segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

CARTA DE UMA CIDADÃ REVOLTADA

Caro Rui Vilar,
Depois de tomar conhecimento que recorreu da decisão do Tribunal para a obrigação de entrega dos documentos da CGD, solicitados pela Comissão de Inquérito Parlamentar, permita-me estas palavras:
Caso não lhe tenham dito ainda, o Sr. não é "o Dono Disto Tudo". Nem este país é a Venezuela. Aqui vivemos em democracia. O cargo que vai ocupar é de um Banco PÚBLICO, ou seja, suportado por todos os contribuintes deste país. O mesmo que dizer, NÓS. E se somos nós que o pagamos, somos "accionistas maioritários". Temos por isso, uma palavra a dizer.
Não pode jamais exercer esse cargo, sem transparência porque nos deve explicações detalhadas sobre o destino dos 5 mil milhões em impostos, saídos do orçamento doméstico de cada português, e que vão ser enterrados para cobrir imparidades. Tem OBRIGAÇÃO de apresentar os responsáveis por essas imparidades e agir em conformidade com a lei para esses casos. Ou seja, pôr essa gente toda a pagar o que deve ou constituí-los arguidos.
O dossier CGD, bem sabe, é criminoso e nenhum dirigente se pode opor ao apuramento da verdade. Negar documentos à CIP é grave e tem de ser levado até às ultimas consequências. Caso não o faça, estará a violar um direito dos cidadãos à informação e denunciará "tiques autoritários" que em nada abonam o partido que representa.
Espero sinceramente que reconsidere, em nome da nossa DEMOCRACIA, da decisão tomada.
Cumprimentos.
Uma cidadã revoltada.

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