segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Bush, Clinton, Obama, Hillary e Trump

Eu não gosto de muros como aquele que Clinton construiu na fronteira com o México e  que agora Trump promete concluir os kms que faltam. Nem do discurso de Clinton em 1995 e Obama em 2011 que Trump resolveu copiar para justificar a necessidade de expulsar e impedir a imigração ilegal. Nem  de restrições à migração de pessoas, nem da lista de países a banir, criada por Obama, e que agora Trump resolveu tirar da gaveta. Mas entendo a emergência das medidas:  proteger. Não é esse o dever do Estado? Desde quando a segurança é uma questão política de esquerda e ou direita? Porque razão são boas se praticadas por uns, odiosas se forem praticados por outros?
Detesto ver a hipocrisia em que vivemos. No faz de conta que não sabemos que o “hoje”é consequência do “ontem”. Que o terror foi criado, fomentado e amplamente alimentado por Bush, Cameron, Hollande e Obama sem oposição. Sem indignação. Sem revolta. De quem foi ideia de bombardear Iraque sob 1 pretexto falso de armamento de destruição massiva nuclear? De quem foi a ideia de armar e preparar os rebeldes guerrilheiros? De quem foi a culpa de vender armas ao governo da Arábia Saudita, principal financiador assumido do EI em troco de fundos para Fundação? Quem insistiu em combater com bombas o EI que cairam indiscriminadamente sobre civis? Quem dizimou a Síria provocando o êxodo? Quem? Desde 2001, o ano do colapso da Torres Gemeas que combatem estes doidos e querem que acreditemos que 1 grupo de ratos do esgoto, ao fim de 15 anos,  não consegue ser banido  por 3 grandes potências mundiais?  Poupem-me.
Odeio ver a comunicação social a ajudar os políticos dos “sorrisos e afectos”, do politicamente correcto a fingirem que desconhecem os mails de Hillary   para se  perpetuar o negócio bilionário da indústria bélica. A mesma que silenciou nossa gente em Camarate. Fingir que não se sabe que é o dinheiro sujo de sangue que alimenta este horror sem fim. O mesmo dinheiro que paga aos governos para aceitarem refugiados dos países que bombardeiam… Mas que nós por cá queremos selecionar à Grécia. Porque somos bons a exigir aos outros mas somos exclusivos quando nos interessa. Tudo no silêncio da hipocrisia porque fingir é que importa. E nós fingimos que nos importamos. Por dinheiro… por políticas… por medo de perder votos…
Revolta-me que se feche os olhos aos problemas dos países receptores que amavelmente receberam milhares de gentes e hoje estão a perder sua identidade cultural pela atitude invasora dos migrantes muçulmanos, que ninguém pode contestar por medo de ser apontado como xenófobo. Que alguns já morreram assassinados por alertar contra este fenómeno. Que por ser politicamente incorreto se arrasta por receio de admitirem que falharam. Mas que entretanto escondem ou fingem que nada se passa. Pela sobrevivência política. Mais nada. E os judeus que nunca mataram ninguém, mas que continuam a ser perseguidos na França, Itália, Bélgica, Alemanha, Espanha. Quem se importa com eles como o fazem com os islâmicos?
E depois tudo se surpreende com as vitórias dos “trumps” e das “Marines Le Pen” como reacção ao medo. Medo que TODOS ignoram menos quem vive com ele à porta. Menos quem já conhece a islamização do seu bairro controlado pelo imã de acordo com a Sharia entretanto autorizada…  Onde estiveram os governos de todos esses países quando o medo tomou conta das populações? Que fizeram para repor a segurança dessa gente? Nada. Absolutamente nada. E agora há quem chame de energúmenos aos que por medo  votam em quem lhes promete segurança.
Assistiremos à morte lenta da UE se a cegueira continuar. Se não houver uma coragem para adoptar uma atitude “trumpista” em segurança por parte daqueles que comandam a Europa. Porque não há mal nenhum em reconhecer que erramos e de imediato corrigir. O mal está em ignorar, em negar pensando que irão conseguir que 1 utopia resulte onde em nenhum  lugar  vingou.
Isso sim, será o princípio do fim da Europa e do Mundo tal como o conhecemos. Não por causa de Trump nem de Le Pen mas apenas pela nossa inação da cegueira hipócrita do politicamente correcto.
É essa a verdadeira ameaça  deste século.

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