ele. Estilo Nicolás Maduro, estão a ver? Julgam-se acima de qualquer um, sobretudo do cidadão, a quem respondem com indiferença quando lhes é pedido explicações.
Mas, se o caso for mesmo cabeludo – isto é – tremendamente escandaloso, lá vem uma substituiçãozita. Por alguém com méritos, competência e experiência comprovados? Não. Por alguém da FAMÍLIA. Ao jeito da “Cosa Nostra Siciliana”, vai-se buscar gente da “confiança” destes governantes que possam dar “continuidade” ao “trabalho” já desenvolvido pelos anteriores.
Por isso com a saída do Secretário de Estado Manuel Delgado foram buscar a esposa de Zorrinho que no dia da tomada de posse parecia uma miúda de 10 anos a receber a sua primeira barbie. A opção por esta “ilustre” figura de certeza que teve por base um “trabalho” muito apreciado pelo PS durante a sua Presidência do Conselho Directivo da Administração na ARS do Alentejo onde  foram adquiridos produtos a preços exóticos como 14 módulos de  3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga por a módica quantia de  375,6 mil euros. Ainda um armário persiana, duas mesas de computador, três cadeiras com rodízios, braços e costas altas por 97 560 euros. Mas não se fica por aqui. A registar ainda  reparações de duas fotocopiadoras por 45,1 mil euros . Obviamente que por este manifesto “bom trabalho de gestão” era a raposa ideal para tomar conta do galinheiro de Delgado como Secretária de Estado da Saúde. Tudo em família claro.
Eduardo Cabrita aquele que pôs os policias na rua porque incomodavam os cães da sua propriedade que eles vigiavam, foi também uma substituição magnífica para Ministro da Administração interna depois do puxão de orelhas – que forçou a saída de Constança –  do nosso presidente da República ao escândalo de Pedrógão e fogos de 15 Outubro.  Além de ser amigo do peito de Costa e esposo da Ministra do Mar (muito importante no currículo)  desempenha um trabalho notável a dormir. Louvor lhe seja feito porque esta habilidade é um “super poder” que não é para qualquer um. Além disto tem grande mestria em roubo de microfone  onde lhe vimos a arrogância autoritária que só um grande amigo e braço direito do Costa o podia ser.
Ao estilo das máfias em que Costa é o “Padrinho”, esta governação assenta toda ela em laços de consanguinidade e amizade exactamente como nos regimes comunistas/socialistas da Venezuela, da Coreia do Norte e Cuba que transita de pais para filhos, de irmã os para irmãos, de marido para esposa, de amigo de infância para amigo do peito, para se protegerem uns aos outros. Tudo perfeitamente legal porque ao contrário de Françanão se legisla para acabar com esta promiscuidade de laços afectivos e familiares na gestão do país.  Uma GRANDE  FAMÍLIA sustentada por nós contribuintes onde a única garantia que nos é dada por eles é ter mais e mais impostos TODOS OS ANOS para os sustentar a troco de  quase NADA. Porque NADA fazem senão orientar a vidinha desta… família e com o que sobra atirar uns trocos ao chão às clientelas para lhes assegurar votos.
Por isso, somos os Nórdicos do SUL do Século XXI ( e não Nórdicos de Século XXI como afirmou o PR) ou seja um produto adulterado do original.
Porque se fossemos efectivamente dos nórdicos, as “moscas” não seriam substituídas. Seriam extintas.

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